Podcast feminista que tem como escopo desconstruir a visão do mundo sobre as mulheres e atribuir novos olhares. Engajar-se com o feminismo é perceber diferenças onde não deveriam existir e lutar para estas não se perpetuem. Os episódios são quinzenais.
Prosseguindo com a temporada Movimentos Sociais, neste episódio, exploraremos a dinâmica do envolvimento de mulheres na elaboração de políticas públicas, acordos internacionais e protocolos de aprovação. Abordaremos a construção coletiva desse percurso, examinando os obstáculos enfrentados pelas comunidades tradicionais ao participarem desses diálogos. Além disso, destacaremos como as mulheres indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais oferecem valiosos insights sobre consentimento e sua relação com as políticas públicas.
Convidadas:Cristiane Julião, povo Pankararu. Graduada em Geografia. Mestre e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ, pesquisa sobre Antropologia Jurídica Nacional e Internacional voltada aos direitos humanos, aos povos indígenas e ao meio ambiente. Faz parte da APIB; é co-fundadora da ANMIGA; É mulher sertaneja, pernambucana, nordestina, caatingueira.
Priscylla Joca é professora na Faculdade de Direito "Lincoln Alexander School of Law" na universidade "Toronto Metropolitan University" (Canadá). Doutora em Direito pela Universidade de Montreal e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Ceará. Desenvolve pesquisas em direitos socioambientais, pluralismo jurídico e direitos de povos indígenas e comunidades tradicionais em perspectivas internacional e comparada (Brasil-Canadá).
CaleidoscópioSeguindo a nossa temporada sobre movimentos sociais feministas no Brasil, convidamos o Instituto UpDate e o movimento Mulheres Negras Decidem para nos explicar a importância dos movimentos sociais, para o reconhecimento e formação de lideranças. Esse episódio também é um convite para dizer que todo espaço é político, e a presença de mulheres é fundamental em todos os espaços de poder, sejam eles institucionalizados ou não.
Aproveitando também pra dizer #MinistraNegraJá.
Convidadas:Tainah Pereira, Coordenadora Política do movimento Mulheres Negras Decidem.
Ingrid Farias, Coordenadora de formação do Instituto Update, Secretária Executiva da Frente Parlamentar Feminista Antirracista e Co-Fundadora do Observatório Feminista do Nordeste e ativista da Coalizão Negra por Direitos.
Olhares Podcast, só de ouvir, dá pra ver que é diferente!
CaleidoscópioPágina e Instagram da Plataforma Eu voto em negra
Página ANMIGA
Site Instituto UpDate
Podcast do UpDate - Jogo de Cartas (Disponível apenas no Deezer)
Livro A Radical Imaginação das Mulheres Negras Brasileiras
Livros Feminismo e Política e Gênero e Desigualdades, de Flávia Biroli
Apoie o Olhares em padrim.com.br/olharesDando início à nossa temporada sobre movimentos sociais feministas no Brasil, convidamos o CFEMEA para nos explicar como o movimento social feminista surge no Brasil na década de 80 e como nesses 34 anos de existência do CFEMEA, muita coisa mudou, progrediu e regrediu. Nesse episódio falamos sobre a luta das mulheres pela redemocratização, como foi a Constituinte e a homologação da Constituição Federal de 88 e por que ainda é um desafio para o movimento social feminista colocar em prática ações que beneficiem a todas as mulheres.
Olhares Podcast, só de ouvir, dá pra ver que é diferente!
CaleidoscópioDocumentário Lobby do Batom
Documentário Mexeu com uma, mexeu com todas
Documentário Encantadas
Livros Volume I e II - Quem são as mulheres das políticas para mulheres no Brasil?
Livro Rita Segato - 8 ensaios sobre a colonialidade
Site Universidade Livre Feminista
Redes do CFEMEA - Site, Youtube, Instagram e Facebook
Conheça a Rádio Kere-Kere, um coletivo de podcasts científicos na área de Ciências Humanas e Sociais!
