Não pode haver contrastes maiores: de um lado, Zacarias, sacerdote do Antigo Testamento; de outro, Maria Santíssima, um pobre virgem desconhecida; em Jerusalém, um Templo esplendoroso, construído por décadas a fio; em Nazaré, uma casinha de terra, onde mal cabem três pessoas; em um, a incredulidade que duvida; em outra, a fé que, humilde, diz “sim” a Deus.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, 19 de dezembro, e preparemos a vinda de Cristo muito unidos a Maria, em quem Deus construiu para si um templo novo e puríssimo, na qual teve início, pela Encarnação do Verbo, a Nova e eterna Aliança.

Também São José, apesar de ser justo e irrepreensível, precisou ser purificado antes de chegar àquele altíssimo grau de santidade que nele reconhecem todos os cristãos. Essa purificação pela qual teve de passar o santo Patriarca não foi mais do que a dolorosa perplexidade de ver sua esposa grávida: por um lado, a inocência de Maria, a mais casta das virgens, era inquestionável; mas, por outro, aquela gravidez, surgida repentinamente depois de terem ambos jurado castidade perpétua, era um mistério tão grande que só poderia ter a Deus como autor.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 18 de dezembro, e meditemos hoje, nesta preparação próxima para o Natal, sobre os méritos e virtudes de São José, nosso pai e senhor!

Depois de listar, nome após nome, todos os ascendentes carnais de São José, o evangelista São Mateus nos surpreende com uma “quebra” que, à primeira vista, parece tornar sem sentido toda a sua genealogia: Jesus, diz ele, nasceu apenas de Maria, sem intervenção alguma de seu esposo, José. Mas por que, afinal, o evangelista faz questão de registrar uma lista genealógica tão extensa para, logo ao final, dizer que Cristo não descende segundo a carne de nenhum daqueles varões do Antigo Testamento?

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 17 de dezembro, e entenda o grande mistério da fé que o Senhor quis manifestar por meio de sua descendência, através de Maria e José, desde Abraão até os últimos membros da casa de Davi.

Hoje se encerra a primeira fase do Advento, ao longo da qual nos acompanhou o Precursor de Cristo, São João Batista, de quem devemos ter aprendido que, para preparar a vinda do Senhor, é preciso diminuir de tamanho, esquecer-se de si mesmo, esvaziar o coração das próprias vaidades e apegos, para que nele haja espaço para o nascimento de Jesus.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 16 de dezembro, e, pedindo a intercessão de São João Batista, reconheçamos em Jesus Cristo a realização plena da nossa felicidade.

Neste 3º Domingo do Advento, também chamado de Domingo Gaudete, a Igreja nos convida a meditar sobre o que é a verdadeira alegria e de que modo ela se realiza, não só na preparação para o Natal do Senhor, mas também em toda a nossa vida.

A verdadeira alegria consiste na paz de encontrar a realidade que se ama. Por isso, a alegria realmente cristã resulta da certeza de amar a Deus e de ser amado por Ele, realidade que é experimentada plenamente por quem vive na graça de Deus.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e perceba o que nos leva a alcançar a verdadeira alegria.

Os ensinamentos de São João da Cruz, embora sejam mais conhecidos por seu tom de penitência e ascese, são, no fundo, um profundo chamado à radicalidade no amor: quem ama de verdade não tem medo de renunciar a tudo para, livre de qualquer impedimento, viver só para o seu único Amado.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, 14 de dezembro, e peçamos a intercessão de São João da Cruz, para que ele nos ajude a crescer no amor a Jesus.

Uma das grandes dificuldades que as pessoas encontram hoje ao olharem para Cristo, para a sua doutrina, para a sua Igreja, não está nem em Cristo nem no Evangelho nem nos católicos, mas em seus próprios corações. Hoje, muitos se julgam, sem nem se darem conta, acima do bem e do mal, como se a moralidade fosse coisa relativa aos tempos, adaptável, não já a cada cultura, mas a cada indivíduo, que age como senhor da própria vida.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, 13 de dezembro, e entenda por que o reconhecimento obediente da lei natural, inscrita no ser mesmo do homem, é um requisito importantíssimo para o início da vida da fé.

Deus manifestou sua predileção pelas Américas ao realizar, assim que o Evangelho começou a ser pregado no Novo Mundo, um milagre que confunde até hoje as mentes mais céticas: a impressão na tilma de um pobre indígena da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, que com o seu manto estrelado abraça todo o nosso continente e nos recorda nossa grande missão de manter acesa a luz da fé católica e apostólica.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, 12 de dezembro, e recorramos juntos à proteção da Virgem de Guadalupe, Padroeira das Américas.

O Brasil, infelizmente, tornou-se uma sociedade cansada, sem alento, sem força. Podemos até insistir na imagem, tão vendida lá fora, de que somos o povo da alegria, do sorriso, da hospitalidade; mas, se olhamos para dentro, se reparamos na fisionomia daquilo que se tornou a nossa gente, não há outra conclusão possível: somos um povo, como muitos outros, cansado sob o peso do materialismo, dilacerado pelas loucuras a que leva o afã de viver como se esta vida fosse a única, sem um sentido sobrenatural.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 11 de dezembro, e, neste tempo de Advento, sacudamos o peso do nosso egoísmo e nos refugiemos nos braços do nosso Redentor, o único que pode dar alívio ao nosso coração.

Jesus é o bom pastor que deixa as noventa e nove ovelhas, isto é, os anjos bons já confirmados em graça, e sai diligentemente à procura da ovelha perdida, quer dizer, de todo o gênero humano, desgarrado pelo pecado e presa fácil do demônio. Cristo, Deus encarnado, veio à nossa procura, encontrou-nos depois de muito trabalho e pôs-nos sobre os seus ombros por sua Paixão e Morte, a fim de nos introduzir no aprisco seguro da Igreja, para nela sermos alimentados com o pasto celeste.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, 10 de dezembro, e demos a Cristo, neste próximo Natal, a alegria de nos convertermos a Ele de todo coração, lançando-nos nos seus braços de bom e divino Pastor.

“Será que Jesus pensava mesmo ser o Filho de Deus?” É a suspeita que levantaram há dois séculos alguns protestantes liberais. Suspeita que, infelizmente, penetrou na Igreja Católica e se tornou, para não poucos fiéis, uma convicção. No entanto, nada mais longe da verdade do que isso. O Magistério ensina com palavra infalível e as Escrituras atestam sem margem a dúvidas: Cristo não só declarou sê-lo como também agiu como Deus, não apenas fazendo milagres, mas, acima de tudo, perdoando pecados.

Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, 9 de dezembro, e preparemo-nos juntos neste Advento, reafirmando com atos mais profundos de fé a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, gerado do Pai antes dos séculos, segundo a divindade, e gerado de Maria Virgem, segundo a humanidade.