O podcast de Arquitetura e Urbanismo
A culinária é uma atividade que se tornou valorizada, sendo pra alguns uma espécie de hobby e distração. Mas cozinhar, principalmente em se tratando de um negócio, é uma atividade bastante intensa e exigente, que demanda conhecimentos específicos e dedicação ao projetar. O local que antes era algo escondido nos restaurantes e bares e hoje é atração principal por conta de reality shows, filmes e séries, a cozinha é um ambiente altamente técnico que exige planejamento meticuloso para garantir eficiência, segurança e conformidade com as normas sanitárias e operacionais. Hoje nossa conversa é a respeito das cozinhas comerciais: dos restaurantes, bares e afins. Participam:
William Jucá é arquiteto urbanista, é especialista em arquitetura gastronômica como panificação, food service, além do trabalho de identidade visual. Tem mais de 14 anos de experiência no mercado e projetos espalhados em vários pontos do Brasil, e é sócio diretor da WJ arquitetura.
Pablo Oazen é chef de cozinha, percorreu vários restaurantes renomados na Europa como o Au Comté de Gascogne (na França), o El Cingle (na Espanha) e o Hacienda Benazuza El Bulli (na Espanha), (todos com pelo menos 1 estrela Michelin), já trabalhou como sous-chef do francês Erick Jacquin e foi campeão da edição de 2017 do Masterchef Profissionais e foi um belo ala-pivô de basquete.
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A qualidade de vida em áreas urbanas está diretamente ligada à maneira como os espaços livres são projetados. Esses espaços, que incluem praças, parques, áreas verdes e áreas públicas, têm um papel fundamental no bem-estar das comunidades, oferecendo não só um respiro em meio à densidade urbana, mas também um espaço para convivência, lazer e promoção da saúde. O que define um bom projeto de espaço livre? Como esses espaços podem ser otimizados para promover conforto ambiental, interação social e, claro, uma vida mais saudável para os cidadãos? No episódio de hoje, vamos falar sobre projetos de espaços livres e a qualidade de vida nas cidades em mais uma parceria com a Asbea de São Paulo.
Participam:
Vinicius Barbosa é administrador de empresas e tem MBA em gestão estratégica de Negócios e Gestão de Equipes Comerciais; atualmente é Diretor Comercial da mmcité, indústria de design especializada na fabricação de mobiliário com atuação em mais de quarenta países.
Gustavo Garrido é Arquiteto e Urbanista pela FAUUSP, pós-graduação pela FUPAM em Desenvolvimento Imobiliário, é sócio-diretor da ARCHSCAPE Arquitetura e Paisagem e atual presidente da AsBEA-SP – Associação Regional dos Escritórios de Arquitetura de São Paulo (gestão 2023/2025).
Dicas do episódio:
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Esse é o Arquicast 236, e hoje vamos discutir o que pode ser o futuro das cidades: como elas podem se transformar e prosperar em meio a desafios e crises. Em tempos de grandes mudanças – sejam elas econômicas, ambientais ou sociais – muitas cidades não apenas buscam sobreviver, mas reinventar seus sistemas e sua identidade. Como essas transformações impactam a forma como vivemos e nos relacionamos com o espaço urbano? Quais características permitem que uma cidade não só enfrente, mas se fortaleça diante das adversidades? E talvez, o mais importante: como o planejamento urbano pode abraçar a imprevisibilidade e transformar desafios em oportunidades? Essas são algumas das questões que envolvem o tema da cidade “Antifrágil”.
No período de eleições municipais, sempre vem à tona os assuntos tradicionais dos municípios e que afetam diretamente a vida das pessoas: saneamento, habitação, transporte, saúde, educação e lazer. As discussões em todo país, especialmente em São Paulo, mal abordam esses temas e muito menos entram no assunto de qual cidade queremos para o futuro, questões que o Estatuto das Cidades e a legislação urbanística tem o papel de encaminhar. Em um momento importante para as cidades brasileiras, trazemos para nossa pauta a legislação das cidades e como ela afeta a nossa vida, que vai além de um mandato de 4 anos, em mais um episódio em parceria com a ASBEA de São Paulo!
Participam:
Adriana Levisky é arquiteta pela FAUUSP, mestre pela FFLCH-USP ( faculdade de filosofia , letras e ciências humanas da USP) e especialista em Finanças Sustentáveis pelo INSPER (2022). Teve assento na Comissão de Edificações e Uso do Solo (CEUSO), na Câmara Técnica de Legislação Urbanística (CTLU) e no Conselho de Preservação da Paisagem Urbana (CPPU) e no Conselho Brasileiro de Construção Sustentável. Faz parte do Conselho Deliberativo da ASBEA de São Paulo. É titular do escritório Levisky Arquitetos | Estratégia Urbana e autora do livro POLIFONIA URBANA: arquiteturas, urbanismos e mediações.
