Bandas No Caminho Certo

Bandas No Caminho Certo

Podcast publicado pelo site bandasnocaminhocerto.com.br e nele falamos sobre qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) que faça parte do mundo da música.

  • 7 Erros ao lançar um single

    Vamos direto ao assunto…

    Gravou? Quer lançar seu single e não quer cometer erros.

    Tá mais do que certo. Um single é uma bala só e tem que acertar em cheio.

    Se você não cometer nenhum desses erros, já vai estar muito bem encaminhado…

    01. Mandar SPAM

    SIM! Mandar inbox no Facebook com link e mensagem automática é tão spam quanto as ofertas que você recebe por sms do banco ou de serviços de tv e telefone.

    É feio, ninguém clica e dá trabalho.

    02. Divulgar por pouco tempo.

    Passar uma semaninha ali divulgando e depois simplesmente “esquecer” que lançou o single é falta de profissionalismo, por mais que você defina um público limitadíssimo, é praticamente impossível que você tenha alcançado todo mundo que poderia vir a curtir o seu single. Então foco em divulgar pro máximo de pessoas que puder. Seus amigos e familiares vão ouvir nos primeiros dias, mas não é o suficiente. Um novo lançamento é pra você crescer e não alimentar apenas a base de “fãs”.

    03. Não Listar os possíveis públicos.

    Diferente de um álbum que tende a ser mais plural nos arranjos e letras, até por ter mais possibilidades (são mais músicas), um single é único e muitas vezes vai ter um público bem específico e algumas variações dele, é bem importante traçar esses perfis antes de começar a divulgação.

    04. Comunicação Visual Ruim ou Incompatível com o som

    Instagram e Facebook pra melhorar experiência do usuário desativaram o som (não sei se você percebeu) então por mais que você faça uma divulgação maneira, é capaz da parte visual chegar primeiro que o som para o público, então fica atento em ter uma comunicação visual de qualidade e compatível com som, pra não gerar frustrações e fazer a galera ativar o som.

    05. Não ter verba pra divulgar

    Ai ai ai…

    Se não tem orçamento pra anúncio ou media buy, publipost, o que for…

    Espera um pouquinho e guarda uma graninha, pois sem verba não é lançamento, é distribuição.

    Sugiro que tenha em caixa pelo menos o que gastou pra gravar o single.

    Lembrando que esse valor pode ser dividido durante todo período de divulgação (1, 2 ou 3 meses).

    06. Demorar demais pra lançar um clipe

    Eu gosto quando o single vem com um clipe, mas se não for o caso… não demore muito pra lançar um clipe, isso pode ser um belo up pro single, o audiovisual é a parada do momento e te dá mais uma possibilidade artística de mostrar o que você quer passar pro público

    07. Não disponibilizar nas plataformas digitais.

    Nem todo mundo quer ouvir no youtube, se o público for procurar no Spotify e não encontrar, pode ser uma frustração. Fora que você pode estar perdendo oportunidade de crescer seus números e entrar em playlists numa mídia que é utilizada APENAS pra escutar música. (A mais importante de todas na minha opinião).

    É isso.

    Se eu te ajudei de alguma forma com esse post, compartilha com os seus amigos :)

    Se você quer saber mais sobre esse tipo de assunto, eu preparei duas aulas exclusivas pra minha LISTA BACKSTAGE que eu vou disponibilizar logo logo e a maneira mais fácil de fazer parte desse grupo é baixando o meu ebook com 50 INSIGHTS pra sua carreira.

    Para baixar o Ebook clique aqui!

    Ficou com alguma dúvida? Pode deixar nos comentários que eu respondo.

    Se for muito pessoal, me manda email.

    [email protected]

     

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    22 August 2017, 7:46 pm
  • ENTREVISTA #6 – DIEGUITO REIS (VIVENDO DO ÓCIO)

    Diego Reis dos Santos, mais conhecido como Dieguito Reis, é músico, instrumentista, produtor, DJ e compositor, nascido em 03 de Janeiro de 1988 em Salvador, Bahia. Começou tocando em diversas bandas de rock e em 2008 entrou na Vivendo do Ócio, uma banda nascida em Salvador. A banda reside na cidade de São Paulo desde Junho de 2009 após o grupo vencer o concurso de TV “Gas Sound”. De lá pra cá foram mais dois discos lançados e shows no Brasil e na Europa.

