Robert Fico foi alvo de uma tentativa de assassínio e ainda corre perigo de vida. O ataque contra o primeiro-ministro eslovaco, um populista com três décadas de carreira, teve aparentemente motivações políticas. No episódio extra do podcast O Mundo a Seus Pés tentamos enquadrar o que aconteceu neste pequeno país da Europa Central com a ajuda de Daniel Pinéu, especialista em Relações Internacionais, professor e investigador na Universidade de Amesterdão.

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A América Latina “foi a única região do mundo que a presidente da Comissão não referiu nos (seus) dois primeiros discursos sobre o estado da União”, diz a eurodeputada Maria Manuel Leitão Marques, convidada deste episódio do podcast O Mundo a Seus Pés, onde fazemos um balanço das relações entre o Parlamento Europeu e esta região onde 220 milhões de pessoas vivem na pobreza, e que “é, provavelmente, a zona com quem a Europa tem mais afinidades culturais e não só”.

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Neste episódio de O Mundo a Seus Pés, falámos com Susana Frexes, correspondente da SIC e do Expresso em Bruxelas que acompanha a política europeia e tem escrito sobre o novo pacto para as migrações e as discussões que ele tem gerado, e Hélder Gomes, jornalista da secção de Internacional do Expresso, que acompanha também temas europeus e recentemente conduziu uma entrevista com o académico Hein de Haas que desmonta alguns dos mitos acerca do tema de que hoje trata o nosso podcast.

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Num episódio que sai mais cedo para assinalar os 50 anos da Revolução dos Cravos, conversamos com a pedagoga Maria Emília Brederode dos Santos, que recebeu a notícia do 25 de Abril em Genebra. Vivia ali com o marido, o político José Medeiros Ferreira, que estava exilado.

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O conflito no Médio Oriente e a guerra na Ucrânia afastaram dos radares mediáticos um conflito que já leva mais de um ano. Isto apesar de ser “uma tragédia humanitária” e estar a provocar a pior vaga de deslocações e uma das piores crises de fome do planeta. Por ocasião do primeiro aniversário do conflito, assinalado há uma semana, o secretário-geral da ONU sublinhou que, por mais preocupantes que sejam os desenvolvimentos no Médio Oriente, “outras emergências dramáticas de vida ou morte estão a ser empurradas para a sombra”. Para António Guterres, “o mundo está a esquecer-se do povo do Sudão”. Alexandra Magnólia Dias, professora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais, alerta que “as iniciativas para a mediação para a paz têm estado congeladas e reféns das lideranças militares”.

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O peso da política regional na Índia tem garantido que o sistema se mantém democrático, mas ao nível central não faltam críticas. O primeiro-ministro, Narendra Modi, que deve vencer de novo é acusado de silenciar a oposição e os jornais, de desprezar as minorias muçulmanas e querer recuperar as glórias do passado esquecendo alguns dos maiores problemas do futuro. Quase mil milhões de pessoas estão inscritas para votar e 48% são mulheres

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O 25 de Abril de 1974 abriu novos caminhos à diplomacia, mas “a relação transatlântica [portuguesa] sobreviveu da ditadura para a democracia”, diz o embaixador Francisco Seixas da Costa. O nosso convidado neste episódio do podcast O Mundo A Seus Pés ingressou na carreira diplomática um ano depois da revolução dos cravos, diz que os retornados são um exemplo de integração no Portugal democrático, e lembra que “a política externa é independente dos ciclos políticos”.

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Há 60 anos, o presidente brasileiro João Goulart era destituído por um golpe militar, que instaurou uma ditadura que só terminaria 21 anos depois. Renato Lessa, professor de Filosofia na Universidade Católica do Rio de Janeiro e professor visitante do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa conversa com a jornalista Manuela Goucha Soares, num episódio moderado pelo editor de Internacional Pedro Cordeiro.

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Após um 2023 de relativa acalmia, Cabo Delgado voltou a ser palco de ataques terroristas de grande envergadura. O Daesh, o autoproclamado Estado Islâmico, reivindicou a autoria de vários desses ataques na província localizada no nordeste de Moçambique.

Maria Fonseca, professora e ativista de direitos humanos, que nos fala do distrito de Namuno, em Cabo Delgado, e Jessemusse Cacinda, investigador no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, são os convidados desta edição.

Este episódio foi conduzido pelo jornalista Hélder Gomes e contou com a sonoplastia de Tomás Delfim e Salomé Rita.

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Gravado um dia depois do mortífero ataque terrorista à sala de espetáculos Crocus City Hall em Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo, a 23 de março de 2024, este episódio extra tenta ajudar a compreender o que se passou. São convidados os jornalistas Ana França, redatora da secção internacional do Expresso e Rui Cardoso, antigo editor da mesma secção, que embora já não faça parte da redação do jornal, continua a colaborar nele regularmente.

Com o balanço do atentado em 133 mortos e 145 feridos e uma caça ao homem a decorrer na Rússia, o Kremlin insinua envolvimento da Ucrânia, que o desmente. O certo é que a matança de sexta-feira foi reivindicada pelo Daesh, grupo islamita que se autointitula Estado Islâmico, através da sua sucursal ISIS-K, baseada sobretudo no Afeganistão.

A edição técnica deste episódio é de João Luís Amorim. A condução da conversa cabe ao editor da secção internacional, Pedro Cordeiro. O Mundo a Seus Pés é um programa semanal da editoria internacional do Expresso. A condução é rotativa entre os jornalistas Pedro Cordeiro, Manuela Goucha Soares, Ana França e Hélder Gomes.

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A Rússia esteve três dias a votar, porém o resultado já estava decidido antes de qualquer voto ter sido depositado nas urnas espalhadas ao longo das 11 zonas horárias do maior país do mundo. O atual Presidente, Vladimir Putin, concorre sem oposição real e, se cumprir os seis anos deste novo mandato e juntando os anos em que foi primeiro-ministro, tornar-se-á dono do maior reinado desde Estaline. Mas não é por saber que está seguro no cargo a repressão diminiu, antes pelo contrário. Neste episódio falamos com o activista russo-português Pavel Elizarov, que já concorreu às eleições em ambos os países.

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