Como Começar

Este é o Como Começar, podcast de cultura do Nexo, um jornal digital para quem busca explicações precisas e interpretações equilibradas sobre os principais fatos do Brasil e do mundo. O programa se debruça, a cada episódio, sobre a obra de um autor ou movimento da literatura, da música ou do cinema

  • 20 minutes 40 seconds
    Como começar a jogar Mario

    A história do encanador bigodudo tendo que salvar a princesa capturada por uma tartaruga-dinossauro é uma das mais conhecidas – se não a mais conhecida – do mundo dos videogames. O primeiro jogo da franquia principal, “Super Mario Bros”, de 1985, foi, durante mais de 20 anos, o mais vendido da história dos games. Criado pela empresa japonesa Nintendo como um antagonista do personagem Donkey Kong e com o nome de Jumpman, Mario se tornou um dos personagens mais populares dos videogames. A franquia principal “Super Mario” conta com 24 títulos desde o primeiro lançamento, mas ultrapassa os 300 jogos contabilizando spin-offs e jogos derivados dos personagens da série. Também é considerado um marco cultural em muitas frentes dos videogames, como por suas evoluções tecnológicas em “Mario 64”, primeiro jogo tridimensional da franquia e que foi base para diversos outros títulos. No cinema, o sucesso também se concretizou, com o filme de 2023 arrecadando mais de US$ 1 bilhão e se tornando a 16ª maior bilheteria da história. Para conhecer mais sobre a história e o impacto cultural dos jogos do Mario, o Nexo conversou com dois fãs da franquia:

    • Ivan Paz, desenvolvedor de jogos e professor de graduação e pós-graduação na área de games da Faculdade Méliès.
    • Camila Bortolozzo de Souza, publicitária.


    Está errado: No podcast, é dito que a primeira edição de “Mario Kart” foi lançada para o console Nintendo 64, em 1996. Na verdade, o primeiro jogo da série foi "Super Mario Kart”, lançado para o Super Nintendo em 1992.


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    Jogos citados 

    • Donkey Kong (1981)
    • Mario Bros (1983)
    • Super Mario Bros (1985)
    • Tetris (1985)
    • The Legend of Zelda (1986)
    • Yume Kōjō: Doki Doki Panic (1987)
    • Super Mario Bros. 2 (1988)
    • Dr. Mario (1990)
    • Super Mario World (1990)
    • Wario Land: Super Mario Land 3 (1994)
    • Super Mario World 2: Yoshi's Island (1995)
    • Super Mario Kart (1996)
    • Super Mario 64 (1996)
    • Mario Party (1998)
    • Luigi’s Mansion (2001)
    • Super Princess Peach (2005)
    • Wii Sports (2006)
    • Super Mario Bros. 3D World (2013)
    • Mario Kart 8 Deluxe (2017)
    • Super Mario 3D World (2021)
    • Princess Peach: Showtime! (2024)


     Edição de som: Pedro Pastoriz

    19 April 2024, 8:52 pm
  • 30 minutes 40 seconds
    Como começar a ouvir Kraftwerk
    Em 1970, Ralf Hütter e Florian Schneider formaram o Kraftwerk. Na época, a banda fazia parte do Komisch Musik – pejorativamente chamado Krautrock – movimento com muitas vozes que tinha pelo menos uma coisa em comum: o experimentalismo. 

    A banda passou por sua primeira fase com três álbuns, “Kraftwerk I” e “Kraftwerk II”, e “Ralf und Florian”, que viriam a ser renegados posteriormente e classificados por Ralf e Florian como “arqueologia”. 

    A partir de “Autobahn”, de 1974, disco que convida o ouvinte a um passeio nas estradas alemãs sem limite de velocidade, a banda encontrou sua voz, jogando com estereótipos do país e reinventando a imagem que o mundo tinha da Alemanha. 

    O grupo lançou discos clássicos com os músicos Ralf e Florian acompanhados pelos percussionistas Karl Bartos e Wolfgang Flur, entre 1975 e 1986. Nas décadas seguintes, Kraftwerk retomou sua carreira de forma mais espaçada, mas ainda com produções relevantes, que influenciaram gerações de músicos, DJs e beatmakers.

    Entre os feitos mais nobres da banda estão a influência direta no início do hip-hop, do Miami bass e da cena house de Detroit. 