    Nós batemos um papo com Dieguito, o qual vocês podem acompanhar logo abaixo!

    P: Dieguito, fala um pouco do seu começo na música…

    R: Comecei a me interessar mais pela música a partir dos 16 anos, no bairro do Uruguai, cidade baixa de Salvador-BA, de la pra cá já se passaram 13 anos e a cada dia que passa vejo um novo começo, a sensação de iniciar algo novo, do zero é o que me da combustível pra estar sempre produzindo e acreditando cada vez mais na força da arte.

    P: No começo da carreira da VDO, quais foram as principais dificuldades que rolaram?

    R: A maior dificuldade foi ficar longe da minha quebrada, da minha família, dos meus amigos do Uruguai. O resto foi só alegria, tenho muito que agradecer a Vivendo do Ócio por sempre tá me proporcionando eternas emoções. OBRIGADO VIDA!

    P: Vocês já estão em São Paulo há um tempo. Como foi essa decisão de vir da Bahia pra cá? Acha que foi no momento certo?

    R: A ideia no inicio era passar 4 meses na cidade, mas fomos tão bem recebidos que já temos mais de 8 anos morando aqui. A gente veio na hora certa, ainda tinha MTV, era o passo que tava faltando pra o menino Vivendo do Ócio continuar ganhando o mundo, mas hoje, com a velocidade da informação, não sei se necessariamente uma banda precisa morar aqui para espalhar sua arte, Baiana System é um bom exemplo disso. Eu particularmente amo São Paulo.

    P: Você sempre foi muito articulado e até chegou a organizar uma tour da VDO que foi muito bem sucedida. É importante o artista se envolver nessas questões também? Que conselho você daria pra galera que tá começando?

    R: Organizei boa parte da tour do disco “O Pensamento é um ‘imã”, conseguimos rodar a maioria dos Estados do Brasil, passando pelas principais capitais, foram 59 Shows, 31 Cidades e 14 Estados, aprendi muito nesse período e pude compartilhar esse aprendizado com a tour “O Começo de tudo” da banda Fresno que ajudei a organizar, com o Figueroas, Rocknbeats e diversos projetos que dou uma força na circulação, pra mim é obrigatório no atual momento, antes do artista lançar sua carreira, estudar o mercado, tem que saber como funciona o trabalho do roadie, do técnico, do produtor, do empresario e etc.. Se eu tivesse um curso de música ele passaria por isso tudo antes de começar a tocar um instrumento.

    P: A VDO já esteve numa gravadora e hoje é uma banda independente, o que mudou positivamente e negativamente?

    R: A Deck sempre foi independente, isso nos dava uma liberdade muito legal dentro da gravadora, porém, depois que voltamos ao independente aumentamos bastante o nosso contato direto com nossos fãs, com quem acredita e tá sempre somando no nosso trabalho, ficamos ainda mais perto das pessoas que defendem a Vivendo do Ócio e aprendemos muito com isso a cada dia.

    P: Você tem feito um trampo como DJ também. Pensa em investir forte nessa cena eletrônica?

    R: Eu penso sempre em expandir cada vez mais o meu trabalho dentro da arte, estudo um pouco de tudo na música, costumo demorar um pouco mas sempre concretizo, tenho uns 2 anos estudando música eletrônica, a qualquer momento posso lançar algo, mas sem pretensões. 

    Segue abaixo uma brincadeira que fiz com Alok e Nytron :)

     

    P: Qual foi a última música que você escutou antes de responder essa entrevista?

    R: Mahmundi – Hit

    P: Quer deixar um recado pra galera?

    R: Ache sua verdade e transforme ela em arte sem muitas pretensões, é melhor se surpreender do que se decepcionar.

    Valeu galera!

    Sucesso,

    Dino Teixeira

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    Instagram: @dino_teixeira

     

     

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    27 June 2017, 6:47 pm
  • 8 minutes 53 seconds
    O músico do metrô – BNCCcast #15

    Opa! Tudo certo?

    O BNCCcast de hoje é sobre um músico que conheci no metrô.

    Ele me provou muitas coisas e fiz algumas analogias com o mercado musical atual.

    Vale escutar!

    Sucesso,
    Dino Teixeira

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    30 May 2017, 8:43 pm
  • Jabá é igual a tráfego pago?

