Devocional Diário CHARLES SPURGEON

Ministério Fiel

Charles Spurgeon Spurgeon nos leva a refletir sobre as maravilhas do amor de Deus. Destacando versículos bíblicos para cada dia do ano, Spurgeon os comenta de modo piedoso, submisso e encorajador, oferecendo-nos a nutrição que a nossa alma necessita.

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    16 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    16 de Novembro. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma. (Lamentações 3.24)

    O profeta não disse: "O Senhor é uma par te de minha porção"; ou: "O Senhor está em minha porção". Mas o Senhor mesmo é toda a herança de minha alma. Dentro deste círculo, encontra-se tudo o que possuímos ou desejamos. O Senhor é a minha porção, não a sua graça meramente, nem o seu amor, nem a sua aliança, mas o próprio Jeová. Ele nos escolheu como sua porção, e nós O escolhemos como a nossa porção. É verdade que primeiramente o Senhor tem de nos escolher, pois, do contrário, não O escolheríamos para nós mesmos; O Senhor é nossa porção toda-suficiente. Deus completa a Si mesmo, e se Ele é todo-suficiente em Si mesmo, deve ser todo suficiente para nós. Não é fácil satisfazer aos desejos dos homens. Quando eles sonham que estão satisfeitos, imediatamente acordam para a percepção de que há algo mais adiante e a ganância em seu coração grita: "Dá-me! Dá-me!" Mas tudo pelo que podemos anelar é sermos encontrados como parte do quinhão divino, de modo que perguntemos: "Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra" (Salmos 73.25). Podemos muito bem nos deleitar no Senhor, que nos faz beber do rio de seus prazeres. Nossa fé abre as suas asas e sobe como águia ao céu do amor divino como seu próprio lugar de habitação. "Caem-me as divisas em lugares amenos, é mui linda a minha herança" (Salmos 16.6). Alegremo-nos sempre no Senhor. Mostremos ao mundo que somos um povo feliz e abençoado, induzindo-os a exclamar: "Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco" (Zacarias 8.23).
    16 November 2024, 3:00 am
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    15 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    15 de Novembro. A porção do SENHOR é o seu povo. (Deuteronômio 32.9)

    Como é que eles são a porção do Senhor? Por meio da soberana escolha dele. O Senhor os escolheu e colocou seu amor sobre eles. O Senhor fez isso completamente, à parte de qualquer bondade que previu neles. O Senhor teve misericórdia de quem Ele mesmo quis ter misericórdia e ordenou para a vida eterna um grupo de pessoas eleitas. Portanto, eles são a porção do Senhor por meio de sua eleição espontânea. Eles são do Senhor também por aquisição. O Senhor os comprou e pagou por eles até o último centavo. Não pode haver qualquer contestação a respeito do direito do Senhor. A porção do Senhor foi completamente redimida, não por meio de coisas corruptíveis, como ouro ou prata, e sim por meio do precioso sangue de Cristo (ver 1Pedro 1.18,19). Não existem demandas judiciais que podem ser apresentadas por reivindicadores que se opõem. O preço foi pago diante de toda a corte, e a igreja pertence ao Senhor para sempre. Veja a marca de sangue em todos os eleitos. Ela está invisível aos olhos humanos, mas é conhecida por Cristo, pois o "Senhor conhece os que lhe pertencem" (2 Timóteo 2.19). Ele não esquece nenhum daqueles que redimiu dentre os homens. O Senhor conta as ovelhas em favor das quais deu a sua vida e lembra-se muito bem da igreja em favor da qual Ele se entregou. Eles são do Senhor também por conquista. Que luta o Senhor teve conosco, antes de sermos vencidos! Quanto tempo o Senhor teve de sitiar nosso coração! Quão frequentemente Ele nos enviou termos de rendição, mas havíamos trancado nossos portões e fortificado nossas muralhas contra Ele. Ele colocou sua cruz contra a parede e escalou nossas trincheiras, plantando em nossas fortalezas a bandeira vermelha de sua onipotente misericórdia! Sim, certamente nos tornamos cativos conquistados pelo amor onipotente. Portanto, havendo sido eleitos, comprados e subjugados, os direitos de nosso Senhor são inalienáveis. Regozijamo-nos com o fato de que nunca seremos de nós mesmos. Desejamos, dia após dia, fazer a vontade dele e revelar a sua glória.
    15 November 2024, 3:00 am
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    14 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    14 de novembro. Exterminarei...os que adoram ao SENHOR e juram por ele e também por Milcom. (Sofonias 1.4,5)

