PudimCast

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O PudimCast é um podcast científico-filosófico bem humorado e com informações curiosas.

  • 52 minutes 14 seconds
    Pudim Amarelo #18 – Histórias para não Dormir

    Pudim-O-Ween, o Halloween do PudimCast® chegou ao seu episódio final! Ao longo de três episódios, nos encontramos em uma floresta assombrada, ao redor de uma fogueira, para compartilhar histórias, causos e mistérios. Nesse último episódio, Cintia PudimVinícius Seixas contam histórias para não dormir e que vão te deixar olhando com o canto do olho para aquela sombra que parece estar se mexendo atrás de ti!

    O James, Arthur e Brayan estão desaparecidos, mas tudo será esclarecido em breve.

    Misturando histórias encontradas na internet, relatos de ouvintes e histórias próprias, o último episódio do Pudim-O-Ween é uma celebração ao lado sombrio e, mesmo que esteja saindo com dois meses de atraso, só nos prova que, quando estamos juntos, é sempre Halloween. Confira algumas das histórias do episódio:

    O velho raivoso

    Um garoto de 12 anos é deixado na caminhonete enquanto sua mãe vai fazer algumas compras rápidas, mas enquanto ele estava esperando que ela voltasse, um velho vai caminhando em sua direção com um olhar assustador. Anos depois, o garoto descobre que esse não foi o primeiro encontro com o homem.

    A rua purgatório

    Um músico, muito abalado com a morte do seu amigo alguns anos antes, conta sobre seus sonhos recorrentes em que esse amigo está parado em uma rua abandonada que, supostamente, é uma metáfora para o purgatório. De tanto visitar o local nos sonhos, o músico já o conhece nos mínimos detalhes, desde as casas que ficam de um lado, ao parque que fica do outro.

    Ao sair em turnê, a banda resolve se dirigir a Cassadaga, uma pequena comunidade na Flórida conhecida como a “Capital Psíquica do Mundo“. Lá, a banda inteira resolve seguir um cachorro, que parece estar apontando o caminho para eles, e se depara com uma rua igual à rua dos sonhos do músico.

    Aranhas Mortas

    Ao ficar só na casa da família durante as férias, um jovem resolve preparar geleia mas não encontra as tampas de metade dos potes que seriam usados. No dia seguinte, as tampas não apenas reaparecem como os potes estão agora ocupados por algo assustador, e parecem impossíveis de abrir.

    Teaser em vídeo do Pudim Amarelo

    Como mencionado no episódio, aqui está o teaser do Pudim Amarelo feito com o vídeo do local em que o Vini corre à noite ouvindo os episódios. E aí, teriam coragem?!

    Pudim-O-Ween, o Halloween do PudimCast®

    Acompanhe todos os episódios:

    Pudim-O-Ween 2023 Pudim Amarelo #16 – Falhas na Matrix Pudim Amarelo #17 – Portais para outras Realidades

    Indicações do Pudim-O-Ween

    O Pudim-O-Ween volta no ano que vem e preparamos uma lista com indicações de filmes, séries e animes para quem quer curtir a vibe até o próximo especial chegar no feed:

    • Os Outros (filme de 2001):

    Durante a Segunda Guerra, a devota Grace (Nicole Kidman) aguarda com os filhos o retorno do marido dos campos de batalha. Isolados em uma mansão numa ilha deserta e sem se expor ao sol por conta de uma doença misteriosa, a família passa a observar estranhos acontecimentos ao seu redor.

    • Calls (série de 2021):

    A série Calls conta a história de um grupo de estranhos, cujas vidas mudam durante um período misterioso que antecede um suposto apocalipse. Toda a história é narrada através de conversas telefônicas interligadas e cada episódio gira em torno de ligações telefônicas entre duas ou mais pessoas.

    • Vórtex (série de 2023):

    O policial Ludovic (Tomer Sisley), que perdeu sua esposa vários anos antes devido a um acidente misterioso, consegue se conectar a ela devido a um erro no programa de realidade virtual usado para solucionar casos. Com isso, ele tenta impedir o acidente fatal mas descobre alguns detalhes que o fazem questionar se aquilo foi mesmo um acidente ou algo premeditado.  

    • Fringe (série de 2008 a 2013):

    Fringe explora a linha cada vez indefinida entre a ficção científica e a realidade, onde monstros híbridos saem dos esgotos, ladrões atravessam paredes e portais são abertos para universos paralelos. A história segue a agente do FBI Olivia Dunham (Anna Torv), que descobre um ex-cientista internado numa clínica psiquiátrica que pode ter relação com um misterioso acidente de avião. Para se aproximar dele, Olivia precisa da ajuda de seu estranho filho, Peter Bishop (Joshua Jackson). 