    Para dar um panorama sobre a carreira do Kraftwerk e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar em sua obra, o Nexo conversou com três artistas e fãs da banda alemã: 
    • Paulo Beto, músico, produtor, fundador da banda Anvil Fx e amante de música eletrônica. 
    • Bibiana Graeff, cantora, compositora e integrante da banda Anvil Fx. 
    • Danilo Barros, artista visual, VJ e co-fundador da Modular Dreams, estúdio de criação e síntese visual.

    Músicas do programa:

    Dave Pike - Blind Man 
    Roberto Carlos - Jesus Cristo
    Caetano Veloso - A little more blue
    Victor Jara - Venceremos
    John Lennon - God
    Carpenters - Close to You
    Raindrops falling on my head - BJ Thomas
    Led Zeppelin - Since i've been loving you
    Die Flippers - Sha la la i love you
    Chris Roberts - Ich bin verliebt in die liebe
    Kraftwerk - Ruckzuck
    Kraftwerk -  Stratovarius
    Kraftwerk - Vom Himmel Hoch
    Ein kleiner Slowfox mit Mary- Tanz orchester Dajos Bela
    Vocoder - Demonstration 1949.12.28
    Herbert Eimert 1951 Vocoder, Filter & Co
    Herbert Eimert - Klangstudie I (1952)
    Karlheinz Stockhausen - Gesang der Jünglinge
    Faust - It's a rainy day 
    NEU! - Hallogallo
    Can - Vitamin C
    Delia Derbyshire - Ziw ziw oo oo oo
    Raymond Scott - Portofino 2
    Walter Carlos - Prelude and fugue no.2 in C Minor
    Kraftwerk - Improvisation 1
    Kraftwerk - Megaherz
    Kraftwerk - Klingklang
    Kraftwerk - Kristallo (Crystals)
    Kraftwerk - Autobahn
    Kraftwerk - Radioaktivität
    David Bowie - Art Decade
    Kraftwerk - Europa Endlos
    Kraftwerk - Hall of Mirrors
    Kraftwerk - Schaufensterpuppen (Showroom Dummies)
    Kraftwerk - Trans Europa Express
    Afrika Bambaataa & the Soulsonic Force
    Kraftwerk - Die Roboter (The Robots)
    Kraftwerk - Spacelab
    Kraftwerk - Das model 
    Kraftwerk - Metropolis
    Kraftwerk - Neonlicht 
    Kraftwerk - Computerwelt
    Kraftwerk - Nummern
    Kraftwerk - Computerliebe
    Kraftwerk - Taschenrechner
    Kraftwerk - It's More Fun to Compute
    Kraftwerk - Tour de France (1983)
    Kraftwerk - Sex Object (1983 demo)
    Kraftwerk - Techno Pop (1983 demo)
    Kraftwerk - Boing boing Tschak / Musique non Stop 
    Kraftwerk - Home Computer (The Mix - 1991)
    Kraftwerk - Tour de France (2003)
    Kraftwerk - Europe Endless (3d Catalogue)