    Tais pessoas se imaginavam seguras, porque adoravam ambos os deuses. Andavam entre os seguidores de Jeová e, ao mesmo tempo, se prostravam diante de Milcom. Todavia, a duplicidade é abominável para com Deus. Nos assuntos comuns da vida diária, um homem de duplicidade é desprezado, mas no cristianismo tal homem é uma abominação no grau máximo. O castigo proferido nestes versículos é terrível, mas bem merecido. Como a justiça deixaria de punir o pecador, que sabe o que é correto, aprova-o, professa segui-lo e, ao mesmo tempo, ama o mal e entrega-lhe o domínio de seu coração? ó,minha alma, perscruta o seu coração, neste dia, e verifica se é culpada de possuir duplicidade. Você professa ser um seguidor de Jesus, mas será que O ama verdadeiramente? Seu coração está em paz com Deus? É de pouco valor ter um bom nome, se estou realmente morto em delitos e pecados. Estar com um pé na terra da verdade e outro no mar da falsidade envolverá uma queda terrível e ruína completa. Ou Cristo é tudo, ou Ele é nada. Deus enche todo o universo, por isso, não há lugar para outro deus. Se Ele reina em seu coração, não há lugar para outro poder dominante. Você confia somente em Jesus e vive exclusivamente para Ele? Este é o desejo do seu coração? Seu coração está dedicado a este propósito? Se isto é verdade, bendita seja a poderosa graça que o levou à salvação. Mas, se isto não é verdade, ó Senhor, perdoa esta horrível ofensa.
    14 November 2024, 3:00 am
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    13 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    13 de novembro. Não pode o ramo produzir fruto de si mesmo. (João 15.4)

    Como você começou a produzir fruto? Quando você veio a Jesus e se lançou sobre a grande expiação realizada por Ele, confiando em sua justiça consumada. Você lembra aqueles primeiros dias? Neles, a vide realmente floresceu, a flor apareceu, a romã germinou, e os canteiros de bálsamo espalharam seu cheiro. Você tem declinado desde aqueles dias? Se isto é verdade, exorto-o a recordar aquele tempo de amor. Arrependa-se e pratique as primeiras obras. Envolva-se naquelas atividades que o tomavam mais próximo de Cristo, porque é dele que procedem todos os seus frutos. Qualquer exercício santo que o traga a Cristo lhe ajudará a produzir fruto. Sem dúvida alguma, o sol é um grande cooperador na produção dos frutos nas árvores do pomar; e o Senhor Jesus é muito mais do que isso para as árvores do seu jardim da graça. Em que tempo você se mostrou mais infrutífero? Não foi quando viveu mais afastado do Senhor Jesus Cristo, quando você relaxou na oração, quando se afastou da simplicidade da fé? Não foi quando as bençãos ocuparam mais a sua atenção do que o seu Senhor, quando você disse: "Minha montanha permanecerá firme. Jamais serei abalado"? Você esqueceu em Quem está o seu vigor? Não foi nesta época que seu fruto cessou? Alguns de nós têm sido ensinados, diante do Senhor, por meio de terrível humilhação do coração, que nada somos sem Cristo. Quando vemos a absoluta esterilidade e a decadência de todo poder da criatura, clamamos em agonia: "Todos os meus frutos devem ser encontrados nEle, pois nenhum fruto pode vir de mim." As experiências passadas nos ensinam que, quanto mais simplesmente dependermos da graça de Deus em Cristo e esperarmos no Espírito Santo, tanto mais frutos produziremos. Confie em Jesus para lhe dar vida, mas também para lhe tornar frutífero.
    13 November 2024, 3:00 am
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    12 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    12 de Novembro
    12 de Novembro. O valor da vossa fé. (1Pedro 1.7)

