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Uma vacina que pode ajudar no tratamento contra o câncer de mama ainda em fase de testes apresentou resultados positivos na maioria dos pacientes em que foi aplicada. O estudo começou em 2021 e tem sido conduzido por pesquisadores da Cleveland Clinic e da Anixa Biosciences, nos Estados Unidos.
O imunizante foi desenvolvido para prevenir o câncer de mama triplo-negativo, que representa cerca de 10% a 15% dos cânceres de mama. A doença é duas vezes mais provável de ocorrer em mulheres negras, se espalha mais rapidamente e é mais difícil de tratar, segundo a Sociedade Americana do Câncer.
O ensaio clínico de fase 1 incluiu 26 pacientes em três situações diferentes:
A equipe do estudo descobriu que a vacina experimental foi geralmente bem tolerada e produziu uma resposta imune na maioria dos pacientes. A fase 2 do estudo vai avaliar a eficácia da vacina e tem previsão de início para 2025, com duração de dois a três anos.
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A vacina tem como base uma pesquisa que mostrou que a ativação do sistema imunológico contra a proteína de lactação α-lactalbumina era eficaz na prevenção de tumores de mama. O estudo foi aplicado em camundongos e passou por diferentes fases nos últimos 12 anos.
Agora, os pesquisadores tentam criar um imunizante que tem como alvo justamente a α-lactalbumina, que não é mais encontrada após a lactação em tecidos mamários normais e envelhecidos, mas está presente na maioria dos cânceres de mama triplo-negativos.
Cientistas buscam criar um imunizante eficaz contra a doença. (Imagem: Cleveland Clinic/Divulgação)“A esperança era que esta vacina demonstrasse o potencial da imunização como uma nova maneira de controlar o câncer de mama e que uma abordagem semelhante pudesse um dia ser aplicada a outros tipos de malignidade”, disse G. Thomas Budd, MD, do Instituto do Câncer da Cleveland Clinic e principal pesquisador do estudo de fase 1.
“A longo prazo, esperamos que esta possa ser uma verdadeira vacina preventiva que seria administrada a indivíduos que não têm câncer para evitar que desenvolvam esta doença altamente agressiva.”
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Um porta-voz da NASA disse nesta semana que não é verdade que a saúde dos astronautas da Estação Espacial Internacional Suni Williams e Butch Wilmore estaria se deteriorando, ao contrário do que informou o The New York Post e o The Daily Mail.
“Vou dizer que os astronautas estão com uma saúde absolutamente excelente e em boas condições agora”, disse o Dr. JD Polk, diretor de saúde e médico da sede da NASA em Washington, ao Space.com. “Espero que o Diretor Médico da NASA seja uma fonte informada e confiável — vou colocar dessa forma.”
As especulações começaram depois da análise de uma foto em que as bochechas de Williams parecem “afundadas”, o que evidenciaria o estresse natural de viver em uma altitude muito alta por longos períodos. A avaliação foi feita pelo Dr. Vinay Gupta, um pneumologista não afiliado à NASA, ao Daily Mail.
A Nasa nega que a saúde dos astronautas esteja ruim. (Imagem: LaserLens/iStock)Leia Mais:
Os jornais também repercutiram falas sobre o peso dos astronautas. Segundo o Dr Polk, os dois têm feito atividade aeróbica uma hora por dia e exercícios resistidos uma hora por dia. “Sem dúvida, entre isso e a mudança de fluidos, há mudanças morfológicas que ocorrem que podem talvez mudar sua aparência — mas seu peso não mudou, e sua aptidão está realmente melhorando.”
Em uma transmissão em vídeo, Suni Williams ressaltou que os exercícios são personalizados para astronautas que vivem em condições de microgravidade por longos períodos. “Minhas coxas estão um pouco maiores, minha bunda está um pouco maior”, ela disse, embora também enfatizando: “Eu peso o mesmo.”
Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams. (Imagem: NASA/Divulgação)A NASA garantiu que tem diferentes meios de monitorar a saúde dos astronautas a bordo da ISS. “Os cirurgiões de voo também fazem o que é chamado de conferência médica privada toda semana, uma vez por semana. E então, se você puder imaginar, eles também têm contato com seus médicos uma vez por semana”, disse Polk.
Suni Williams e Butch Wilmore deveriam ter retornado à Terra em junho depois de passar oito dias na estação, mas uma falha na aeronave Starliner, da Boeing, impediu a missão. Os dois serão resgatados por um foguete da SpaceX em fevereiro de 2025.
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Astrônomos, utilizando dados do levantamento eROSITA All-Sky Survey, identificaram um curioso “túnel interestelar” que se estende em direção à constelação de Centauro. Segundo os pesquisadores, esse “túnel” pode conectar a bolha local do nosso Sistema Solar a uma superbolha vizinha, um avanço que revela mais sobre o ambiente cósmico próximo.
Nosso Sistema Solar está situado em uma área do espaço conhecida como Bolha Quente Local (LHB, na sigla em inglês), caracterizada por gás quente de densidade muito baixa. Essa bolha, que emite raios X, possui uma temperatura de aproximadamente 1 milhão de graus Kelvin e densidade inferior a 0,01 partículas por cm³, estendendo-se por cerca de mil anos-luz ao redor do Sistema Solar.
Modelo 3D da vizinhança solar. A barra de cores representa a temperatura da LHB conforme colorido na superfície da LHB. A direção do Centro Galáctico (GC) e do Norte Galáctico (N) é mostrada no canto inferior direito. (Imagem: Michael Yeung / MPE)Cientistas na Alemanha, utilizando dados do telescópio de raios X eROSITA, conseguiram criar um mapa tridimensional dessa bolha e, durante o estudo, descobriram algo inesperado: um túnel interestelar que conecta a Bolha Quente Local a outra região do espaço na direção da constelação de Centauro. O estudo foi publicado na revista científica Astronomy & Astrophysics.
Além do túnel, os pesquisadores detectaram gradientes de temperatura significativos na Bolha Quente Local. Segundo Yeung, “a crença atual é de que isso se deve às explosões de supernovas mais recentes que expandiram a LHB”. Essas explosões poderiam ter aquecido o gás de maneira assimétrica, dependendo da localização dos eventos ou das variações de densidade na região.
Evidências como a presença do isótopo ferro-60 na crosta marinha profunda — que só pode ser gerado em supernovas — fortalecem a hipótese de que essas explosões ocorreram nos últimos milhões de anos, contribuindo para a formação e características atuais da bolha.
Estrutura 3D da LHB com cores indicando sua temperatura. As duas superfícies indicam a incerteza na medição da extensão da LHB: a extensão mais provável provavelmente está entre as duas. A localização do Sol e uma esfera de raio de 100 parsecs estão marcadas para comparação. (Imagem: Michael Yeung / MPE)Leia mais:
O telescópio eROSITA, lançado em 2019, foi fundamental para a descoberta. Localizado a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra, ele evita a contaminação de raios X da geocorona terrestre, permitindo um mapeamento preciso da Bolha Quente Local. Além disso, o telescópio observa todo o céu em raios X a cada seis meses, garantindo um panorama abrangente da nossa vizinhança espacial.
Michael Yeung destacou à BBC News Mundo a importância dessa tecnologia. “Com o eROSITA, conseguimos obter informações sobre a bolha LHB observada em todas as direções enquanto estamos dentro dela. Isso nos permite separar as emissões de raios X da bolha das provenientes de outras fontes próximas, como a geocorona da Terra“, disse ele.
Os cientistas esperam que estudos futuros revelem mais sobre o plasma da Bolha Quente Local e outras superbolhas próximas. Além disso, novos observatórios de raios-X, como o XRISM, prometem oferecer recursos aprimorados para entender os gradientes de temperatura observados.
