11 Inicial

João Arbués Moreira

A qualificação de cada país para o Mundial através dos olhos de três estagiário informáticos com sotaques diferentes. Confuso? O melhor é ouvir.

  • Progn�sticos, s� no fim do Jogo (#8)

    No único grupo sem tubarão com o primeiro reservado, todos os cenários são possíveis. 

    Será uma prova de equilibrio e de quem o conseguirá desafiar. Será o Senegal de Sadio Mané, com o seu elenco fresco, físico e finalizador?

    A Colômbia de James Rodríguez, com a sua avassaladora fome de relva e o renascer dos seus melhores jogadores?

    O Japão de Shinji Kagawa, com a sua carga de trabalho e organização mais difíceis de desmontar que um sudoku?  

    A Polónia de Robert Lewandoski, com o seu futebol absolutamente letal nos pés do maior artilheiro europeu? Uma coisa é certa, quem sair daqui vivo estará preparado para ser a surpresa nas fases a eliminar.

    14 June 2018, 9:00 am
  • Davides e Golias (#7)

    No grupo mais desequilibrado do Mundial, o espaço para supresas deveria ser curto: dois grandes, Bélgica e Inglaterra; dois pequeníssimos, Tunísia e Panamá. Só passam dois, mas é aqui que a linearidade acaba, não fosse este torneio propício a finais dramáticos como o último jogo da qualificação norte-americana em que o Panamá e o penteado de Torres se apuraram deixando por terra o país que se confunde com o continente. Vêm para a Rússia com a crença de que um jogo de futebol só acaba depois dos 90 minutos. 

    Uma esperança que a Inglaterra não se dá ao luxo de ter. Os ingleses fizeram uma qualificação perfeita, como sempre, mas agravaram os problemas que os deixam sempre aquém nos jogos a doer. 
    Já a Bélgica, parece ter conseguido finalmente encontrar a forma para por a sua melhor geração de sempre a carborar. São demasiados os talentos para uma sinopse, veremos se são suficientes para um troféu.

    E em último, mas talvez não, a Tunísia, protagonista da mais longa e destruidora novela de treinadores, reatou um divórcio e está 12 anos depois no maior palco do futebol internacional. 

    12 June 2018, 9:00 am
  • O Futebol s�o 11 contra 11 (#6)

    Os campeões em título são os favoritos para sair do grupo, e também para levantar o caneco daqui a um mês. Nesta equipa vencedora tudo se mexe, há jogadores de todos os talentos e idades. Existem ínfimas combinações certas, caberá a Joachim Low encontrar uma delas. 

    O segundo lugar do grupo será uma outra conversa, já que os outros candidatos terão de acertar no onze inicial certo para superarem a concorrência. O México teve a qualificação tranquila do costume, com um nível de exigência tão baixo quanto a preparação que trazem para o Mundial.

    A Suécia protagonizou a maior surpresa de todas ao deixar em casa os italianos, uma conquista ao quadrado já que não contaram com o melhor jogador de sempre na qualificação.

    Por fim, a Coreia do Sul, ainda suja da controvérsia de outros mundiais, aparece em mais uma edição com um elenco espalhado pelo globo, liderado pelos golos e fintas da sua estrela Heung-Ming Son.

    8 June 2018, 9:00 am
  • Quanto Maior a Queda, Maior a Subida (#5)

    Quatro anos depois do resultado mais devastador da sua história, o Brasil está de volta à competição que nunca falhou. Demorou muito a engrenar, repetiu erros e continou a perder, mas quando parecia impossível acertar num treinador, apareceu um homem e a sua ideia.

    Contra este enorme cabeça de série terão de competir três países muito equilibrados entre si: a Suiça, que apesar de só ter perdido aquele jogo em Lisboa, teve de ir marcar aos playoffs os golos que faltaram; a Costa Rica, que conseguiu ser sempre suficiente contra uma oposição que pouco exigiu; a Sérvia, ainda a ultrapassar o mais recente divórcio, foi a que menos enjoou na montanha russa que foi o seu grupo na qualificação e carimbou este tão precioso passaporte.

    6 June 2018, 9:00 am
  • D�j� Vu, D�j� Vu (#4)

    O país com uma população menor que a nossa capital não se cansa de surpreender o mundo do futebol, desta vez ao qualificar-se para o seu primeiro mundial.

    A definição de um coletivo, unido e lutador, que nunca é favorito mas ganha sempre. A Islândia encabeçou o seu grupo e relegou para os playoffs um dos seus próximos adversários, a Croácia. Têm uma equipa recheada de talentos, jogam um futebol vistoso e goleador, mas sofrem com o maior vilão do futebol internacional, um autêntico tirano que nem com fogo foge.

    Quem está habituada ao calor é a Nigéria, que foi a primeira seleção africana a garantir a qualificação, sem sequer perder um único jogo. Contam com um elenco que não impressiona no nome mas não deixa esquecer em campo.

    Do outro lado do atlântico mora o cabeça de série do grupo, um país que devia trocar o nome para o do seu melhor jogador, tal é a dependência que tem nele. Lionel Messi tem morrido sempre na praia, incapaz de alcançar a tão desejada glória internacional.