    A fé não-provada pode até ser verdadeira, mas certamente é uma fé pequena. Talvez ela se mantenha raquítica durante todo o tempo em que permanece sem provações. A fé prospera muito bem quando todas as coisas estão contra ela. As tempestades são os treinadores da fé, e os relâmpagos são os seus iluminadores. Quando o mar se encontra em bonança, estenda as velas como desejar, o barco não se moverá em direção ao porto. Entretanto, comecem a soprar os ventos sibilantes e a sacudir o barco, até que seu convés seja lavado pelas ondas e o seu mastro comece a balançar sob a pressão da vela cheia e crescente, logo o barco avançará em direção ao porto desejado.
    Nenhuma flor tem um azul tão encantador quanto aquelas que crescem aos pés das geleiras. Nenhuma estrela raia tão claramente quanto aquelas que brilham no céu polar. Nenhuma água tem sabor tão doce quanto aquela que brota entre a areia do deserto; e nenhuma fé é tão preciosa como aquela que sobrevive e triunfa na adversidade. Fé provada traz experiência. Você não poderia ter crido em sua própria fraqueza, se não houvesse sido constrangido a passar pelos rios. Nunca teria conhecido o poder de Deus, se não houvesse sido amparado em meio às enchentes de provação. A consistência, a segurança e a intensidade da f é aumentam quanto mais forem exercitadas por tribulações. A fé é preciosa; a sua provação é igualmente preciosa. Isto não deve desanimar aqueles que são novos na fé. Você terá bastante provação, sem procurá-la. A porção completa será medida para você no devido tempo. Enquanto isso, se você não pode requerer o resultado de longa experiência, agradeça a Deus pela graça que você tem. Louve a Deus pelo grau de santa confiança que você já atingiu. Ande de acordo com essa regra e você terá mais e mais da bênção de Deus, até que sua fé removerá montanhas e conquistará impossibilidades.
    12 November 2024, 3:00 am
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    11 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    11 de novembro. Por baixo de ti, estende os braços eternos. (Deuteronômio 33.27)

    Deus, o Deus eterno, é o nosso amparo em todo o tempo, especialmente quando estamos mergulhados em profunda aflição. Há ocasiões em que o crente passa por intensa humilhação. Tendo um grande senso de sua pecaminosidade, o crente é prostrado diante de Deus, a ponto de quase não saber como orar. E, aos seus próprios olhos, ele parece tão indigno. Filho de Deus, lembre-se: ao passar por grande humilhação, os braços eternos do Senhor estão por baixo de você. O pecado pode levá-lo ao abatimento, mas a grande expiação realizada por Cristo ainda está por baixo de tudo. O crente às vezes afunda profundamente, em dolorosas provações externas. Se você não pode contar com nenhum amparo terreno, então, o que deve fazer? Por baixo de você ainda continuam os braços eternos. Você não pode cair em aflição e tristeza tão prof undas, que a aliança da graça de um Deus sempre fiel não esteja a circundá-lo. O crente pode estar se afundando em aflição proveniente do seu íntimo, por meio de conflito intenso; todavia, mesmo nesta condição, ele não pode chegar a um ponto tão profundo, que fique além do alcance dos braços eternos -eles estão por baixo do crente. Enquanto somos sustentados desta maneira, os esforços de Satanás para prejudicar-nos são inúteis. Esta segurança de amparo é um conforto para qualquer crente que está fatigado por trabalhar com dedicação no serviço do Senhor. Ela inclui a promessa de fortalecimento para cada dia, graça para cada necessidade e poder para cada obrigação. E, além disso, quando a morte chegar, esta promessa ainda se mantém firme. Quando estivermos no meio do Jordão, diremos como Davi: "Não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo" (Salmos 23.4). Nós desceremos à cova, mas, não mais fundo que isso, pois os braços eternos previnem a queda maior. Por toda vida, e ao seu fim, seremos segurados pelos "braços eternos" -braços que não cansam nem perdem a força, pois II o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga" (Isaías 40.28).
    11 November 2024, 3:00 am
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    10 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    10 de novembro. O Deus eterno é a tua habitação. (Deuteronômio 33.27)