    Opa! Tudo certo?

    O post de hoje fala de duas práticas muito comuns no mercado da música e já que  você que é empresário ou artista pode não conhecer alguma delas, eu vou explicar rapidamente cada uma..

    • Jabá é o valor que as rádios cobram para tocar a música de um determinado artista. Nem toda música que toca na rádio é por conta de jabá, mas a maioria sim. É um assunto meio delicado de se falar, pois rádio é concessão pública e tem um rolo muito grande ai no meio, mas é basicamente isso.
    • Tráfego pago é uma prática muito comum e completamente lícita usada por milhões de empresas no mundo inteiro. É basicamente o que sustenta Google e Facebook. Você faz um anúncio em uma dessas “plataformas”, coloca um dinheiro e elas começam a gerar tráfego de pessoas/visitas pro seu link.

    Minha experiência com jabá é infinitamente menor do que a minha experiência com tráfego pago, mas me sinto muito tranquilo para comparar as duas coisas e chegar a conclusão que tráfego pago é MUITO melhor.

    A primeira grande diferença está na elasticidade do orçamento.

    Se você tem R$5,00 ou R$50.000,00 pode  usar o tráfego pago. Já o jabá…

    Inclusive isso pega num ponto importante, o tráfego pago é muito mais democrático!!

    Se você acabou de montar uma banda e quer fazer um anúncio, você vai ter acesso as mesmas ferramentas das grandes gravadoras no Gerenciador de anúncios do Facebook por exemplo. Já o jabá…

    Outro ponto MUITO importante, talvez o mais importante de todos é a questão das métricas e das segmentações.

    No tráfego pago você pode segmentar de forma muito mais precisa quem vai ver o seu anúncio e por mais que algumas rádios tenham segmentação de gênero musical, jamais será tão preciso quanto o tráfego pago.

    As métricas também são fundamentais, saber exatamente quanto você pagou por cada click, view, like… qual foi a faixa etária que mais se conectou… qual foi a cidade que menos funcionou e por ai vai…

    O tráfego pago te dá tudo isso.

    Outro ponto muito importante é que você pode pausar uma campanha se ela não estiver indo bem ou colocar mais dinheiro em outra se ela estiver dando certo. O controle fica muito mais nas suas mãos, não é “me da o dinheiro que vou por pra tocar.”

    Enfim…

    Acho que minha opinião ficou muito clara né?

    E se você está se perguntando…

    então porque tem gente que ainda paga Jabá!?

    Porque é bacana pro mercado vê que a música toca na rádio, ainda é um status bacana de se apoiar e fora que ajuda a fazer TV (nunca entendi muito bem essa relação).

    E tem a questão de que se você tem muito dinheiro em caixa e já nao tem mais com o que gastar… pq nao colocar sua música na rádio pra pegar um outro público? Nesse ponto, vale a pena investir.

    Fica aqui minha opinião!

    Valeu galera!

    Sucesso,

    Dino Teixeira

    Ps.: Pra baixar o ebook 50 Insights pra alavancar sua carreira e ter acesso a conteúdo gratuito e exclusivo, acesse o link clicando aqui!

    Instagram: @dino_teixeira

     

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    24 May 2017, 4:59 pm
  • A importância de um produtor musical

    Opa! Tudo certo?

    Muitos amigos erram o nome do que eu faço.

    • Esse é o Dino, ele é produtor musical.

    Não, eu não sou produtor musical (quem sabe um dia).

    Eu sou empresário artístico e A&R, mas já tive o privilégio de trabalhar com grandes produtores.

    Apesar de achar muito bacana os artistas que fazem um trampo sem interferências externas e produzindo seus próprios singles e álbuns, eu não consigo trabalhar sem um bom produtor musical.

    Trabalhar com um bom produtor musical me dá muito mais segurança.

    Eu gosto de ouvir as composições junto com os artistas e buscar um produtor que entenda bem o conceito do artista, mas traga um toque diferenciado, algo que faça a banda pensar fora da caixa e evitar que fique aquele som enlatado e previsível.

    Tive excelentes experiências com Rafael Ramos, Tadeu Patolla, Dudu Borges e Peu Del Rey.