    Edição de áudio - Pedro Pastoriz
    15 March 2024, 10:44 pm
  • 44 minutes 10 seconds
    Como começar a ouvir Maria Bethânia
    Aos 76 anos, Maria Bethânia é um nome consagrado da Música Popular Brasileira. Baiana e irmã de Caetano Veloso, começou sua carreira na década de 60 e desde então manteve-se em atividade, com sucessivos lançamentos de discos e turnês Brasil afora.Em maio de 2023, ela foi nomeada imortal pela Academia de Letras da Bahia, num reconhecimento pelos seus anos de devoção às palavras. A “Abelha rainha”, como costuma ser chamada pelos fãs, já lançou 34 discos de estúdio e 22 álbuns ao vivo. Para dar um panorama sobre a carreira de Bethânia e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar na sua obra, o Nexo conversou com quatro acadêmicos que estudam o trabalho da cantora:
    • Marilda Santana, professora e artista pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a mulher da UFBA (Universidade Federal da Bahia)
    • Marlon Marcos Vieira Passos, antropólogo, jornalista, historiador e professor da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira)
    • Luciana Xavier de Oliveira, professora da UFABC (Universidade Federal do ABC) e pesquisadora nas áreas de mídia e comunicação
    • Laís Falcão, jornalista, pesquisadora e professora da UERN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)
    Assine o podcast: Spreaker | Apple Podcasts | Deezer | Google Podcasts | Spotify | Stitcher | Outros apps (RSS)Músicas do programa
    • Capiba - Maria Bethânia
    • Maria Bethânia - Reconvexo
    • Maria Bethânia - Oração de São Francisco
    • Maria Bethânia - Iansã
    • Maria Bethânia - Sol Negro
    • Maria Bethânia - Carcará
    • Maria Bethânia - Mora na Filosofia
    • Maria Bethânia - Maldição
    • Maria Bethânia - Gita
    • Maria Bethânia - Olhos nos Olhos
    • Maria Bethânia - Texto de Fauzi Arap com fundo musical de Jogo de Damas / Um Jeito Estúpido de Amar
    • Maria Bethânia - Negue
    • Maria Bethânia - Tudo de Novo
    • Maria Bethânia - Cheiro de Amor
    • Maria Bethânia - Pronta para Cantar
    • Maria Bethânia - Detalhes
    • Maria Bethânia - Yá Yá Massemba
    • Estação Primeira de Mangueira - Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá
    • Maria Bethânia - Sonho Meu
    • Maria Bethânia - DVD Abraçar e Agradecer (disponível no Youtube)
    • Maria Bethânia - Eterno em Mim
    Edição de áudio Pedro Pastoriz
    17 June 2023, 12:29 am
  • 26 minutes 7 seconds
    Como começar a ouvir Milton Nascimento
    Junto com outros ícones da MPB, o cantor Milton Nascimento completa 80 anos em 2022. Num ano marcado por homenagens e celebrações, o músico também encerra sua rotina nos palcos.

    Em maio, ele anunciou a turnê “A Última Sessão de Música”, que percorre cidades do Brasil e do exterior até novembro de 2022. Ele garante que essa é uma despedida das rotinas de shows, mas jamais da música.

    “Bituca”, como é conhecido e gosta de ser chamado, lançou 42 discos ao longo da carreira. Foi indicado 9 vezes ao Grammy Awards, considerado o Oscar da música mundial, e premiado 5 vezes.

    A experimentação de sonoridades e sua voz única são marcas de Milton Nascimento, assim como as parcerias com amigos e outros artistas do Brasil e do mundo, de Wagner Tiso à Björk. Para dar um panorama sobre a carreira de Milton e sugerir caminhos para quem quer se aprofundar na sua obra, o Nexo conversou com dois acadêmicos que estudam o trabalho do cantor:

    • Sheyla Castro Diniz, pesquisadora, doutora em sociologia e autora do livro “De tudo que a gente sonhou: amigos e canções do Clube da Esquina”

    • Bruno Viveiros, historiador e autor do livro “Som Imaginário: A Reinvenção da Cidade nas Canções do Clube da Esquina”

    Músicas do programa:
    • Milton Nascimento – Paula e Bebeto
    • Milton Nascimento – Ponta de Areia
    • Milton Nascimento – Amor de Índio
    • Milton Nascimento – Travessia
    • Milton Nascimento – Lília
    • Milton Nascimento – Barulho de Trem
    • Milton Nascimento e Elis Regina – Canção do Sal
    • Björk – Travessia
    • Milton Nascimento/Xênia França/Liniker – Peixinhos do Mar
    • Milton Nascimento – Canção da América
    • Milton Nascimento e Lô Borges – Trem Azul
    • Milton Nascimento – Dos Cruces
    • Milton Nascimento – Coração de Estudante
    • Milton Nascimento – Morro Velho
    • Milton Nascimento – Menino
    • Milton Nascimento – Caçador de Mim
    • Milton Nascimento – Maria Maria
    15 July 2022, 10:48 pm
  • 40 minutes 25 seconds
    Como começar a ouvir Paul McCartney pós-Beatles
    Prestes a completar 80 anos, o músico britânico Paul McCartney está mais uma vez em alta. Em 2021, duas séries sobre a obra de McCartney foram lançadas nos serviços de streaming.

    Em “McCartney 3,2,1”, disponível no Brasil no Star+, ele repassa momentos importantes de sua carreira com o produtor Rick Rubin. Já a série “Get back”, lançada no Disney+ e dirigida por Peter Jackson, conta a história da composição do disco “Let it be”, dos Beatles, com imagens e áudios inéditos captados em 1969. O documentário mostra McCartney como um compositor nato e dedicado, mas ao mesmo tempo uma figura impositiva e controladora.