    A palavra "habitação" poderia ser traduzida "mansão" ou "lugar permanente". Isto nos dá o pensamento de que Deus é nossa habitação, nosso lar. Existe doçura e plenitude nessa metáfora, visto que o lar é um lugar querido para nós, mesmo que se trate de uma casa simples. Muito mais querido é o nosso bendito Deus, em quem "vivemos, e nos movemos, e existimos" (Atos 17.28). É em casa que nos sentimos seguros. O mundo está do lado de fora, e habitamos tranqüilos no interior da casa. De modo semelhante, quando estamos com o nosso Deus, não sentimos qualquer temor (Salmos 23.4). Ele é o nosso abrigo, nosso lugar de descanso, nosso refúgio. Em casa, achamos descanso após a fadiga e o labor do dia. De modo semelhante, nosso coração acha descanso em Deus quando, fatigados pelos conflitos da vida, buscamos-Lhe e nossa alma permanece em tranqüilidade. Em casa, também, deixamos nosso coração livre; não tememos ser mal-interpretados. Quando estamos com Deus, podemos ter comunhão abertamente com Ele, revelando-Lhe todos os nossos desejos secretos. Se "a intimidade do SENHOR é para os que o temem" (Salmos 25.14), a intimidade daqueles que O temem deveria estar com o Senhor.
    A casa é também o lugar da mais verdadeira e pura felicidade. É em Deus que nosso coração encontra seu mais profundo deleite. NEle temos uma alegria que ultrapassa todas as alegrias. É em favor de nossa casa que trabalhamos e labutamos. Este pensamento nos dá forças para suportarmos os fardos do cotidiano, e apressa os dedos para desempenhar a tarefa; neste sentido, também podemos dizer que Deus é nossa casa. O amor por Ele nos fortalece. Pensamos em Deus na pessoa de seu querido Filho, e um simples vislumbre da face sofredora do Redentor nos constrange a trabalharmos por sua causa. Sentimos que temos de trabalhar, pois ainda ternos irmãos a serem salvos, e temos de alegrar o coração de nosso Deus por trazer de volta seus filhos desgarrados. Felizes são aqueles que têm o Deus de Jacó como seu refúgio!
    10 November 2024, 3:00 am
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    9 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    9 de novembro. Andai nele. (Colossenses 2.6)