    Rafa produziu o Hotelo e todo o processo foi muito foda, a ideia de colocar um quarteto de cordas em “Há quanto tempo” foi dele e ele soube tirar o melhor som possível dos Hotelos… Limpou várias baterias e foi ele quem escolheu as 4 do EP dentro de um universo de umas 20 músicas. (Vou gravar um vídeo falando sobre isso)

    Post - Hotelo2

    Patolla produziu o Mahalo e é um cara muito sinistro no que diz respeito a “jogar em todas as posições”. O processo é fácil, rápido e ele ainda grava umas guitas que dão todo o toque especial do trampo.

    Post - Mahalo2

    Dudu é um puta gênio, na época eu trabalhava com o ex-empresário da Alinne Rosa e ele produziu um single dela que foi tema de novela, recebeu o som voz e violão e criou o arranjo todo tocando no mid na nossa frente. (Mesma sensação de ver um mágico entortar uma colher)

    post - alinne rosa

     

    Peu além de ter sua carreira é um dos grandes produtores da nova geração, confiei nele pra produzir o trampo do Moreira que era um puta desafio, pois a sonoridade era muito específica e as referências eram poucas. Também trabalhamos com um artista que nunca tinha entrado num estudio pra gravar voz. O disco é todo violao e voz, apesar de muita gente achar que tem guitarra (isso foi arte do peu)

    Peu del rey estúdio produtor

    Não consigo nem imaginar como seriam esses álbuns sem um produtor musical competente por trás.

    Lembrando que tem produtores musicais de todos os preços e estilos, alguns tem estúdio próprio, outros não tem.

    Alguns também mixam e masterizam, outros não.

    Alguns tocam todos os instrumentos, outros não tocam nenhum instrumento.

    Enfim…

    Faça uma boa escolha na hora de encontrar alguém pra produzir.

    E se for produzir em SP e quiser indicação é só deixar um comentário que te indico alguém bom! :)

    Sucesso,

    Dino Teixeira

    Ps¹.: Pra baixar o ebook 50 Insights pra alavancar sua carreira e ter acesso a conteúdo gratuito e exclusivo, acesse o link clicando aqui!

    Ps².: tem novidade rolando lá no meu instagram @dino_teixeira segue lá 😉

     

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    2 May 2017, 9:59 pm
  • Quero empresariar um artista, o que fazer?

    Opa! Tudo certo?

    Quando eu tinha uns 19-20 anos, eu ouvi uma banda da Bahia chamada Pinguim Rei e quis ser empresário deles. Na época eu não sabia muito bem o que fazer e acredito que você pode tá na mesma situação e ter as mesmas dúvidas que eu tive naquela época.

    Se todo mundo que tem o dom e a vontade de ser empresário artístico investisse nessa profissão o mercado da música seria muito mais promissor. Tem muita banda boa que bate cabeça porque os caras não tem ninguém pra ajudar ou pra apoiar no trampo, ou simplesmente para livrá-los das questões comerciais, estratégias e burocráticas.

    Então espero que esse artigo te motive a tomar a decisão certa e fazer aquilo que você tem vontade. Se tornar empresário de um artista!

    Antes de mais nada, pare de pensar em quantos % você vai ter da carreira, de onde você vai ganhar dinheiro, se você vai ter que investir dinheiro, como vai ser a negociação.

    Pense primeiro no que você pode oferecer para o artista, quais habilidades você tem e funções você pode desempenhar pra fazer com que a carreira deles cresça.

    Empresário de artista em começo de carreira tem que cuidar do Marketing, Comercial, Financeiro, Produção e principalmente deixar a casa sempre em ordem.

    Não é fácil, mas é muito prazeroso!

    Depois de um tempo você vai delegando as funções, contrata um produtor, um booker (quem vende os shows), um contador, e por ai vai…

    Outro ponto importante é que a relação Empresário e Artista precisa ter muita clareza desde o começo, você não pode pensar que é você fechando um negócio com um terceiro, é você fazendo parte do sonho de outra pessoa, é você se tornando parte da banda, é a sua banda!

    Zé fortes é do Paralamas, Fernando Furtado é do Skank e Lobatto é da Pitty!

    fortes e lobatto

    (Na foto Zé Fortes e Lobatto)

    Não existe divisão, é um time querendo vencer e mostrar o seu talento pro mundo.

