Transparência e proximidade com os seus investimentos
Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o grande destaque foi a decisão do Fed, que cortou os juros para o intervalo de 3,50%–3,75%, em linha com o esperado. Havia receio sobre um possível tom mais hawk, que não se concretizou: o Powell deixou em aberto possível novo corte em janeiro, mas esclarecendo que as decisões dependerão dos próximos dados. Também foi anunciada compra de títulos de curto prazo para aumento de reserva. Por fim, foi anunciada a recondução unânime dos presidentes regionais do Fed para os mandatos que se iniciam em 2026. Na Europa, a Schnabel, do ECB, indicou estar confortável com as apostas de que o próximo passo do banco central possa ser uma alta de juros, embora não no curto prazo.
No Brasil, o Copom manteve a Selic inalterada, com mudanças sutis de comunicação, e reduziu sua projeção condicional de inflação no horizonte relevante de 3,3% para 3,2%. O IPCA de novembro veio ligeiramente abaixo do esperado, reforçando a trajetória desinflacionária. Na atividade, o varejo veio um pouco acima e serviços um pouco abaixo da expectativa. O cenário político foi conturbado após o anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro, com votação do PL da Dosimetria, retirada de Moraes e a esposa da Magnitsky e novas pesquisas de opinião.
Nos EUA, o juro de 1 ano fechou 7 bps, e as bolsas tiveram desempenho misto – S&P 500 -0,63%, Nasdaq -1,93% e Russell 2000 +1,19%. No Brasil, o jan/29 fechou 22 bps, o Ibovespa subiu 2,16% e o real valorizou 0,60%.
Na próxima semana, destaque para dados de mercado de trabalho e inflação nos EUA; dados de atividade na Europa; decisão dos bancos centrais europeu, inglês e japonês e, no Brasil, ata do Copom, Relatório de Política Monetária e pesquisa Quaest.
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Terça-feira, dia 02/12/2025, nossas equipes de gestão e pesquisa econômica realizaram o call mensal abordando os assuntos mais relevantes do mês de Novembro. Novamente, realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixem de acompanhar!
Nossos sócios Luis André Oliveira, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, a divulgação do ADP reforçou sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho americano, com nova queda nas vagas em novembro; o PCE confirmou a tendência de desaceleração da inflação; e os ISMs mantiveram a tendência de serviços superando manufaturas. O Trump sinalizou provável anúncio do nome de Kevin Hassett para o Fed, ainda sem oficialização. No Japão, o tom mais hawkish do presidente do BoJ, Kazuo Ueda, trouxe expectativa de aumento da taxa de juros. Na Europa, a inflação da Zona do Euro ficou próxima do esperado.
No Brasil, o PIB do 3º trimestre veio levemente abaixo do esperado, principalmente pelo consumo das famílias. Foi divulgada nova pesquisa Atlas, indicando interrupção na melhora da popularidade do presidente Lula. No campo político, a sexta-feira foi marcada por forte tensão: Flávio Bolsonaro anunciou que tem o apoio do pai para disputar a presidência, por ora frustrando a expectativa de consolidação da candidatura de Tarcísio.
Nos EUA, o juro de 10 anos abriu 12 bps, e as bolsas subiram – S&P 500 +0,31%, Nasdaq +1,01%, Russell 2000 +0,84%. No Brasil, o jan/29 abriu 47 bps, o Ibovespa caiu 1,07% e o real 2,12%.
Na próxima semana, os destaques são as decisões dos bancos centrais americano, canadense, australiano e brasileiro, além de dados de inflação e atividade no Brasil.
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Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Victor Ary debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o destaque foi o discurso de John Williams, do Fed, que reforçou a perspectiva de corte de 25 bps na reunião de dezembro. Os dados nos EUA foram escassos por conta do feriado de Thanksgiving, e os que foram divulgados ainda são referentes a setembro: vendas no varejo um pouco abaixo do esperado, e PPI em linha com a expectativa. No Reino Unido, o governo anunciou um pacote que aumenta impostos e amplia a folga fiscal, mas com a maior parte da consolidação concentrada nos últimos anos da projeção.