Edison Lopes é arquiteto pela FAUUSP e especialista em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Atuou como arquiteto e gerente de projetos em várias empresas e escritórios, além de ter sido presidente da ASBEA entre 2017 e 2019. É sócio fundador da ArGis – Arquitetura e Gestão Integrada e é conselheiro do CAU de São Paulo desde 2021.
Esse é o Arquicast 234, e nos últimos anos, o conforto ambiental tem se tornado um dos principais fatores de valorização no mercado imobiliário, refletindo a crescente conscientização sobre sustentabilidade e eficiência energética. Mas alcançar esse conforto especialmente em projetos residenciais e comerciais, exige uma abordagem cuidadosa e bem planejada, que envolve a integração de técnicas passivas desde a concepção do projeto. No episódio de hoje, vamos explorar como essas técnicas podem ser aplicadas para criar ambientes que são não apenas confortáveis, mas também eficientes e em harmonia com o meio ambiente. E como o design passivo está moldando o futuro da arquitetura e o impacto que isso tem, tanto para os moradores quanto para o mercado imobiliário como um todo. Hoje falamos sobre as técnicas passivas de conforto ambiental na arquitetura em mais um episódio em parceria com a ASBEA de São Paulo!
Participam:
Marcelo Nudel é arquiteto e pós-graduado em sustentabilidade e conforto ambiental pela Universidade de Sydney, na Austrália; Atuou por 8 anos como consultor da empresa de projetos e engenharia Arup, nos escritórios de Sydney e São Paulo, com contribuição nos escritórios de Madrid e Nova York; foi consultor de projetos de arquitetos renomados como Richard Rogers, Renzo Piano, Jean Nouvel, Norman Foster; e é fundador da Ca2, empresa de consultoria e projetos nas áreas de sustentabilidade, conforto ambiental, acústica e luminotécnica.
Txai Oliveira, é técnico em edificações e graduado em química; atua no ramo de projetos arquitetônicos há 15 anos, sendo desses 11 anos na Sulmetais; hoje é coordenador do setor de P&D da empresa, com foco em desenvolvimento de brises, revestimentos e forros metálicos.
Esse é o Arquicast 233, neste episódio vamos explorar a vida e a obra de um dos paisagistas mais importantes do século XX. Reconhecido por sua abordagem inovadora e pelo uso audacioso de plantas nativas, ele deixou um legado que vai além dos jardins e parques que projetou. Foi um verdadeiro artista que influenciou a estética urbana e natural, integrando arte, ecologia e paisagismo de forma única. Além de sua genialidade como paisagista, teve um papel como defensor do meio ambiente, preocupado com questões de sustentabilidade, temas pioneiros em sua época e que continuam a ser fundamentais nos dias de hoje.
Participam:
Lucia Costa Arquiteta e urbanista pela Universidade Santa Úrsula, doutora em paisagismo pela University College London. É professora titular na UFRJ e ja foi coordenadora do mestrado profissional em Arquitetura Paisagística do PROURB FAU/UFRJ, além de vasta experiência no campo do paisagismo e na coordenação de cooperações internacionais desse tema.
Frederico Braida é arquiteto e urbanista pela UFJF, 2005, mestre em urbanismo pela UFRJ, 2008; mestre, doutor e pós-doutor em design pela PUC-Rio, pós-doutor em matemática (UTFPR, 2021). Professor de três programas de pós-graduação da UFJF e Líder do Grupo de Pesquisa LEAUD – Laboratório de Estudos da Linguagem e Expressões da Arquitetura, Urbanismo e Design.
Esse é o Arquicast 232 e hoje vamos falar sobre como a luz pode destacar características arquitetônicas, criar ambientes convidativos e realçar o design paisagístico. Desde os monumentos históricos até os edifícios contemporâneos, a iluminação desempenha um papel crucial na percepção e apreciação dos espaços. Além disso, a iluminação paisagística pode transformar jardins e espaços ao ar livre em verdadeiros espetáculos visuais. Vamos explorar como a iluminação pode transformar e valorizar a arquitetura e o paisagismo, em mais um episódio em parceria com a AsBEA-SP , a Associação Regional dos Escritórios de Arquitetura de São Paulo!
Participam:
Guinter Parschalk é arquiteto formado pela Faculdade Braz Cubas de Mogi das Cruzes, pós-graduado em desenho industrial na Áustria. Atuou durante muitos anos na área do design, tendo trabalhado no Brasil, Áustria e Alemanha e desenvolvido produtos nas áreas de informática, medicina, bens de capital e de consumo. É sócio-diretor do Studio IX, especializado em percepção visual e iluminação.
Mônica Plumari (Lemca Iluminação) é administradora de empresas, tem MBA em Construções Sustentáveis, visando LEED GA e LEED AP. Já trabalhou em diversas empresas importantes do setor de iluminação e lidera desde 2006 o departamento de projetos da Lemca Iluminação.
Bom Cast!