    Se recebemos o próprio Cristo em nosso coração, a nossa vida nova se manifestará em familiaridade íntima com Ele, por meio de um andar de fé nEle. Andar implica em ação. Nossa fé não pode ficar confinada ao momento de oração particular. Temos de manifestar em nossa vida diária aquilo que cremos. Se um homem anda em Cristo, ele se comporta como Cristo se comportaria. Desde que Cristo está nele como sua esperança, seu amor, sua alegria, sua vida, ele é o reflexo da imagem de Jesus. As pessoas dirão a respeito desse homem: "Ele é semelhante ao seu Senhor; ele vive como Jesus Cristo".
    Andar significa progresso. "Assim andai nele." Avance de graça em graça, prosseguindo até que alcance o mais elevado grau de conhecimento que alguém pode obter a respeito de seu Amado. Andar significa persistência. Tem de haver um contínuo permanecer em Cristo. Muitos crentes pensam que podem buscar a companhia de Jesus pela manhã, bem como à noite, e entregar seu coração às coisas do mundo no restante do dia. Esta é uma maneira pobre de viver. Devemos sempre estar com Jesus, andando em suas pisadas e fazendo a sua vontade.
    Andar também implica em hábito. Quando falamos sobre o andar e os relacionamentos de um homem, estamos falando sobre os hábitos e o caráter permanente dele. Se, às vezes, desfrutamos de Cristo e, depois, nos esquecemos dele; se, às vezes, o chamamos nosso e, depois, perdemos a segurança, isto não é hábito. Não andamos nEle. Temos de nos manter perto d Ele, apegarmo-nos a Ele e nunca O deixarmos. "Como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele." Persevere no caminho em que começou. No princípio, o Senhor Jesus era a confiança de sua fé, a fonte de sua vida, o princípio de sua ação e a alegria de seu espírito. Permita que Ele seja o mesmo até ao final de sua vida - o mesmo quando você cruzar o vale da sombra da morte e entrar n a alegria e no descanso que permanece para o povo de Deus. Espírito Santo, capacita-nos a obedecer este preceito divino.
    9 November 2024, 3:00 am
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    8 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    8 de Novembro. Como recebestes Cristo Jesus, o Senhor. (Colossenses 2.6)

    A vida de fé é representada como receber -um ato que implica exatamente o oposto de qualquer coisa que envolve mérito. É simplesmente a aceitação de um dom. Assim como a terra embebe a chuva, o mar recebe a água dos rios, e a noite aceita a luz das estrelas, assim também nós, sem oferecermos nada, participamos gratuitamente da graça de Deus. Por natureza, os crentes não são fontes ou torrentes. São apenas cisternas para as quais a água da vida flui. São utensílios vazios nos quais Deus derrama a sua salvação. O ato de receber implica um senso de realização, de tornar uma questão em realidade. Ninguém pode receber uma sombra. Recebemos aquilo que é substancial. Na vida de fé, Cristo se torna real para nós. Enquanto não temos a fé, Cristo é somente um nome para nós -uma pessoa que viveu há muito tempo, há tanto, que sua vida é apenas um fato histórico para nós hoje! Por meio de um ato de fé, Jesus se torna uma pessoa real na consciência de nossa alma. Mas receber também significa tomar posse. A coisa que recebo se torna minha, eu a tomo para mim. Quando recebo a Jesus, Ele se torna meu Salvador. Jesus se torna tão meu, que nem a vida nem a morte poderão roubá-Lo de mim. Tudo isto é receber Cristo -tomá-Lo como um presente de Deus, concebê-Lo em meu coração, e apropriar-me dele como meu. A salvação pode ser descrita como um cego recebendo visão, um surdo recebendo audição, um morto recebendo vida. Contudo, não temos apenas recebido estas bênçãos; temos recebido o próprio Senhor Jesus Cristo. É verdade que Ele nos deu vida dentre os mortos; Ele nos deu perdão dos pecados; Ele nos deu justiça imputada. Todas estas bênçãos são preciosas, mas não estamos contentes com elas; temos recebido o próprio Senhor Jesus! O Filho de Deus se derramou em nós, e O recebemos e O tomamos. Quão cheios, então, deveríamos ser, visto que o próprio céu não pode conter a Jesus!
    8 November 2024, 3:00 am
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    7 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    7 de novembro. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei. (Isaías 49.16)