    1 June 2018, 9:00 am
  • Mais Vale Tarde do que Nunca (#3)

    Há qualificações fáceis e difíceis.

    Há seleções que se qualificam mal sai o sorteio dos grupos, outras que expremem os playoffs até à última gota de suor.

    Que o diga a Austrália, o país que fez mais jogos para se qualificar – duas fases de grupos e dois playoffs. Superiorizaram-se no derradeiro jogo, mas até lá nunca conseguiram convencer, talvez por jogarem no continente errado, talvez porque Tim Cahill já não os consegue levar às costas.

    No outro espectro dos playoffs estão o Perú e a Dinamarca.

    Os Peruanos sobreviveram à loucura da qualificação sul-americana e viram o seu maior guerreiro assinar um golpe de teatro que se tornou num feriado nacional.

    Já a Dinamarca lutou no grupo mais competitivo de todos, aguentou os melhores momentos dos adversários e retribuiu nos seus, orquestrados sempre pelos pés do herói de Dublin.

    Finalmente, Les Bleus. A qualificação dos Franceses deveria ser resumida numa frase, mas foi mais atribulada do que esperavam. Têm um armazém de talentos, mas ainda sentem a força do remate do Éder.

    30 May 2018, 9:00 am
  • A Fam�lia n�o se Escolhe (#2)

    Os nossos Campeões Europeus, liderados pelo melhor Engenheiro do mundo, voltam à carga num grupo cheio de vizinhos. 

    À direita temos na Espanha um irmão mais velho, mais poderoso, que depois da glória acusou a idade. Aparece rejuvenescido sobre a alçada do mal amado Lopo-Loto-Lopetegui, cujo maior desafio será decidir quais das onze estrelas vão entrar em campo. A sul temos Marrocos, o irmão mais novo que 20 anos depois volta ao Mundial. As suas estrelas estão na bandeira, em campo impera um coletivo armado de técnica, pulmão e ambição. 

    Por fim temos no Irão um primo récem-nascido, que está a um continente de distância mas é o que fala melhor português. No meio do caos que se vive neste país, Carlos Queiróz montou uma organização nunca antes vista na qualificação Asiática. Pragmático em campo, efusivo fora dele, o treinador português conquistou o povo Iraniano, só falta engrenar com a federação.

    É neste duelo Ibérico-Mediterrânico que os heróis de Saint-Denis terão de voltar a vingar. Os ovos são quase todos os mesmos, que saia mais uma omelette francesa. 

    25 May 2018, 6:00 am
  • O Poder de um Fara� (#1)

    A Rússia está de volta ao Mundial graças à qualificação mais fácil de todas – só teve de organizar o evento. 

    Os anfitriões tiveram muito tempo para se preparar, mas ainda têm a casa desarrumada – os mais novos e os mais velhos não se entendem.

     Quem também está de volta é o Egito e a Arábia Saudita, que depois de falharam as últimas edições, carimbaram o passaporte de maneira bem distinta. Os Faraós chegaram às costas do seu profeta, Mohamed Salah, que vem de olhos postos na bola dourada que os dois aliens tanto insistem em não partilhar. Já os Xeiques, encontraram num holandês um poço de sabedoria que assim que os qualificou foi despedido, numa decisão muito pouco sábia. Depois de um curto namoro, deram uma segunda hipótese ao treinador que deixou os chilenos em casa. 

    Por fim, o Uruguai, neste que poderá ser o último Mundial de Cavani e Suárez, tentará usufruir do seu estatuto de favorito no grupo para montar uma campanha que relembre a primeira edição deste torneio, organizada e vencida por eles próprios em 1930. 

    23 May 2018, 7:00 am
  • Ol� a todos (#0)

    Pozdravleniya! Que venha a elegância e simplicidade da língua russa, que dia 14 de junho nos vai trazer um mês vestido pelo desporto rei. Trajam-se 32 países, ansiosos para lutar pelo caneco mais dourado do mundo, cada um com a sua história, com a sua cultura e tradições, com os seus pratos e músicas. A única coisa que estas nações têm em comum é a mais recente entrada no passaporte: Russia 18’. 

    O que é que três estagiários informáticos que nem há dois meses se conhecem fazem com este passaporte russo? Juntam a paixão pela bola com o questionável talento para contar histórias e ficam uma hora à conversa. 

    Falamos da caminhada de cada país até chegar ao Mundial, dos detalhes da qualificação que começou há três anos. Queríamos falar das estrelas de cada país, dos jogos mais importantes e da diferença de golos quando se joga em casa, mas rapidamente descobrimos que o futebol internacional dura muito mais que 90 minutos. Falamos por isso do povo e da federação, do dinheiro e da corrupção, falamos de guerras e revoluções, de conquistas e ambições.

    Juntem-se às nossas conversas, que dividimos em oito episódios, feitas para os que respiram futebol como o Manel, os que, tal como o João, gostam de saber como é que uma Islândia consegue reunir 11 jogadores de futebol, e os que têm olho para as estatísticas como o Diogo.

    Comecem com este aquecimento, o episódio 0 onde desvendamos os contornos do podcast e nos apresentamos como deve ser.

    15 May 2018, 6:25 am
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