    Se você for amigo do artista ou banda que você pretende ser empresário, tudo fica mais fácil. Se não for, tente se aproximar primeiro, conheça as pessoas, saia com elas, coloque elas dentro da sua casa, vá até a casa delas, se tornem amigos ou pelo menos se admirem e se respeitem… Isso é fundamental!

    Depois disso, dividam as tarefas de maneira muito clara e definam quem é o responsável por cada área, se você pode ou não se envolver na parte artística, se eles podem ou não se envolver na estratégia que você vai traçar, mas tudo com muito respeito e carinho e ouvindo todas as partes… NINGUÉM É DONO DA VERDADE! As vezes é o baterista que tem um feeling bom pra saber o momento de lançar o disco e é o empresário que sabe qual música começar o show.

    Tudo pode acontecer e o importante é se divertir muito ao longo do processo, porque se for chato… Não tem dinheiro que faça valer a pena, se virar um “trabalho de 08 às 18h”, não tem sucesso que faça valer a pena.

    Trabalhar com música exige responsabilidade, não é brincadeira, é honrar com os compromisso e entender que existem sonhos e uma carreira em jogo.

    E por fim…

    E a % e o dinheiro?

    O empresário não necessariamente precisa investir na banda, nesse caso quem investe é o investidor. O que pode ocorrer é do empresário ser também o investidor e aí é claro que a  porcentagem dele no negócio aumenta, já que ele trabalha como empresário e ainda arrisca uma grana como investidor. (é o meu caso no Hotelo)

    Se você decide que não pode e não vai investir, precisa combinar direitinho como vai entrar dinheiro no caixa da banda, se todos vão contribuir de forma igual, se um vai emprestar e depois ser ressarcido quando a grana entrar… Existem diversas possibilidades.

    É papel do empresário prospectar negócios pra banda, ir atrás de uma gravadora (se houver interesse) e ir atrás de marcas ou investidores que possam ajudar o negócio a crescer.

    Contrato é importante pra vocês se guiarem, mas se o contrato começar a ser mencionado é porque algo está errado.

    Espero que você tome coragem e se torne empresário de uma banda, na minha opinião é a profissão mais maneira do mundo! =)

    Boa sorte e sucesso!

    Faça tudo com muito amor e carinho.

    Tenha paciência.

    Lembre-se que é um relacionamento.

    E se divirta muito!

    Abraços,
    Dino Teixeira

    Ps.: Quer saber o caminho mais fácil para se tornar empresário artístico? Clique nesse link e aproveita o desconto de 99% – Acesso ao Backstage

     

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    26 April 2017, 7:11 pm
  • Como eu realizei um dos maiores sonhos da minha vida.

    Opa! Tudo certo?

    Em 2005 a minha casa tinha um móvel que tinha espaço pra organizar os CDs, deveriam ter pelo menos uns 100 CDs de diversos artistas, de Fábio Jr a Zezé di Camargo e Luciano, mas nenhum era meu! =(

    Eu tinha 13 anos, ganhava uns R$10,00 de mesada e não tinha como comprar meus próprios CDs, mas nunca vou esquecer do primeiro que ganhei na vida…

    Minha tia Diana me deu um CD do Red Hot Chilli Peppers chamado Live in Hyde Park, começava com Can’t stop e terminava com Give it Away e eu lembro de chegar em casa da escola e colocar aquele CD de 26 faixas pra tocar e aquilo fazia com que as minhas tardes de segunda-feira fossem tão especiais quanto os sábados e domingos.

    CD RHCP

    Depois de alguns meses, eu enjoei um pouco do CD (hehe) e percebi que eu precisava de outros CDs, eu não tinha muito dinheiro e não sabia onde encontrar CDs bons pra escutar e acabei baixando faixas soltas do Blink 182 e do Green Day, lembro da primeira vez que eu escutei “All the Small things” e como eu achava aquilo muito foda, mesmo sem entender uma palavra de inglês! Hahaha

    Um dia fui no shopping e encontrei um amigo chamado Henrique Mascarenhas e falei que estava viciado no som do Blink 182, mas que eu sentia falta de entender as letras. Lembro que ele chegou pra mim e falou: “Escuta o TDG do Forfun!”, eu lembro de deixar de comer no Mcdonalds pra ir numa loja de disco que tinha na “alameda das grifes” do shopping Iguatemi e comprar o CD do Forfun, cheguei em casa, tirei do plástico, coloquei no som e

    BOOM!