“Enquanto isso, há muitas superbolhas na vizinhança solar e além dela”, afirmou Yeung. Ele mencionou as bolhas eROSITA, a maior estrutura de raios-X no céu, cuja origem ainda é desconhecida. Essas descobertas ressaltam como explosões de supernovas e fenômenos cósmicos moldam continuamente a nossa vizinhança espacial.
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Estes são alguns destaques da edição desta sexta-feira (15):
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, na tarde de quarta-feira (13), o Congresso dos EUA realizou mais uma audiência sobre UAPs, a designação atual para os popularmente chamados de OVNIs. Na audiência desta semana, foram ouvidos relatos de quatro testemunhas, incluindo Luiz Elizondo, ex-funcionário do Pentágono (como é conhecida a sede do Departamento de Defesa norte-americano).
Em 2014, a estrela supergigante M31-2014-DS1, localizada na galáxia de Andrômeda, a 2,5 milhões de anos-luz da Terra, apresentou um brilho intenso antes de escurecer gradualmente entre 2016 e 2023, até desaparecer completamente dos telescópios.
Com uma massa 20 vezes maior que a do Sol, a estrela intrigou cientistas por não ter apresentado a explosão de luz típica de supernovas ao colapsar. Esse episódio pode representar um raro caso de “supernova fracassada”, hipótese apresentada por uma equipe de astrônomos em um estudo disponível no repositório de pré-impressão arXiv, ainda a ser revisado por pares.
Você já deve ter passado por dias em que não conseguiu resolver algum problema. Muitas vezes a impressão é que simplesmente não conseguimos tomar a melhor decisão. Pois saiba que possivelmente a explicação foi uma noite mal dormida.
O Uber é uma das maiores plataformas de transporte atualmente, conectando motoristas e passageiros por meio de um aplicativo de smartphone. Com o aumento da utilização do app ao longo dos anos, a empresa tem investido em diversas funcionalidades que buscam fortalecer a confiança dos usuários na plataforma.
O novo presidente eleito dos Estados Unidos terá diversos desafios ao assumir o mandato, no início de 2025. Entre eles está o futuro do TikTok, um assunto que já exige esforços de Donald Trump mesmo antes de voltar oficialmente à Casa Branca.
O Olhar Digital News é exibido de segunda a sexta em nossas redes. Acompanhe!
O post Confira o Olhar Digital News na íntegra (15/11/2024) apareceu primeiro em Olhar Digital.
Cientistas descobriram uma antiga ramificação do rio Nilo, enterrada por milênios, que uma vez fluía ao lado de mais de 30 pirâmides no Egito. Esta descoberta pode resolver o mistério de como os antigos egípcios transportavam os enormes blocos de pedra usados para construir esses monumentos famosos.
O ramo do rio, com 64 quilômetros de extensão, passava pelo icônico complexo de pirâmides de Gizé, entre outras maravilhas, e estava escondido sob o deserto e terras agrícolas. A existência desse rio explica por que as 31 pirâmides foram construídas em uma cadeia ao longo de uma faixa agora inóspita do deserto no Vale do Nilo, entre 4.700 e 3.700 anos atrás.
Essa faixa, próxima à antiga capital egípcia de Mênfis, inclui a Grande Pirâmide de Gizé – a única estrutura sobrevivente das sete maravilhas do mundo antigo – bem como as pirâmides de Quéfren, Quéops e Miquerinos.
Os arqueólogos há muito tempo suspeitavam que os antigos egípcios deviam ter usado uma via navegável próxima para mover os materiais gigantescos usados na construção das pirâmides. No entanto, ninguém tinha certeza da localização, forma, tamanho ou proximidade dessa mega via navegável em relação ao local das pirâmides.