    Depois do fim do grupo na virada para a década de 1970, o músico produziu mais de 50 álbuns, entre trabalhos solo, composições com sua banda Wings, projetos experimentais de música eletrônica e obras de música clássica. Para este episódio do “Como começar”, o Nexo conversou com três fãs de Paul McCartney:

    • André Góis, locutor da Rádio Eldorado e apresentador do programa A Hora da Vitrola
    • Lucinha Turnbull, guitarrista paulistana
    • Tim Bernardes, músico paulistano e guitarrista e vocalista da banda O Terno

    Músicas do programa:
    • The Beatles – I saw her standing there
    • The Beatles – Get back
    • Paul McCartney – Maybe I’m amazed
    • Paul McCartney – Junk
    • Paul McCartney – Too many people
    • Paul McCartney – Heart of the country
    • John Lennon – How do you sleep
    • Wings – Some people never know
    • Wings – Big barn bed
    • Wings – Live and let die
    • Wings – My love
    • Wings - Loup (1st Indian on the moon)
    • Wings – Band on the run
    • Wings – Bluebird
    • Wings – Venus and mars / Rock show
    • Wings – Silly love songs
    • Wings – London town
    • Wings – Rockestra theme
    • Paul McCartney – Coming up
    • Paul McCartney – Check my machine
    • Paul McCartney – Here today
    • Paul McCartney & Stevie Wonder – Ebony and ivory
    • Michael Jackson – Thriller
    • Paul McCartney & Michel Jackson – Say say say
    • Paul McCartney & Carl Davis – Movement VI - Work violin solo
    • The Fireman – Transpiritual stomp
    • The Beatles – Free as a bird
    • Paul McCartney – Calico skies
    • Paul McCartney & Eric Clapton – Something
    • Paul McCartney – Friends to go
    • Paul McCartney – Queenie eye
    • Paul McCartney – Find my way
    • Paul McCartney – Another day
    • Paul McCartney – The lovely Linda
    16 February 2022, 11:09 pm
  • 33 minutes 2 seconds
    Como começar a ler o ano de 2021
    Neste episódio de fim de ano do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, a redação do jornal recomenda 17 livros que ajudaram a pensar, repensar, digerir e atravessar o ano de 2021. São quadrinhos, contos, diários, romances e obras de não ficção que abordam a quarentena, família, racismo, identidade e os impasses do mundo contemporâneo.

    Livros recomendados:
    • “Confinada”, de Leandro Assis e Triscila Oliveira (Nós, 2021)
    • “A espera”, de Keum Suk Gendry-Kim (Pipoca & Nanquim, 2021)
    • “Sovietistão”, de Erika Fatland ( yiné, 2021)
    • “Arquitetura popular brasileira”, de Günter Weimer (WMF Martins Fontes, 2005)
    • “Redemoinho em dia quente”, de Jarrid Arraes (Alfaguara, 2019)
    • “Torto arado”, de Itamar Vieira Júnior (Todavia, 2019)
    • “Enciclopédia negra: biografias afro-brasileiras”, de Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz (Companhia das Letras, 2021)
    • “Casa de alvenaria”, de Carolina Maria de Jesus (Companhia das Letras, 2021)
    • “Marrom e amarelo”, de Paulo Scott (Alfaguara, 2019)
    • “A metade perdida”, de Brit Benett (Intrínseca, 2021)
    • “Destransição, baby”, de Torrey Peters (Tordesilhas, 2021)
    • “É sempre a hora da nossa morte, amém”, de Mariana Salomão Carrara (Nós, 2021)
    • “Se Deus me chamar, não vou”, de Mariana Salomão Carrara (Nós, 2019)
    • “Portrait of Hemingway”, de Lilian Ross (Modern Library, 1999)
    • “Belo mundo, onde você está?”, de Sally Rooney (Companhia das Letras, 2021)
    • “Não aguento mais não aguentar mais: como os Millennials se tornaram a geração do burnout”, de Anne Hellen Petersen (HarperCollins, 2021)
    • “Nós somos o clima”, de Jonathan Safran Foer (Rocco, 2020)