    Era um disco produzido pelo Liminha de uma banda carioca que ouvia as mesmas coisas que eu e cantava em português, ou seja… EU ENTENDIA TUDO QUE OS CARAS FALAVAM! Falava de paixãozinha de escola, de ir a praia, andar de skate com os amigos, algumas metáforas sobre drogas que eram “cool”… não tinha como não conectar com o Dino de 14 anos.

    Eram 39m50s de puro orgasmo musical. Eu não pulava nem as duas faixas instrumentais do disco!

    Mas o que isso tem haver com realizar um dos maiores sonhos da minha vida?

    Eu tô me mudando e passei o carnaval inteiro colocando coisas dentro de caixa, quando fui empacotar uma caixa, achei o TDG (CD do Forfun) e um quadrinho que pintei em 2006 para um trabalho da escola.

    O objetivo do trabalho de escola era muito simples, recortar uma foto de uma revista e escrever uma frase por cima…

    Eu coloquei uma foto de uma praia e escrevi: “Felicidade é um fim de tarde olhando o mar”.

    Quadro Forfun

    Essa é o verso de um dos refrões de uma música chamada Hidroponica da banda carioca Forfun.

    Como vocês já sabem, eu era muito fã da banda e ouvia o TDG sem parar no som do meu quarto, acompanhava o fotolog deles e era membro assíduo da comunidade do Orkut. (To velho pra caralho!)

    O ano passou e eu pedi uma guitarra de presente pra minha mãe de natal (eu já tocava violão), queria tocar aquelas músicas do CD, queria me conectar ainda mais com aquele som que tava fazendo a minha cabeça, moldando minha personalidade adolescente e sendo trilha sonora de várias primeiras experiências.

    Ela me deu uma Washburn Lyon (que eu troquei por uma prancha anos mais tarde! Haha) e um amplificador cubo da Meteoro, pluguei a guitarra no amp e aí veio uma das maiores frustrações da vida…  “Pqp a guitarra tem som de violão!”,  ninguém me avisou que eu tinha que comprar um pedal de distorção pra pode tirar o som que eu queria! hahaha… Juntei dinheiro por meses e comprei um overdrive da Behringer que era tão ruim quanto o drive do Meteoro, mas rolou!

    Voltei das férias e eis que me me chega a notícia.. “O Forfun vai tocar em Salvador e estão procurando bandas de abertura!”

    Instintivamente pensei, preciso montar uma banda e tocar nesse show!

    A badtrip é que o show era FAKE! O contratante era um picareta, a banda nem sabia que ia ter show, o cara vendeu os ingressos e ficou com o dinheiro da galera que comprou. =(

    Alguns anos passaram, eu não tinha mais banda, mas continuei envolvido com música, fazendo um evento pequeno ali e outro aqui, guardando dinheiro, fiz meu primeiro evento para mais de 500 pessoas com a banda carioca Scracho, ganhei um dinheiro que nunca tinha ganho na vida e decidi tomar uma decisão:

     Vou fazer um show do Forfun!

    Mandei um email para o empresário deles, o cara se chamava Marcos, educado pra caramba, ele me passou o valor… ERA CARO DEMAIS PRA MIM! Fudeu, não tinha grana pra fazer, mas eu queria muito fazer!

    Resolvi fazer uma proposta inusitada, ofereci 1/3 do valor e fazer um show acústico do Danilo e do Rodrigo num projeto que eu tinha chamado “De Perto”. A ideia era trazer as bandas num formato mais próximo do público pra 200 pessoas. (só pra contextualizar, eu tinha 19 anos).

    O Marcos topou!

    Fizemos o acústico,  fomos buscar eles no aeroporto no carro do meu amigo Rufito e depois fomos comer uma moqueca de camarão e tomar umas cervejas.

    Parte do meu sonho de 14 anos tava ali sendo realizado na minha frente, 5 anos depois… Eu tava ali trocando ideia com os meus ídolos da adolescência e tomando uma cerveja… O show foi muito bom e talvez o único que o Forfun tenha feito nesse formato em toda sua carreira.

    O bagulho era tão intimista que no meio show, o Danilo saiu do palco pra ir no banheiro e voltou depois!