Foto das pirâmides tirada do espaço (Crédito: Terry W. Virts/NASA)A equipe internacional de pesquisadores utilizou imagens de satélite por radar para mapear o ramo do rio, que eles chamaram de Ahramat – “pirâmides” em árabe. O radar lhes deu a capacidade única de penetrar a superfície arenosa e produzir imagens de características ocultas, incluindo rios enterrados e estruturas antigas.
Pesquisas de campo e amostras de sedimentos do local confirmaram a presença do rio, de acordo com o estudo publicado na revista Communications Earth & Environment da Nature. O outrora poderoso rio foi gradualmente coberto por areia, possivelmente começando durante uma grande seca há cerca de 4.200 anos.
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As pirâmides de Gizé estavam situadas em um planalto a aproximadamente um quilômetro das margens do rio. Muitas das pirâmides tinham uma “passarela elevada cerimonial” que corria ao longo do rio antes de terminar nos Templos do Vale, que serviam como portos.
Isso indica que o rio desempenhou um papel crucial no transporte dos enormes materiais de construção e trabalhadores necessários para a construção das pirâmides. Exatamente como os antigos egípcios conseguiram construir estruturas tão grandes e duradouras tem sido um dos grandes mistérios da história.
As pirâmides de Gizé foram erguidas há cerca de 4,5 mil anos para, segundo a tradição dos egípcios antigos, honrar os mortos e conduzi-los para além da vida terrena. Imagem: sculpies – ShutterstockEsses materiais pesados, a maioria dos quais vinha do sul, teriam sido muito mais fáceis de transportar pelo rio do que por terra. As margens dos rios poderiam ter sido onde os cortejos fúnebres dos faraós eram recebidos antes de seus corpos serem movidos para seu “local de descanso final dentro da pirâmide”.
O curso do rio também pode explicar por que as pirâmides foram construídas em diferentes locais. O curso e o volume da água mudaram ao longo do tempo, então os reis da quarta dinastia tiveram que fazer escolhas diferentes dos reis da décima segunda dinastia, por exemplo.
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Elon Musk ampliou seu processo judicial contra a OpenAI, incluindo agora acusações antitruste contra a Microsoft. Musk alega que ambas as empresas estão tentando “monopolizar o mercado de IA generativa”.
A acusação revisada, apresentada na última quinta-feira (14), adiciona a Microsoft como ré, além de Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn, e Dee Templeton, vice-presidente da Microsoft e ex-membro do conselho da OpenAI.
Desde 2019, a Microsoft investiu US$ 14 bilhões na OpenAI, adquirindo direitos exclusivos para licenciar comercialmente a tecnologia da startup de IA e uma participação de 49% em sua subsidiária lucrativa. Os advogados de Musk afirmam que Sam Altman, ex-CEO da OpenAI, “se envolveu em auto-negociação desenfreada” para efetivar uma fusão entre as duas empresas, promovendo práticas anticompetitivas.
Imagem: Poetra.RH/ShutterstockO processo alega que a OpenAI e a Microsoft estão “ativamente tentando eliminar concorrentes” ao trocar “informações sensíveis competitivamente” e ao influenciar seus investidores a não financiarem empresas rivais, como a xAI, empresa de IA de Musk.
Ambas as empresas estão em busca de financiamento no crescente mercado de IA, com a OpenAI arrecadando US$ 6,6 bilhões em outubro para desenvolver modelos de IA mais avançados. A xAI, por sua vez, levantou US$ 6 bilhões em março para acelerar o desenvolvimento de “tecnologias futuras”.
A xAI também foi adicionada à queixa como nova autora, juntamente com Shivon Zilis, ex-membro do conselho da OpenAI, executiva da Neuralink (empresa de Musk) e mãe de três dos seus 12 filhos.