No Brasil, o IPCA-15 veio um pouco acima do esperado, mas refletindo também efeitos da COP 30 sobre preços de hospedagem e turismo. Já os dados de mercado de trabalho – Caged e PNAD - mostraram alguma desaceleração, mas ainda nível robusto. Os dados de confiança demonstraram retomada em termos de atividade. Por fim, o presidente do BCB, Gabriel Galípolo, reafirmou o tom de serenidade, indicando que não houve divulgação de dados que alterassem as perspectivas do comitê.
No mercado de crédito, a semana foi mais volátil que o normal e marcada por fluxo irregular. O índice de empresas high grade fechou estável, apesar das oscilações, enquanto o de empresas low rated abriu 15 bps na semana, devolvendo parte da forte compressão do início do mês. O mercado primário ainda seguiu sólido em novembro, mas com pipeline mais esvaziado. A perda do grau de investimento da Raízen foi oficializada, mas já era precificada pelo mercado local.
Nos EUA, o juro de 10 anos fechou 5 bps, e as bolsas tiveram bom desempenho – S&P 500 +3,73%, Nasdaq +4,93% e Russell 2000 +5,52%. O juro de 30 anos no Reino Unido fechou 18 bps. No Brasil, o jan/35 fechou 24 bps, o Ibovespa valorizou 2,78% e o real 1,28%.
Na próxima semana, atenção para o PIB do 3º tri no Brasil e para os ISMs de novembro nos EUA.
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No cenário internacional, o payroll surpreendeu com aceleração na criação de vagas nos EUA, e com aumento da taxa de participação. Apesar disso, a taxa de desemprego subiu, e os salários seguiram desacelerando. A divisão entre membros do Fed segue, mas o presidente do Fed de NY, John Williams, reforçou a visão de que há espaço para cortes em breve, fortalecendo a expectativa de afrouxamento em dezembro. Na Europa, o PMI da Zona do Euro ficou estável, com indústria fraca e serviços sustentando a atividade. No Reino Unido, os dados de atividade vieram piores e os dados de preços indicaram o menor nível do repasse em cinco anos.
No Brasil, o cenário foi dominado pela política. Houve reação negativa do Senado à indicação de Jorge Messias ao STF. O mercado tambem reagiu à possível retirada de despesas com segurança pública do limite de despesas, mencionada por Ricardo Lewandowski, atual ministro da Justiça e Segurança Pública. Foi anunciada a retirada das tarifas americanas sobre produtos brasileiros.
Nos EUA, o juro de 5 anos fechou 11 bps, e as bolsas tiveram desempenho negativo – S&P 500 -1,95%, Nasdaq -3,07% e Russell 2000 -0,78%. No Brasil, o jan/29 abriu 4 bps, o Ibovespa caiu 1,88% e o real desvalorizou 1,96%.
Na próxima semana, haverá divulgação das vendas no varejo nos EUA e, no Brasil, dados de crédito, mercado de trabalho e inflação.
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Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart e Sarah Campos debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, membros do Fed adotaram tom mais hawk ao longo da semana, reforçando que a decisão de dezembro está longe de ser trivial. O governo americano chegou a um acordo orçamentário, encerrando o maior shutdown da história e garantindo financiamento até janeiro. Ainda nos EUA, Trump falou sobre cheques de US$2 mil à população, aumentando o risco fiscal. Na Europa, o Reino Unido recuou na proposta de elevar impostos após revisão positiva das projeções fiscais. Na geopolítica, houve novos ataques entre Rússia e Ucrânia.
No Brasil, a ata do Copom esclareceu que o modelo de projeção condicional do BCB incorporou preliminarmente o impacto da nova faixa de isenção do IR, com o cenário condicional ainda projetando inflação em 3,3%, interpretado como mais dove que a expectativa. O IPCA de outubro veio melhor do que o esperado, com núcleos em desaceleração, exceto os ligados a mão de obra — ainda pressionados por um mercado de trabalho forte. Os dados de atividade vieram mistos: serviços surpreenderam positivamente, enquanto comércio recuou. No campo político, Lula interrompeu a sequência de melhora nas pesquisas e o cenário para 2026 voltou a ficar mais apertado.