    Sem dúvida, urna parte da maravilha que está concentrada na palavra "eis" é incrementada pela lamentação incrédula proferida anteriormente por Sião: "O SENHOR me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim" (Isaías 49.14). Quão admirada a mente divina parece estar com esta incredulidade ímpia! O que pode ser mais espantoso do que os temores e dúvidas infundados do povo de Deus? A amável palavra de repreensão da parte de Deus deveria nos fazer corar de vergonha. Ele disse: "Como posso esquecer vocês, se os gravei nas palmas de minhas mãos? Como ousam duvidar de minha constante lembrança, quando o memorial está colocado em minha própria pele?" A incredulidade é um estranho prodígio! Não sabemos de que nos admirarmos mais: A fidelidade de Deus ou a incredulidade de seu povo. Deus cumpre a sua promessa milhares de vezes, mas a próxima provação nos faz duvidar dele. Ele nunca falha. Ele não é uma fonte sem água. Ele nunca é como um sol a se pôr, urna estrela cadente, ou um vapor que se dissolve. Apesar disso, somos constantemente importunados por ansiedades, afligidos por suspeitas e perturbados por temores, como se Deus fosse urna miragem no deserto. "Eis" é uma palavra que tem o objetivo de estimular nossa admiração. Aqui, certamente, temos um assunto com o qual podemos nos admirar. O céu e a terra podem admirar-se de que rebeldes obtenham tão grande proximidade do coração de tão infinito amor, que os inscreveu nas palmas de suas mãos. Eu "te gravei", e não "gravei o teu nome". O nome está incluído, mas isso não é tudo - "te gravei". Assimile a plenitude desta afirmação! Eu gravei a sua pessoa , sua imagem, sua causa, suas circunstâncias, seus pecados, suas tentações, fraquezas, necessidades e obras. Tudo o que diz respeito a você, eu o gravei em minhas mãos. Eu o coloquei inteiramente aqui. Você dirá novamente que o seu Deus o abandonou, visto que Ele o tem gravado nas palmas de suas mãos?
    7 November 2024, 3:00 am
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    6 de novembro | Devocional Diário CHARLES SPURGEON
    6 de novembro. Derramarei água sobre o sedento. (Isaías 44.3)

    Quando o crente entra em um pobre e infeliz estado em suas emoções, tenta frequentemente sair dele por meio do castigo de si mesmo, com temores obscuros e dolorosos. Esta não é a maneira de um crente levantar-se do pó, e sim de continuar nele. No princípio da vida cristã, não foi a lei e sim o evangelho que salvou a alma sedenta; portanto, não é a servidão à lei e sim a liberdade do evangelho que pode reanimar o crente abatido. Não é o temor que traz o crente prostrado de volta a Deus, e sim os cortejos do amor que o cativam a chegar bem perto de Jesus. Você está sedento pelo Deus vivo? Está insatisfeito por não poder encontrá-Lo para que seja o deleite de sua alma? Você perdeu a alegria de sua fé? Esta é a sua oração: "Restitui-me a alegria da tua salvação" (Salmos 51.12)? Você também está consciente de que é estéril como a terra seca e de que não está produzindo fruto para Deus (ver Romanos 7.4), o fruto que Ele espera de você? Também está consciente de que não é tão útil na igreja ou no mundo como o seu coração deseja ser? Então, esta promessa é a promessa que você precisa: "Derramarei água sobre o sedento". Você receberá a graça de que tanto necessita. E você a receberá na medida completa de sua necessidade.
    A água refresca o sedento: você será refrescado, e seus desejos serão satisfeitos. A água renova a vida dormente de uma planta. Sua vida será renovada e refrescada por uma nova medida de graça. A água faz com que os botões cresçam e os frutos amadureçam. Você será tornado frutífero nos caminhos de Deus. Existem boas qualidades na graça de Deus, e você desfrutará dessa graça em plenitude. Todas as riquezas da graça divina serão suas, em abundância. Em semelhança à planta referida acima, você será inundado pela graça. Como, às vezes, as campinas ficam alagadas pelos pelos rios transbordantes e os campos viram piscinas, assim será você; a terra sedenta será transformada em fontes de água.
    6 November 2024, 3:00 am
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