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Musk cofundou a OpenAI em 2015 com Altman e Greg Brockman, que também são réus na queixa, antes de deixar a empresa em 2018. Um processo anterior, iniciado por Musk em março (e retirado sem explicação em junho), acusava a OpenAI de abandonar seu acordo fundador de desenvolver IA para beneficiar a humanidade, alegando que a parceria com a Microsoft transformou a OpenAI em uma “subsidiária de fato de código fechado” focada em maximizar lucros.
Elon Musk ao lado dos logos do Grok e da xAI (Imagem: JRdes/Shutterstock)Musk reabriu o processo contra a OpenAI em agosto com acusações semelhantes. A OpenAI tentou repetidamente rejeitar a queixa, descrevendo-a como uma “manobra de relações públicas” e uma “campanha cada vez mais estrondosa para assediar a OpenAI para sua própria vantagem competitiva”.
Desde que apresentou as queixas, Musk foi prometido um papel consultivo na administração do presidente eleito Donald Trump, o que poderia conceder ao fundador da xAI maiores poderes para influenciar a política em torno da IA.
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Phil Spencer, chefão da divisão de jogos da Microsoft, confirmou que a empresa está desenvolvendo uma versão portátil do Xbox. No entanto, o executivo afirmou que o novo console deve demorar alguns anos para chegar ao mercado.
“A expectativa é que façamos algo”, afirmou Spencer em uma entrevista à Bloomberg, logo destacando que ainda está longe de ter algo concreto. “Mas a longo prazo. Eu adoro criar dispositivos. E acredito que nossa equipe consegue fazer um trabalho bastante inovador, mas queremos estar informados ao aprender e entender o que está acontecendo no momento”, disse.
Imagem: rafapress / ShutterstockRumores de um Xbox portátil não são recentes, e ganharam força com outras declarações de Spencer no passado. Em fevereiro de 2024, o executivo disse ser “um grande fã de portáteis”. Ele também já elogiou alguns dispositivos como o Lenovo Legion Go, um portátil voltado a jogos via streaming como os oferecidos pela própria Microsoft através do Xbox Cloud Gaming.
As declarações de Spencer ocorrem em um momento em que a Microsoft anuncia uma nova estratégia de marketing para o Xbox, com foco nas opções oferecidas pelo Xbox Cloud Gaming. A nova peça reforça como é possível rodar games em diferentes aparelhos, seja um PC, um console, ou smartphones e tablets.
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Resta saber qual caminho a Microsoft seguirá com o seu futuro portátil. Parece improvável que ele seja uma plataforma independente, como o Nintendo Switch — ou seja, que precisa de jogos desenvolvidos especificamente para ele. A Microsoft pode se inspirar em empresas como a própria Lenovo, ou a Asus e a Valve, que lançaram PCs portáteis potentes compatíveis com bibliotecas de jogos como Steam e Windows.
Nesse caso, além de fortalecer a oferta de games na Microsoft Store, a loja oficial do Windows, a empresa também ofereceria um produto bastante atrativo para gamers que já possuem uma biblioteca construída ao longo de anos no PC, em vez de exigir que tudo seja comprado novamente.
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O Facebook anunciou uma mudança importante em suas métricas de avaliação de conteúdo: a partir de agora, o número de visualizações será o principal indicador de desempenho. A medida busca unificar as métricas com as já utilizadas no Instagram, outra plataforma da Meta, simplificando a análise para criadores de conteúdo e marcas.
Com a nova métrica, toda vez que uma publicação — seja texto, imagem ou vídeo — aparecer na tela de um usuário, contará como uma visualização. A novidade reflete a estratégia da Meta de padronizar suas plataformas e tornar o desempenho mais transparente, embora levante dúvidas sobre o impacto prático para o público geral.
Facebook agora adora as visualizações como principal métrica de conteúdo. (Imagem: Thaspol Sangsee / Shutterstock.com)Uma publicação compartilhada por Adam Mosseri (@mosseri)
Além do Facebook e Instagram, a Meta também implementou a contagem de visualizações no Threads, sua plataforma de mensagens curtas. A empresa argumenta que a mudança visa oferecer maior transparência aos criadores de conteúdo.