    Mandei email pro Marcos agradecendo e depois descobri que ele que era o Marcos Sketch, um dos maiores nomes do Poker no Brasil (um dos meus hobbys), nos tornamos parceiros comerciais e de lá pra cá eu fiz praticamente TODOS os shows do Forfun em Salvador.

    (olha a marca d’água do fotógrafo… pois é, ali se iniciava um parceria que dura até hoje, mais recentemente quando convidei o Marcelo Calasans para tocar comigo o Bandas No Caminho Certo)

    Forfun De Perto

     

    Fiz a turnê do Alegria Compartilhada, fiz o DVD ao vivo no Circo Voador, fiz o NU e “infelizmente” fiz o show da turnê de despedida.

    Último Show do Forfun em Salvador

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    Nesse meio tempo, negociei com a coca-cola um show do Forfun com um dos maiores públicos da história da banda, foi numa praia em Salvador para mais de 25 mil pessoas.

    Forfun – Verão Coca-Cola

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    FEITO! Missão completa, sonho realizado!

    Fiz parte da história da banda que eu mais escutei dos meus 14 aos 16 anos.

    Eu contei essa história toda porque o grande lance disso tudo é que com 14 anos eu queria ser piloto de avião, eu nunca imaginei que seria contratante ou empresário artístico, mas se eu fosse fazer uma engenharia reversa, tudo que eu fiz foi fundamental e fez muito sentido para tudo que aconteceu ter acontecido.

    Eu ouvi o disco, coloquei intensão naquilo através do quadrinho, me conectei com o som, fiz vários e vários eventos, me capitalizei, fiz um evento menor, fui ganhando a confiança deles e enfim me tornei o contratante de confiança na Bahia!

    Assim como se eu for fazer uma engenharia reversa, fez todo sentido eu ter me tornado produtor do Raimundos na turnê de 2014…

    Eu era a pessoa certa, na hora certa.

    Assim como faz todo sentido eu ter me tornado empresário do Hotelo.

    E agora eu fico pensando… Se eu tivesse comprado aquele lanche do Mcdonalds e deixado de comprar o disco do Forfun, se eu tivesse desistido no meu primeiro show que deu prejuízo, se eu tivesse ficado puto com a “guitarra com som de violão” e não tivesse comprado um pedal… Onde eu estaria hoje? Talvez eu estivesse pilotando um avião, mas eu prefiro estar aqui, exatamente onde eu estou hoje! =)

    Até porque março chegou de maneira linda e dia 03 eu lanço um artista chamado M O R E I R A em parceria com a Deck e dia 10 o Hotelo faz o show de lançamento do CHAMA em SP! =)

    Espero que essa história sirva de inspiração pra você e que tudo que você faz hoje esteja fazendo sentido pra você realizar os seus sonhos, assim como eu tenho realizado os meus.

    Abraços,
    Dino Teixeira

    Ps¹.: Pra baixar o ebook 50 Insights pra alavancar sua carreira e ter acesso a conteúdo gratuito e exclusivo, acesse o link clicando aqui!

    Ps².: Tive a alegria de levar o meu amigo, Henrique Mascarenhas, que me apresentou o Forfun para tirar uma foto com eles no aeroporto. Obrigado Henrique por ter me apresentado a banda, obrigado mãe pela Washburn Lyon, obrigado Marcos Sketch por ser um dos meus melhores amigos no meio musical, obrigado Marcelinho por me apoiar desde sempre e obrigado vida por tudo que me proporcionou até hoje!

     

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    2 March 2017, 4:01 pm
  • 6 minutes 39 seconds
    Um fator determinante para ter sucesso na sua carreira musical – BNCCcast #14

    Opa, tudo certo?

    O BNCCcast de hoje é mais curto, mas não menos importante.

    É muito comum, em todas as esferas da nossa vida criarmos Planos B:

    Caso um coisa não dê certo, vou  fazer outra.

    Os Planos B fazem parte da nossa vida e são necessários, porém, devem ser usados da maneira correta.

    Nesse podcast eu falo que a maneira de encarrar o nosso Plano B pode ser o responsável  por travar o nosso sucesso, ou até contribuir para que a gente acabe desistindo dos nossos sonhos de maneira prematura.

    Meu objetivo com esse podcast é fazer você refletir se o seu Plano B não está afetando o seu Plano A, e de alguma forma você está se auto-sabotando.