    Músicas do programa:
    • “Blind Man Blind Man”, de Dave Pike
    • “Nocturne”, de Podington Bear
    • “Three Colors”, de Podington Bear
    • “Holimni So'rmaysan”, de Turgun Alimatov
    • “A cidade”, de Chico Science & Nação Zumbi
    • “Gears Spinning”, de Podington Bear
    • “Bravum de Elegbara”, de Fabiana Cozza
    • “O mestre-sala dos mares”, de João Bosco e Aldir Blanc
    • “O pobre e o rico”, de Carolina Maria de Jesus
    • “Hip Hop Instrumental 1”, de Ketsa
    • “The Drayton”, de Devonté Hynes
    • “Seashore”, de Podington Bear
    • “Ice Climb”, de Podington Bear
    • “Pineapple”, de Podington Bear
    • “It’s Bad For Me”, de Cole Porter, interpretado por Gertrude Lawrence
    • “Intern”, de Angel Olsen
    • “Ice Flow”, de Bio Unit
    • “Mercy Mercy Me (The Ecology)”, de Marvin Gaye

    Veja também:
    • "Memória afro-brasileira", especial no Nexo sobre o livro "Enciclopédia negra: biografias afro-brasileiras": https://bit.ly/3Enxf7M
    23 December 2021, 9:00 pm
  • 30 minutes 41 seconds
    Como começar a ver cinema iraniano
    A produção cinematográfica do Irã é uma das mais aclamadas em festivais de cinema nas últimas décadas graças a nomes como Abbas Kiarostami, Jafar Panahi e Asghar Farhadi. São filmes com uma alta carga poética, simbólica e, por vezes, subversiva. Mas, para produzirem, os cineastas do país precisam enfrentar uma rígida repressão e se adequar às normas estabelecidas pelo governo teocrático.

    Este episódio de "Como começar" apresenta a história do cinema iraniano, suas principais características estéticas e narrativas, e as tensões entre cineastas e a censura. Para isso, o podcast de cultura do Nexo ouviu:

    • Jansen Hinkel, escritor, doutorando em comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi e pesquisador do cinema do Oriente Médio;

    • Kelen Pessuto, doutora em antropologia pela USP e pesquisadora dos cinemas iraniano e curdo.

    Filmes citados:
    • “A separação” (“Jodaeiye Nader az Simin”), de Asghar Farhadi (2011)
    • “O apartamento” (“Forushande”), de Asghar Farhadi (2016)
    • “For Liberty” (“Baraye azadi”), de Hossein Torabi (1979)
    • “Kineh”, de Abbas Kassai (1975)
    • “Filmfarsi”, de Ehsan Khoshbakht (2019)
    • “A vaca” (“Gaav”), de Dariush Mehrjui (1969)
    • “Gheisar”, de Masud Kimiai (1969)
    • “Isto não é um filme” (“In film nist”), de Jafar Panahi (2011)
    • “Não há mal algum” (“Sheytân vojūd nadârad”), de Mohammad Rasoulof (2020)
    • “A maçã” (“Sib”), de Samira Makhmalbaf (1998)
    • “Filhos do paraíso” (“Bæccähâ-ye âsmân”), de Majid Majidi (1997)
    • “O jarro” (“Khomreh”), de Ebrahim Foruzesh (1992)
    • “Onde fica a casa do meu amigo?” (“Khane-ye dust kojast”), de Abbas Kiarostami (1987)
    • “Às cinco da tarde” (“Panj é asr”), de Samira Makhmalbaf (2003)
    • “Fora do jogo” (“Afsaid”), de Jafar Panahi (2006)
    • "Desaparecimento" (“Napadid shodan”), de Ali Asgari (2013)
    • “Ava”, de Sadaf Foroughi (2017)
    • “Persépolis” (“Persepolis”), de Vincent Paronnaud & Marjane Satrapi (2007)
    • “Dez” (“Dah”), de Abbas Kiarostami (2002)
    • “Uma lua para meu pai” (“A Moon for My Father”), de Mania Akbari & Douglas White (2019)
    • “Garota sombria caminha pela noite” (“A Girl Walks Home Alone at Night”), de Ana Lily Amirpour (2014)
    • “Gabbeh”, de Mohsen Makhmalbaf (1996)
    • “O silêncio” (“Sokout”), de Mohsen Makhmalbaf (1998)
    • “Close-up” (Nema-ye nazdik), de Abbas Kiarostami (1990)