Hoje entrevistamos Bruno Braga, Bianca Feijão e Luiz Cattony, do escritório Rede Arquitetos! Com sede em Fortaleza, o Rede tem o trabalho coletivo como princípio, trazendo uma visão que estimula o compromisso com a arquitetura. Buscando um trabalho horizontal, acreditam que as ideias surgem do debate, entendendo a arquitetura como um suporte que se adapta às mudanças da ação do tempo. Aliando a prática de projetos à docência, pesquisa e à promoção de eventos e workshops, o escritório foi vencedor de prêmios como o do IAB do Ceará, menções honrosas como a do Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake Akzonobel e selecionados para o Building of the Year do Archdaily nacional e internacional! Escute aqui!
Esse é o Arquicast 230, e vamos discutir uma matéria publicada na revista Dezeen, especificamente uma entrevista com o crítico de arquitetura Paul Goldberger. Nela, o escritor fala sobre como a crítica mudou de uns anos pra cá, coincidindo com a transição da mídia física para a digital. E como o próprio meio da arquitetura também mudou, com novas prioridades. O objetivo é passar por alguns pontos da entrevista e opinar a respeito. Será que concordamos com Paul Goldberger? Será que ele está errado? Vamos estabelecer a verdade definitiva com nossos monóculos e bigodes que fazem aquela curvinha aqui e agora!
O Arquicast dessa semana aborda um tema crucial e urgente: as mudanças climáticas e seus impactos nas cidades do Rio Grande do Sul. O episódio discute como eventos climáticos extremos, como chuvas intensas, têm se tornado cada vez mais frequentes, evidenciando a falta de preparo das cidades brasileiras. O programa conta com a participação de três renomadas profissionais: Clarice Misoczky de Oliveira, arquiteta e urbanista, professora adjunta do Departamento de Urbanismo da UFRGS e copresidente do IAB-RS; Bruna Bergamaschi Tavares, arquiteta e urbanista, especialista em assistência técnica, habitação social e direito à cidade, e co-presidente do IAB-RS; e Maria Dalila Bohrer, arquiteta e urbanista, especialista em planejamento urbano e de transportes.
A conversa é ancorada no manifesto elaborado pela Comissão Cidades do IAB-RS, que aborda a reconstrução das cidades do Rio Grande do Sul através de duas grandes frentes: Planejamento Urbano e Regional e Moradia Digna. Esse manifesto é um chamado à ação, destacando a necessidade de atenção às diferentes escalas de planejamento, arquitetura e urbanismo para promover cidades mais justas, igualitárias e ecologicamente equilibradas. O documento destaca a importância de resgatar e fortalecer as instituições públicas responsáveis pelo planejamento regional, além disso, o resgate de estudos e planos já existentes sobre controle de enchentes faz-se essencial para esse momento. A criação de modelos sustentáveis de uso e ocupação da terra, bem como o financiamento de mapeamentos geomorfológicos, são medidas importantes para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
No contexto da moradia digna, o manifesto destaca três instâncias principais: a utilização de imóveis já construídos, a melhoria habitacional via Assistência Técnica (ATHIS) e a provisão de novas moradias. A requalificação de edifícios ociosos e a utilização de imóveis vazios são estratégias eficazes para enfrentar o déficit habitacional. A ATHIS, por sua vez, oferece suporte técnico para famílias de baixa renda, ajudando na melhoria das condições habitacionais. A construção de novas moradias deve seguir princípios de sustentabilidade e respeito às características socioculturais das comunidades, talvez o maior desafio seja compatibilizar a demanda urgente por moradia e o alto grau de customização que essas novas unidades deverão ter para se adaptarem às culturas locais de cada povoado.
Durante o episódio, as convidadas discutem os grandes problemas identificados pelo IAB no planejamento urbano brasileiro, trazendo uma perspectiva crítica e informada sobre as falhas e necessidades do sistema atual. Elas destacam as peculiaridades das cidades do Rio Grande do Sul, considerando aspectos como a forma urbana, a organização burocrática e a formação dos arquitetos, ajudando a entender os desafios únicos enfrentados pela região. A situação atual das cidades atingidas pelas enchentes é também descrita, abordando a destruição total ou parcial, os serviços de infraestrutura urbana, econômica e social, e as respostas emergenciais.
Por fim, foi discutida a importância da participação da comunidade nos processos de planejamento, com a mobilização massiva para ajudar as vítimas sendo vista como um ponto positivo para recriar uma cultura de envolvimento comunitário na reconstrução das cidades. A tragédia recente deve ser um ponto de inflexão para mudanças significativas no planejamento das cidades, priorizando sempre a justiça climática e a inclusão social. Não deixe de ouvir.
A construção civil, apesar das dificuldades, vem buscando inovações para ajudar na eficiência da obra em todos os sentidos. E uma delas é o desafio da industrialização, que traz uma série de vantagens. Os novos lançamentos imobiliários residenciais tentam atender uma clientela cada vez mais exigente e trazer inovações que o mercado oferece. Mas como fazer isso num ambiente tão desafiante como a construção civil brasileira? É sobre esses e outros assuntos que vamos conversar em mais um episódio em parceria com a ASBEA de São Paulo!
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