    O primeiro passo para o sucesso, seja como ele for, é acreditar nele e pensar: “Essa é minha única opção”

    Sucesso,
    Dino Teixeira

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    7 February 2017, 10:30 pm
  • Meu conselho para 2017

    Opa! Tudo certo?

    2016 foi um ano muito bom pra mim, um ano de muito crescimento profissional e muitas oportunidades. Participei de vários projetos legais, conheci muita gente talentosa e tive o privilégio de trabalhar com alguns ídolos.

    Financeiramente falando foi um ano difícil para o Brasil inteiro, mas não tenho muito do que reclamar, apenas agradecer.

    Começo 2017 com uma motivação muito grande, mas com um aprendizado que vai durar para minha vida inteira. E esse é o conselho que eu quero dar pra você hoje:

    Ás vezes as coisas dão errado!

    Eu acabei entrando em mais projetos do que deveria em 2016 e óbvio que nem todos deram certo, vivi muitos momentos de alegria e conquistas e olhando para trás é isso que me faz perceber o quanto 2016 foi muito bom, mas alguns projetos fracassaram e fracassaram real!

    Prejuízos financeiros altos, noites mal dormidas e muito tempo investido em projetos que não teve santo que fizesse dar certo.

    O que acontece é que a gente sempre espera pelo melhor (e tá certo!), na teoria as coisas são lindas, mas na prática muita coisa se complica e ás vezes o que era pra ser um sonho, se torna um pesadelo.

    Esperar o melhor e lutar pra ter o melhor resultado possível para tudo que você fizer é uma grande maneira de enxergar as coisas, mas e quando dar errado… O que fazer?!

    Trazendo para o mundo da música…

    Imagina produzir um disco com o produtor do momento, ter um budget infinito da gravadora pra investir, uma banda talentosa no estúdio, repertório lindo e a carreira não era andar.

    O que fazer?

    Isso já aconteceu inúmeras vezes nos bastidores do mundo da música e qualquer um está sujeito a isso, principalmente com os grandes do mercado, pois não dá para acertar sempre e quem tem muitos projetos uma hora vai ter alguns fracassos na conta.

    Esse ano eu tive os meus e apesar de ás vezes me sentir meio mal com isso, a melhor coisa que eu fiz foi ENTENDER.

    ENTENDER que ás vezes você ganha e ás vezes você perde.

    ENTENDER que o mundo não é um ambiente controlado.

    ENTENDER que o fracasso faz com que o gosto da vitória seja ainda mais doce.

    ENTENDER que tudo acontece por um motivo e um projeto mal sucedido pode ser o grande aprendizado para o seu sucesso no futuro.

    ENTENDER que se você tem um sonho e acredita… NÃO PODE DESISTIR DELE NUNCA!

    É assim com quem trabalha com música, com jogadores de futebol, políticos, estudantes de direito/medicina…

    Ninguém nunca vai esquecer o 7×1 que tomamos da Alemanha, foi triste e doeu, mas o ouro olímpico veio um tempo depois e remediou essa dor.

    Tempo, Tempo, Tempo.

    Apesar de tudo, 2016 foi um ano muito bom e 2017 será ainda melhor.

    Esse ano tem lançamento da Abats Music, do Hotelo, do Moreira e um monte de coisa que enche o meu coração de orgulho!

    Desejo pra vocês o mesmo que desejo pra mim.

    Obrigado por me acompanharem por aqui!

    Abraços,
    Dino Teixeira.

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    13 January 2017, 1:16 pm
  • 15 minutes 45 seconds
    Tiago Iorc e a arte de fazer lançamentos – BNCCcast#13

    Opa! Tudo certo?

    Um dos artistas que mais cresceu no cenário pop nacional foi o TIAGO IORC e com o single “Amei te ver” ele alcançou o maior público da sua carreira até então e se firmou como um dos artistas que mais fez shows e apareceu na mídia em 2016.

    Admiro muito o empresário dele, Felipe Simas, e resolvi gravar um BNCCcast mostrando como ele usou e abusou de bons lançamentos ao longo do ano para multiplicar o público e finalmente firmar sua carreira.

    Independente do seu gosto musical, vale a pena ouvir esse podcast e entender como você também pode usar esses 5 tipos de lançamento na sua carreira.


    Escute agora!

    Abraços,
    Dino Teixeira

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    15 December 2016, 5:52 pm
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