    Músicas do programa:
    • “Reza Motori, Dah”, de Esfandiar Monfaredzadeh
    • “Tehran Waltz, #1”, de Mehrdad Mehdi
    • Música de abertura de “A vaca”, composta por Hormouz Farhat
    • “End”, de Ahmad Pejman
    • Tema de “Close-up”, composto por Kambiz Roshanravan
    • Trilha de “Onde fica a casa do meu amigo?”, composta por Amine Allah Hessine
    • “Gole Zardom”, de Sima Bina
    • “Gonjeshkak Ashi Mashi”, de Esfandiar Monfaredzadeh
    • “Gole Yakh”, de Kourosh Yaghmaei

    Materiais de referência:
    • As origens do poder do Irã. E das tensões que cercam o país: https://nxo.do/2GayeuB
    • Por que Abbas Kiarostami se tornou um dos grandes nomes do cinema contemporâneo: http://nxo.do/29oerKx
    • Como o Irã censura e persegue cineastas premiados: https://nxo.do/3oP9Wzg

    Leia mais:
    • How Iran's 'filmfarsi' remains the biggest secret in cinema history: https://nxo.do/3oPau8i
    • Close-Up on Dariush Mehrjui’s "The Cow": https://nxo.do/3al2WC1
    • Dissertação de mestrado de Jansen Hinkel – “Os espaços de confinamento no cinema persa”:
    https://nxo.do/3BqEbQH
    • Dissertação de mestrado da Kelen Pessuto – “O ‘espelho mágico’ do cinema iraniano:...
    15 October 2021, 9:44 pm
  • 18 minutes 53 seconds
    Como começar a ler Neil Gaiman
    O mundo dos sonhos, as batalhas dos deuses ou a vida em um cemitério. Essas são algumas das premissas das histórias escritas pelo autor inglês Neil Gaiman.

    Em quadrinhos, nos livros e nas séries, Gaiman mistura mitologias e folclores do mundo todo para contar histórias sobre as relações familiares e seus impactos. Para apresentar a obra do autor, este episódio do “Como Começar”, o podcast de cultura do Nexo, ouviu:

    • Mário Feijó, doutor em letras pela PUC do Rio e professor de duas disciplinas complementares sobre Gaiman na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    • Cláudia Fusco, mestre em literatura de língua inglesa com ênfase em fantasia e ficção científica pela Universidade de Liverpool, no Reino Unido.

    Músicas do programa:
    • Mr. Sandman – The Chordettes
    • Hungry Like the Wolf – Duran Duran
    • Flying – James Newton Howard
    • Always Look on the Bright Side of Life – Monty Python
    • Superman Theme – John Williams
    • Good Omens Opening Title – David Arnold
    • Bohemian Rhapsody – Queen
    3 September 2021, 5:19 pm
  • 46 minutes 56 seconds
    Como começar a ouvir Joni Mitchell
    Em 22 de junho de 1971, Joni Mitchell lançou o álbum mais aclamado de sua carreira. “Blue” foi escrito entre dois términos de namoro dolorosos e uma viagem de desapego à Europa, e isso ficou registrado na música. “Eu sentia como se não guardasse nenhum segredo do resto do mundo”, disse a cantora-compositora à revista Rolling Stone, que considera o disco como o terceiro melhor de todos os tempos. Ao lado de figuras como Bob Dylan e Joan Baez, Mitchell foi influente no revival do folk norte-americano que marcou os anos 1960. Sua trajetória começa na música acústica e depois passa pelo rock e o jazz, com obras clássicas em cada estilo.

    Ela é conhecida pelo uso de afinações alternativas no violão e por suas letras de teor narrativo, por vezes confessional. A franqueza de suas composições inspirou gerações de outros artistas, de Prince e Madonna a Taylor Swift e Lana del Rey. Para apresentar os destaques e o discutir o legado de sua discografia, o Nexo conversou com dois grandes fãs de Joni Mitchell: Sarah Oliveira, radialista e apresentadora do programa “Minha canção”, na estação Eldorado, em São Paulo, e Chico Bernardes, cantor-compositor paulistano.