Recomendação do episódio: Podcast Mundaréu
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Conheça e adquira o livro Feminismos e Podcasts aqui no site da Editora Blimunda.
CréditosProdução: Aline Hack
Apresentação: Aline Hack
Roteiro, pesquisa e pauta: Aline Hack
Vitrine: Marcondes Saraiva
Motion Design : Marcondes Saraiva
Edição e Sonorização: Marcondes Saraiva
Mídias Sociais: Karin Voll
Olhares Podcast é uma produção Caleidoscópio Digital.
Hoje, 28 de setembro, é Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta pela Descriminalização do Aborto.
Às vésperas das eleições, vamos conversar sobre a importância da Justiça Reprodutiva para a sociedade e para o futuro. A convite do @nempresanemmorta, neste episódio discutimos sobre a importância da pauta do #futurodocuidado nas eleições. Neste domingo, você tem a oportunidade de contribuir para um Brasil melhor, e se eleita a sua escolha, você tem o dever de cobrar.
A Justiça Reprodutiva envolve muitos direitos sobre as mulheres. Não é só sobre direitos sexuais e reprodutivos, mas uma série de demandas que envolvem nossas vidas, do nascer ao morrer. Venha conhecer mais sobre os eixos da Justiça Reprodutiva, a importância dos movimentos sociais para a discussão do direito ao aborto seguro e a discriminalização e quais estratégias feministas precisamos alinhar em uma grande esperança feminista.
Nossas ConvidadasAna Dirino é filha da Vera e neta da Dona Felicidade, moradora de Aparecida de Goiânia. Membra do grupo de estudos Tuíra Kayapó, mestranda em Direitos Humanos, estagiária na 12° Defensoria Pública Especializada Criminal da Capital, e pesquisadora sobre o aborto no legislativo Brasileiro e Argentino.
Simony dos Anjos é mãe do Bernardo e da Nina, Cientista Social (Unifesp), Mestre em Educação (USP) e doutoranda em Antropologia (USP). É integrante da Rede de Mulheres Negras Evangélicas, da Marcha de Mulheres Negras de São Paulo e do Movimento Social de Mulheres do Brasil. Tem atuado em defesa do Estado Laico e pela Igualdade de Gênero e Raça nas Igrejas Evangélicas.
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Falar de velhice para mulheres é falar não só de estética, mas de uma dupla vulnerabilidade que envolve ser mulher e ser idosa. Diante de tantas perdas como a viuvez, do desamparo, o subemprego e o próprio envelhecimento do corpo, mulheres velhas enfrentam desafios do cuidado, da perspectiva, da imagem e, principalmente, da política. Não podemos falar em uma geração de feministas que esquece das mulheres velhas como se fossem problemas isolados. Se o feminismo não incluir esta geração hoje, no futuro, que feministas nós seremos? As esquecidas?
Nossa ConvidadaGuita Grin Debert É professora Titular do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), pesquisadora do PAGU- Núcleo de Estudos de Gênero da UNICAMP. Autora do Livro – “A Reinvenção da Velhice” (42º Prêmio Jabuti – 2º Lugar Ciências Humanas e Sociais) e de vários artigos sobre gênero e envelhecimento.
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Discutir o que é deficiência vai para além das limitações, podemos falar de identidades construídas. Neste episódio discutimos sobre as violências e o silenciamento que mulheres com deficiência enfrentam dentro da nossa sociedade, para além das próprias barreiras que pessoas com deficiência enfrentam. Desmistificamos os conceitos de deficiência, o que são pessoas neurotípicas e as intersecções de gênero, raça e classe sobre este assunto.
Nossa ConvidadaLuciana Viegas é autista ativista, mãe de autista, pedagoga e professora da rede pública estadual de São Paulo. Membra da Abraça e uma das idealizadoras do movimento Vidas Negras Com Deficiência Importam.
