Da edição semanal do Expresso para o formato podcast. A opinião de Miguel Sousa Tavares, de viva voz, todas as sextas-feiras à tarde. Com um tema extra, improvisado, para descobrir na parte final de cada episódio
Miguel Sousa Tavares traça um retrato crítico do atual momento do PCP. Recrutar novos membros, como defendeu Paulo Raimundo no Congresso, parece-lhe impossível sem que o partido mude de estratégia: "o que tem para oferecer em troca?" Para o cronista, o PCP está "totalmente desfasado das causas de hoje". Sobre o arranque do novo Conselho Europeu, lamenta que a Europa não tenha um plano de paz para a Ucrânia, diz que "a confusão entre a NATO e a UE é total" e teme pela agenda de António Costa.
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A situação na Síria está em destaque nesta edição do podcast. Sousa Tavares condena os governos que ainda usam um "paternalismo neocolonialista" para tentar apontar soluções para o futuro da região. Na politica caseira, as criticas vão para André Ventura que "faltou ao respeito à memória de Soares e à nossa" e atua "com pura desonestidade intelectual". Sobre a co-organização portuguesa do Mundial de 2030 , o cronista não crê que tenha "impacto na economia, nem que seja um momento de afirmação dos portugueses", sobram as "ilusões".
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Miguel Sousa Tavares faz o retrato de um mundo em "degradação" por ocasião dos cem anos de Mário Soares. Diz que entre os atuais líderes mundiais "não há ninguém ao nível da geração política de Soares". Deixa reparos à visita de António Costa a Kiev: "a afastar a UE de uma intervenção num acordo de paz" e sobre as declarações que Costa fez sobre Trump, há "uma certa atitude de capitulação, quando a Europa já devia estar a preparar de medidas contra ofensivas". Não faltam críticas ao protesto dos bombeiros em Lisboa (e também à polícia) a fazer lembrar um "anarco-sindicalismo" de extrema-direita.
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Miguel Sousa Tavares comenta o tema da semana: a discussão em torno dos possíveis candidatos presidenciais. O cronista tem uma teoria sobre o aparecimento de vários nomes e aponta uma motivação: "pura vaidade". Falamos de António José Seguro, de Gouveia e Melo e de Marques Mendes, mas também do atual PR. No podcast passamos ainda em revista as novidades no Médio Oriente, onde um cessar-fogo "não muda nada em Gaza" e a nova governação europeia com a previsão de que António Costa "não vai ter um mandato nada fácil".
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Miguel Sousa Tavares analisa os últimos acontecimentos em torno da guerra na Ucrânia: "quero esperar que o louco e irresponsável sentado no kremlin tenha alguma lucidez para não nos mergulhar a todos numa terceira guerra mundial". Não faltam críticas a Joe Biden, por "escalar a guerra" e a estranheza pelo silêncio de Trump: "gostaria de saber se está em contacto com Biden ou se Biden está a disparar misseis sozinho". O cronista acha que não faz sentido o alerta dos países bálticos às populações. Sobre as celebrações do 25 de novembro, diz que "chega a ser ridiculo" e que o que faz sentido é assinalar os 50 anos
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Miguel Sousa Tavares analisa a atual polémica em torno das falhas do INEM para sublinhar que “por muito menos, vimos cair ministros e secretários de Estado de Costa”. No podcast desta semana, o cronista considera que a ministra foi "um erro de casting" desde o início. Falamos ainda de greves “pouco sérias” na Educação e regressamos à América profunda, fora dos holofotes, que elegeu Trump. Sousa Tavares diz que as últimas notícias de Washington confirmam “o pior cenário possível”.
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A eleição de Donald Trump dominou o podcast semanal com o cronista a antecipar tempos muito duros nos EUA para os emigrantes, as minorias, a imprensa livre e para quem depende de assistência médica. No contexto internacional, dificuldades para Zelensky que "vai ter de negociar numa posição de fraqueza" e para a Europa que "não se preparou" para a eleição de Trump. O caso de Loures leva Sousa Tavares a apontar o dedo a António Costa e a criticar a declaração inicial de Ricardo Leão, mas nem por isso as explicações posteriores do autarca: "o direito a usufruir de uma habitação social envolve o mínimo de obrigações"
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Miguel Sousa Tavares antecipa o que considera ser o provável desfecho das eleições nos EUA e antecipa o fracasso dos Democratas que não prepararam uma alternativa a Biden e não terão conseguido conquistar as minorias. Falamos de Trump e das polémicas que não o prejudicam nas urnas, antes o tornam "poderoso". Cem anos depois, o cronista lembra o novo peso da extrema-direita no mundo onde "é mais fácil lidar com as mentiras do que ir à procura das verdades". O debate do OE não escapou à análise com Sousa Tavares, "surpreendido" com "a falta de intervenção do PS".
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Miguel Sousa Tavares analisa os acontecimentos que desencadearam os incidentes em Lisboa e considera que o comunicado da PSP depois da morte de um suspeito baleado pela polícia, pode ter sido um dos factores que exaltou os ânimos. O cronista diz que o texto reflete uma "cultura de desresponsabilização" que alastra e defende que se procure conhecer melhor os bairros problemáticos. Na polémica que envolve Paulo Rangel e altas patentes militares, Sousa Tavares critica ministros que se querem pôr "em bicos dos pés" e uma "falta de humildade" contida.
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Neste episódio, Miguel Sousa Tavares critica o líder do Partido Socialista pelas posições que tomou desde que tomou posse como secretário-geral. Diz que é “impaciente e inexperiente”, que quer um partido que é incompatível com o PS de Mário Soares e que se “apaixonou” pelas propostas do Bloco de Esquerda. No final, uma referência ao caso dos emails e a um jurista que esteve implicado no célebre caso do túnel da Luz.
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Miguel Sousa Tavares considera que o líder socialista “tentou desesperadamente mostrar que o Governo não tinha cedido o suficiente” no OE e “falhou no exercício”. Acredita que o PS, “nunca quis” viabilizar e pode vir a pagar uma fatura, ao contrário de Montenegro, que “sai incólume”. O cronista comenta ainda os efeitos da passagem de um sistema que “controlava as coorporações para um sistema em que as coorporações controlam o Estado”, o que criou a ideia de que estamos perante um poço de dinheiro “sem fundo”.
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