Nos EUA, o juro de 1 ano abriu 7 bps, enquanto as bolsas tiveram desempenho misto – S&P 500 +0,08%, Nasdaq -0,21% e Russell 2000 -1,83%. No Reino Unido, o juro de 30 anos abriu 14 bps. No Brasil, o jan/27 fechou 25 bps, o Ibovespa subiu 2,39% e o real valorizou 0,69%.
Na próxima semana, destaque para o payroll nos EUA, PMIs e minuta do FOMC. No Brasil, saem os dados fiscais bimestrais.
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Terça-feira, dia 04/11/2025, nossas equipes de gestão e pesquisa econômica realizaram o call mensal abordando os assuntos mais relevantes do mês de Outubro. Novamente, realizamos a conferência pelo zoom com transmissão simultânea pelo YouTube. Não deixem de acompanhar!
Nossos sócios Luis André Oliveira, Tomás Goulart, Sarah Campos e Victor Ary debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o destaque foi a piora dos dados de mercado de trabalho nos EUA – diante do shutdown, ganham relevância dados alternativos, que apontaram enfraquecimento, com menor intenção de contratação e aumento na expectativa de desemprego. Os ISMs vieram mistos, com serviços um pouco melhores e manufaturas mais fracas, mas o tom geral dos empresários continua de cautela. A Suprema Corte iniciou julgamento sobre os poderes do presidente de impor tarifas unilateralmente, estratégia utilizada por Trump ao longo do atual mandato. No Reino Unido, o BoE manteve juros estáveis por 5 votos a 4, sinalizando percepção de que os riscos altistas para inflação, por ora, diminuíram.
No Brasil, o Copom manteve a Selic em 15% e reforçou a estratégia de juros contracionistas por período prolongado, reduzindo a possibilidade de cortes ainda esse ano. A produção industrial veio em linha com o esperado. O Senado aprovou a isenção de IR para quem ganha até R$5.000, faltando apenas a sanção presidencial. A semana também foi marcada por resultados positivos de empresas brasileiras.
No mercado de crédito, houve correção adicional nos spreads de debêntures tradicionais, com abertura de 36 bps, e nomes low rated abrindo 60 bps, refletindo os fundamentos depois de tantos meses de descasamento devido ao movimento técnico. Debêntures incentivadas tiveram movimento mais técnico, com leve abertura. No exterior, os bonds brasileiros seguiram pressionados, com destaque negativo para nomes já fragilizados como Raízen e Braskem.
Nos EUA, os juros curtos fecharam 6 bps e os longos abriram 5 bps; e as bolsas tiveram desempenho negativo – S&P 500 -1,63%, Nasdaq -3,09% e Russell 2000 -1,88%. No Brasil, os juros abriram marginalmente, o Ibovespa subiu 3,02% e o real valorizou 0,80%.
Na próxima semana, destaque para atividade e inflação na China; possível acordo americano para dar fim ao shutdown; e, no Brasil, ata do Copom, inflação, atividade e pesquisas eleitorais.
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No cenário internacional, o destaque foi a decisão do Fed, que reduziu os juros em 0,25% e adotou tom mais hawk do que o esperado, com sinalização de divergência interna do comitê e os impactos do shutdown na leitura dos dados recentes, apesar de alguns pontos doves no discurso. Os bancos centrais da Europa e do Japão mantiveram os juros estáveis, com mensagens em linha com os últimos comunicados. Já o banco central canadense também reduziu os juros em 0,25%, sugerindo cenário de estabilidade no patamar atual. No comércio global, Trump anunciou acordos com países asiáticos, incluindo redução de tarifas com a China e compromissos logísticos e agrícolas. A maioria dos resultados das empresas de tecnologia americanas foram positivos.
No Brasil, os dados do mercado de trabalho foram mistos: o Caged veio acima do esperado e a PNAD trouxe sinais de desaceleração. Os indicadores de confiança de outubro e os dados de crédito também trouxeram sinais de fraqueza. No campo político, o encontro entre Lula e Trump reforçou expectativas de acordo comercial. Também houve repercussão da operação policial no Rio de Janeiro, que mobilizou apoio da direita e pode impactar as próximas pesquisas eleitorais.