    Músicas do programa:
    • Joni Mitchell — Woodstock (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)
    • Joni Mitchell — My Old Man (ao vivo no Festival da Ilha de Wight)
    • Joni Mitchell — California
    • Joni Mitchell — The House of the Rising Sun
    • Joni Mitchell — Cactus Tree
    • Joni Mitchell — Both Sides Now
    • Joni Mitchell — For Free
    • Joni Mitchell — Big Yellow Taxi
    • Joni Mitchell — A Case of You
    • Joni Mitchell — River
    • Joni Mitchell — Carey
    • Joni Mitchell — You Turn Me On, I’m a Radio
    • Joni Mitchell — Raised on Robbery
    • Joni Mitchell — Twisted
    • Joni Mitchell — The Jungle Line
    • Joni Mitchell — Shadows and Light
    • Joni Mitchell — Coyote
    • Joni Mitchell — Hejira
    • Joni Mitchell — Paprika Plains
    • Joni Mitchell — Shine
    • Joni Mitchell — Both Sides Now (2000)
    18 June 2021, 5:28 pm
  • 29 minutes 58 seconds
    Como começar a ouvir música gaúcha
    A música tradicional gaúcha tem uma estética própria. Expressões, instrumentação e temas muito específicos marcam a produção tradicional do Rio Grande do Sul. Neste episódio, o 'Como começar' apresenta os principais ritmos dos pampas – chacarera, milonga, chamamé, vanera e xote – e conta um pouco da história dessa produção cultural regional.

    Apesar da questão da identidade, da afirmação de pertencimento a um lugar, transparecer nessas músicas, elas não se reduzem a isso. Para trazer à tona um pouco dessa produção, tão ambígua e por vezes ortodoxa, e explicar qual o lugar dela na cultura brasileira, o Nexo conversou com: Clarissa Ferreira, musicista e etnomusicóloga; Luís Augusto Fischer, escritor e professor da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); e Renato Borghetti, acordeonista

    Músicas do programa:
    • Leopoldo Rassier — Veterano
    • Teixeirinha — Querência Amada
    • Graforréia Xilarmônica — Amigo Punk
    • Daniel Sá — Passo Fundo
    • Renato Borghetti — Milonga para as Missões
    • Noel Guarany — Milonga da Chuva
    • Grupo Querência — Merceditas
    • Yamandu Costa — Chacarera (La Pesada)
    • Paixão Côrtes — Chote Carreirinho
    • Leopoldo Rassier — Não Podemo Se Entregá Pros Home
    • Grupo Caverá — Os Homens de Preto
    • Vitor Ramil — Indo ao Pampa
    • Almôndegas — Amargo
    • Bebeto Alves — Água
    • Clarissa Ferreira — Manifesto Líquido
    • Gildo de Freitas — Me Chamam de Grosso
    • Pirisca Grecco — Em Todos os Sentidos
    • Esteban e Pirisca Grecco — Chacarera 2
    • Vitor Ramil — Ramilonga
    • Renato Muller — Cinco Conto
    • Playlist Regionew
    23 April 2021, 10:14 pm
  • 38 minutes 57 seconds
    Como começar a ver o cinema de Agnès Varda
    A cineasta belga Agnès Varda é a mãe fundadora da Nouvelle Vague, um dos mais importantes movimentos cinematográficos, surgido na França na década de 1950. Seu cinema expandiu as fronteiras entre ficção e documentário, e também deu corpo a novos formatos audiovisuais como o cinema-ensaio.

    Sua obra é conhecida pelo experimentalismo. A diretora foi a primeira mulher a receber um Oscar Honorário pelo conjunto de sua obra, em 2017. Além de cineasta, Agnès Varda também foi fotografa, artista visual e militante feminista.

    Para abordar os diferentes aspectos que marcam a trajetória da artista, este episódio do “Como começar”, o podcast de cultura do Nexo, conversou com:
    - Fernanda Pessoa, diretora de documentários como “Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava” e “Zona Árida”.
    - Lúcia Monteiro, professora do curso de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense.
    - Tatá Amaral, diretora de filmes como “Um Céu de Estrelas” e “Antônia”.

    Filmes citados:
    • La Pointe-Courte (1955)
    • Cléo das 5 às 7 (1962)
    • Salut les cubains (1963)
    • As duas faces da felicidade (1965)
    • Tio Yanco (1967)
    • Panteras Negras (1968)
    • Daguerreótipos (1976)
    • Uma canta, a outra não (1977)
    • Ulysse (1982)
    • Kung-fu master! (1988)
    • Jacquot de Nantes (1991)
    • O universo de Jacques Demy (1995)
    • Os Catadores e Eu (2000)
    • Le Lion de Denfert (2003)
    • As praias de Agnès (2008)
    • Visages, Villages (2017)
    • Varda por Agnès (2019)
    25 March 2021, 10:31 pm
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