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Cobrir o corpo pode ser considerado um ato político. O feminismo islâmico é um conceito em disputa e muitas vezes colonizador. As lutas de mulheres em favor da igualdade de gênero pode ir desde o debate sobre a vestimenta mulçumana à leituras do Alcorão feitas de forma patriarcal e colonizadora. Além disso, mulheres que professam o Islã são frequentemente estigmatizadas e silenciadas nos processos de luta por igualdade de gênero simplesmente por escolheres professar uma religião. Neste episódio discutimos sobre a ampliação destes espaços de fala e escuta necessários para os chamados feminismos descolonizados.
Nossa Convidada
Francirosy Campos - Antropóloga, docente associada da USP, pesquisadora sobre islamofobia, o feminismo e os desafios da mulher.
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O feminismo asiático se denomina como uma vertente em construção que muito se parece com o feminismo negro, pela sua perspectiva interseccional de raça. Essa discussão surgiu há pouco tempo aqui no Brasil, mas já traz pontos importantes como a busca pela subjetivação e trajetórias de povos da diáspora que estão presentes desde a colonização do Brasil. Neste episódio falamos sobre autodesignação, combate a estereótipos e a busca por um feminismo plural, de mulheres não só amarelas e de olhos puxados, mas todas as presentes nos 49 países do continente asiático.
Nossa ConvidadaLaís Miwa Higa – Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de Sâo Paulo; pesquisadora do Núcleo de Estudo de Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS/USP) e do Núcleo de Etnohistória da USP; militante do Movimento de Mulheres Olga Benário. Pesquisa ativismos asiáticos-brasileiros nas vertentes feministas, LGBT+ e antirracista. Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS/USP) e do Núcleo de Etnohistória (USP). Mestra em Antropologia Social (USP) com pesquisa sobre identidade, cultura e história da comunidade okinawana-brasileira. Trabalha principalmente com os temas: genêro, relações raciais, sexualidade, imigração, Okinawa, presença asiática no Brasil.
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Artigos
Podcasts
O Anarcofeminismo é uma vertente política que tem representado mudanças importantes nos movimentos sociais da América Latina. Uma vertente que guarda algumas semelhanças com o feminismo socialista, especialmente na luta contra o capitalismo. Neste episódio falamos como o anarcofeminismo está mais próximo do que imaginamos e por que é tão difícil para algumas mulheres se nomearem anarquistas diante dos feminismos contemporâneos.
Nossa ConvidadaLaura França Martello – Anarcofeminista militante, Doutora em Ciência Política pela UFMG.
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O movimento antimanicomial existe desde a redemocratização do país e tem ganhado força a partir dos movimentos feministas. Debates sobre saúde mental enfrentam disputas dentro de moralismos, precariedade, sociedade patriarcal, medicalização e o próprio capitalismo.
Neste episódio discutimos sobre a luta antimanicomial, o feminismo dentro deste movimento e sobre a necessidade de se perceber que mulheres não estão loucas como parte da sociedade compreende.
Nossas Convidadas
Barbara Marques - Psicóloga Junguiana e Feminista, fundadora da Aliá Saberes e Coletividades e podcaster no Aliadas Podcast
Carolina Duarte - Psicóloga Feminista e Antimanicomial na Aliá. Mestra em Saúde Coletiva. Atua na Defensoria Pública do estado de São Paulo. Compõe o Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba (FLAMAS). Podcaster do Aliadas.
Caleidoscópio e links citados no episódio
Episódios do Olhares citados
Com Valeska Zanello
Com Barbara Marques
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Meu corpo, minhas regras. Uma frase tão falada que remete às dúvidas: de que corpos estamos falando? Quais regras são estabelecidas? Mulheres que buscam uma mudança de vida a partir do trabalho sexual enfrentam a objetificação, a precariedade e o silêncio. Um movimento que já existe no Brasil há mais de 30 anos, o putafeminismo ainda é negligenciado dentro dos movimentos. Neste episódio falamos um pouco a respeito.
Nossa Convidada
Monique Prada - Ex-trabalhadora sexual, escritora, ativista feminista, consultora da ONU Mulheres
Caleidoscópio e links citados no episódio
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