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A adoção das visualizações como métrica principal não é exclusividade da Meta. Elon Musk, desde que assumiu o Twitter, agora chamado de X, tem dado grande destaque a essa métrica. Especialistas, contudo, alertam que indicadores como “visualizações” e “impressões” são voláteis e podem ser ajustados conforme os interesses das plataformas.
A métrica de visualizações é defendida por Elon Musk, dono da rede X. (Imagem: kovop / Shutterstock.com)Ao priorizar visualizações, a Meta reforça seu modelo de negócios baseado na maximização do tempo que os usuários passam navegando. Para marcas e influenciadores, a mudança pode facilitar a análise de desempenho, mas, para o público em geral, a métrica não necessariamente ajuda a compreender o impacto real de suas publicações.
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Nos últimos cinco anos, um vazamento de ar na seção russa da Estação Espacial Internacional (ISS) tem aumentado a uma taxa alarmante. A NASA e sua contraparte russa, Roscosmos, ainda não chegaram a um consenso sobre a causa raiz do vazamento, nem sobre a gravidade das consequências.
O vazamento foi descoberto pela primeira vez em 2019 no vestíbulo (chamado PrK) que conecta um porto de acoplamento ao módulo russo Zvezda, lançado em órbita baixa pela Roscosmos em julho de 2000. No início deste ano, a NASA elevou o vazamento ao nível mais alto de risco, pois a taxa de escape de ar do módulo dobrou de uma libra de ar por dia para pouco mais de duas libras.
“Enquanto a equipe russa continua a procurar e selar os vazamentos, não acredita que a desintegração catastrófica do PrK seja realista”, disse Bob Cabana, ex-astronauta da NASA e atual presidente do Comitê Consultivo da ISS, durante uma reunião na quarta-feira, conforme relatado pelo SpaceNews. “A NASA expressou preocupações sobre a integridade estrutural do PrK e a possibilidade de uma falha catastrófica.”
Cabana acrescentou: “Os russos acreditam que as operações contínuas são seguras, mas não conseguem provar isso de forma satisfatória para nós, e os EUA acreditam que não é seguro, mas não conseguimos provar isso de forma satisfatória para os russos.”
Periodicamente, a Estação Espacial Internacional precisa de uma “forcinha” para ajuste de órbita. Crédito: Dima Zel/ShutterstockAs equipes russas acreditam que o vazamento de ar foi provavelmente causado por fadiga cíclica alta devido a microvibrações, enquanto as equipes da NASA pensam que pressão e estresse mecânico, estresse residual, propriedades do material do módulo e exposição ambiental estão em jogo, de acordo com o SpaceNews.
O vazamento de ar foi abordado em um relatório recente do Escritório do Inspetor Geral (OIG) da NASA, que destacou sua verdadeira gravidade e o risco que representa para a tripulação. O relatório do OIG afirmou que as duas agências espaciais não conseguem concordar sobre o ponto em que o vazamento deve ser considerado insustentável.
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NASA e Roscosmos se reuniram para discutir o vazamento de ar da ISS, com funcionários da NASA observando que a Roscosmos “está confiante de que será capaz de monitorar e fechar a escotilha do Módulo de Serviço antes que a taxa de vazamento atinja um nível insustentável”, de acordo com o relatório.
“Embora as equipes continuem a investigar os fatores causais para a iniciação e crescimento da rachadura, as equipes técnicas dos EUA e da Rússia não têm um entendimento comum sobre qual é a provável causa raiz ou a gravidade das consequências desses vazamentos”, disse Cabana, conforme citado pelo SpaceNews.