Nos EUA, os juros abriram (vértice de 2 anos +10 bps), e as bolsas performaram bem – S&P 500 +0,71% e Nasdaq +1,97%. No Brasil, os juros abriram marginalmente, o Ibovespa subiu 2,30% e o real valorizou 0,23%. As commodities agrícolas fecharam a semana em alta.
Na próxima semana, atenção para a reunião do Copom no Brasil, além dos dados de ISMs nos EUA e decisão de juros do Banco Central da Inglaterra.
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Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Tomás Goulart, Sarah Campos e Victor Ary debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o CPI dos EUA veio abaixo do esperado, mostrando que o repasse das tarifas sobre bens continua fraco; enquanto os PMIs subiram, puxados por serviços. Na Europa, os PMIs também surpreenderam positivamente, com melhora puxada pela Alemanha. Já no Reino Unido, o CPI de setembro surpreendeu para baixo e o PMI também veio mais forte. A tensão geopolítica aumentou com novas sanções a empresas russas.
No Brasil, o IPCA-15 veio abaixo do esperado, com queda significativa de serviços subjacentes e melhora da dinâmica dos núcleos. O Focus trouxe melhora nas expectativas de inflação, principalmente nos vértices mais longos. O governo decidiu incorporar as despesas que constavam na MP 1.303 em outras propostas, separando a parte de redução de despesas da parte de aumento de receitas, com o primeiro apresentando maior probabilidade de aprovação. As pesquisas eleitorais mostraram resultados divergentes, com melhora e piora na avaliação do governo.
No mercado de crédito, o destaque foi a reversão parcial da forte compressão dos spreads de debêntures incentivadas observada desde junho. O índice de debêntures incentivadas abriu 40 bps nos últimos 10 dias, devolvendo quase metade do fechamento acumulado anteriormente. Mesmo assim, a semana foi marcada por forte volume no primário, com R$3,5 bi em novas emissões incentivadas, além de pipeline robusto.
Nos EUA, as bolsas subiram (S&P 500 +1,92%), os juros curtos abriram marginalmente, e os longos fecharam marginalmente. No Brasil, o Ibovespa subiu 1,93%, os juros fecharam (jan/31 -31 bps) e o real valorizou 0,40%.
Na próxima semana será importante acompanhar os encontros do Trump com Lula e Xi Jinping; decisões do Fed, ECB, BOC e BoJ; dados de atividade e inflação na Europa e inflação no Japão; e dados de mercado de trabalho e crédito no Brasil.
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Nossos sócios Luiz Eduardo Portella, Sarah Campos e Yara Cordeiro debatem, no episódio de hoje, os principais acontecimentos da semana no Brasil e no mundo.
No cenário internacional, o destaque continuou sendo o embate tarifário entre EUA e China. Apesar das ameaças iniciais de Trump com alíquotas bastante elevadas, o tom foi suavizado ao longo da semana, e o encontro com Xi Jinping a princípio está mantido. Já nos EUA, o shutdown seguiu limitando a divulgação de dados relevantes. Ainda por lá, dois bancos regionais afirmaram ter sido vítimas de fraudes em empréstimos ligados a fundos imobiliários, mas outros bancos afirmaram não ter visto aumento de inadimplência.
No Brasil, dirigentes do Banco Central reforçaram o tom de cautela durante o encontro do FMI, indicando que a taxa de juros deverá permanecer em patamar restritivo pelo tempo necessário para garantir a convergência da inflação. Os dados de serviços (PMS) vieram em linha com o esperado, com destaque positivo nos serviços prestados às famílias, em parte beneficiados pelo efeito do pagamento de precatórios; e os dados de comércio (PMC) tiveram alta impulsionada por setores ligados a crédito.
Nos EUA, os juros fecharam marginalmente (menos de 5 bps), e as bolsas performaram bem: S&P 500 +1,7%, Nasdaq +2,46%, Russell 2000 +2,4%. No Brasil, os juros mais longos fecharam (jan/31 -8 bps), o Ibovespa subiu 1,93% e o real 2,05%.
Na próxima semana, destaque para o IPCA-15 de outubro, novas pesquisas eleitorais, CPI nos EUA, PMIs globais e o eventual anúncio da proposta que substituirá a MP 1.303.
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