Representação artística 3D da Estação Espacial Internacional na órbita da Terra. Crédito: Alones – ShutterstockA taxa de vazamento de ar aumentou cerca de uma semana antes do lançamento da espaçonave de carga Progress MS-26 em 14 de fevereiro, que atracou na extremidade traseira do Zvezda. A escotilha que conecta o módulo à ISS permaneceu aberta por cinco dias enquanto a tripulação descarregava a carga da Progress MS-26 na estação espacial, mas foi fechada logo depois.
Atualmente, a NASA e a Roscosmos estão monitorando o vazamento e se preparando para fechar a escotilha do módulo de serviço quando o acesso não for necessário, a fim de minimizar a quantidade de ar perdido e isolar o vazamento do restante da estação espacial.
Se necessário, as agências espaciais estão preparadas para fechar permanentemente a escotilha caso a taxa de vazamento se torne incontrolável. A ISS funcionaria normalmente, mas haveria um porto de acoplamento a menos para espaçonaves que entregam carga à estação espacial.
À medida que as duas agências espaciais continuam a discutir o risco potencial, a estação espacial envelhecida está se aproximando da aposentadoria dentro dos próximos seis anos, e seu hardware pode finalmente estar cedendo ao desgaste do ambiente espacial hostil.
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Há cerca de um ano, este Olhar Digital trazia uma reportagem especial sobre os carros elétricos no Brasil. O texto apontava, com correção, que a tecnologia ainda engatinhava por nossas terras. E logo na manchete havia a seguinte pergunta: “Quando vai decolar?”.
Hoje, quase 12 meses depois, será que temos a resposta? Será que o mercado de EVs decolou no país? Esses números indicam que sim.
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Segundo dados apresentados pelo presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Bastos, foram vendidos por aqui 138.581 eletrificados no acumulado entre janeiro e outubro de 2024. Entenda por eletrificado os EV e os híbridos também.
O resultado já superou em 48% os emplacamentos de todo o ano passado. Num recorte ainda mais impressionante, esses quase 140 mil veículos representam mais do que os 126 mil comercializados no Brasil em uma década, de 2012 a 2022.
Sim, é verdade que essa tecnologia se “popularizou” mais recentemente, mas ainda assim é um desempenho notável: em 10 meses, o Brasil emplacou a mesma quantidade de eletrificados em 10 anos!
Olha, eu diria que decolar é um verbo muito forte. As vendas melhoraram bastante, é verdade, mas os elétricos ainda representam uma fatia mínima do nosso mercado.
Em relação ao nosso histórico, podemos dizer que a evolução foi gigantesca. Agora, fato é que ainda estamos anos-luz atrás de outros mercados pelo mundo.
Na Alemanha, por exemplo, a fatia de EVs já supera a casa dos 20% do total de veículos em circulação. Nos Estados Unidos, os eletrificados responderam por 1,1 milhão das vendas de carros em 2023. E a previsão é que esse número volte a crescer em 2024. Bom, não preciso dizer que 1 milhão é bem mais que os nossos 140 mil… E olha que eu nem estou citando a China, o maior reduto dessa tecnologia no planeta.
Se em 2023 dissemos que os elétricos ainda engatinhavam por aqui, agora eles já começaram a andar com as próprias pernas. E a tendência é positiva: já já essa criança pode começar a correr e, quem sabe um dia, decolar de verdade.
O Brasil ainda carece de infraestrutura: faltam, por exemplo, mais pontos de carregamento pelo país – Imagem: Darunrat Wongsuvan/ShutterstockAgora, para isso acontecer, é preciso que o país acompanhe essas mudanças. A ABVE afirma que os investimentos nesse tipo de tecnologia por aqui ainda são baixos, que as políticas públicas são fragmentadas e que não há um Plano Nacional de Eletromobilidade.
Isso sem contar os preços elevados dos veículos, a falta de uma linha de crédito específica (e atrativa), além da pouca infraestrutura: são apenas 10.622 pontos de carregamento em um país do tamanho de um continente.
Esperamos que as coisas evoluam até o próximo texto desse tipo, no final de 2025.
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