    • The Lost Room (série de 2006):

    O detetive Joe Miller (Peter Krause) é um homem desesperado para encontrar o tesouro que mais preza em sua vida: a sua filha. Tudo começa quando Miller inicia uma investigação de assassinato e entra em um quarto misterioso, que vira a sua vida de cabeça para baixo. Localizado no Sunshine Motel, na famosa Route 66, o quarto 10 esconde uma história terrível e sobrenatural, que é a chave para o detetive encontrar a sua filha. Mas essa chave também abre a porta de um perigoso universo paralelo.

    • Tudo em todo lugar ao mesmo tempo (filme de 2022):

    Uma ruptura interdimensional bagunça a realidade e uma inesperada heroína precisa usar seus novos poderes para lutar contra os perigos bizarros do multiverso. A história segue Evelyn Wang (Michelle Yeoh), uma imigrante chinesa que se envolve por acaso em uma aventura multidimensional que coloca o destino de todos os universos em suas mãos, ao mesmo tempo em que seu negócio passa por dificuldades financeiras, vive uma crise matrimonial, passa por turbulências com a filha e está prestes a ter seu negócio fechado. 

    • Otherside Picnic (anime de 2021):

    Urasekai Picnic acompanha a história de Toriko Nishina e Sorawo, duas estudantes japonesas, que se envolvem num incidente com uma criatura saída diretamente das lendas urbanas e que parecem habitar um mundo paralelo ao mundo “normal”. Com um pouco de persuasão (e a promessa de uma recompensa), Sorawo concorda em acompanhar Toriko durante sua busca por artefatos nesse outro mundo, o que lhes trará muito dinheiro, mas também as colocará em risco.

    • Premonição (filme de 2000):

    O jovem Alex Browning (Devon Sawa) está embarcando em uma viagem para Paris quando sofre uma premonição e vê o avião explodir momentos depois de sair do chão. Alex insiste que todo mundo saia do avião e sete pessoas, incluindo ele mesmo, são obrigados a desembarcar. Todos veem quando o avião realmente explode como uma bola de fogo e, apesar dos oito sobreviventes terem enganado a morte nesse momento, não serão capazes de evitar o seu destino por muito tempo. Um a um, os passageiros viram vítimas da morte seguindo uma sequência que não parece aleatória.

    • Dreams of a Life (filme/documentário de 2011):

    Dreams of a Life é, na verdade, a tentativa da cineasta Carol Morley de descobrir a vida de Joyce Vincent, que morreu em sua kitnet em Londres em 2003. O corpo de Joyce só foi descoberto três anos depois, e as reportagens de jornais ofereceram poucos detalhes sobre sua vida. Morley faz uma busca imaginativa e multifacetada para ir além dos relatórios de jornais e resolver o mistério de quem era Joyce Vincent e por que seu corpo ficou por três anos em seu apartamento sem que ninguém desse falta dela.  

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    O post Pudim Amarelo #18 – Histórias para não Dormir apareceu primeiro em PudimCast®.

    31 December 2023, 3:01 am
  • 1 hour 4 minutes
    Pudim Amarelo #17 – Portais para outras Realidades

    Pudim-O-Ween, o Halloween do PudimCast® está a todo vapor! Ao longo do mês de Outubro, nos encontraremos em uma floresta assombrada, ao redor de uma fogueira, para compartilhar histórias, causos e mistérios. Nesse 2º episódio, Cintia PudimArthur GirãoHana Brayan e Vinícius Seixas conversam sobre portais para outras realidades e contam histórias que vão te fazer questionar essa em que vivemos!

    Pudim-O-Ween 2023

    Conceito

    A realidade não é tão real assim e, como já falamos no episódio #07 do PudimCast®, entramos em contato com o mundo através dos nossos sentidos, porém, eles têm suas falhas e limitações. Se eles são falhos, como podemos confiar neles? A verdade é que não temos como provar que tudo o que sabemos é verdadeiro ou real, assim como não temos como provar que o que cada um de nós enxerga do mundo é igual ao que o outro enxerga.

    PudimCast #07 – O que é REAL?

    Além disso, nosso cérebro demora milissegundos para interpretar os dados que obtemos através dos nossos sentidos e, por mais rápido que isso aconteça, ainda leva um tempinho para acontecer, o que nos deixa — tecnicamente — vivendo no passado.

    Com tudo isso em mente, como acreditar que existe uma única “realidade”? Separamos algumas histórias que questionam isso, seja através da existência de outros mundos, outras linhas do tempo ou, até mesmo, de alguma falha no código do nosso universo. Confira algumas dessas histórias e saiba como viajar através de portais para outras realidades.

    Entrei em um universo paralelo por um momento.

    Nessa história, uma mulher narra que, por alguns segundos, foi transportada para um outro universo que, por mais que se parecesse com o seu, também era completamente diferente.

    Mulher abrindo portais para outras realidades

    A realidade em que ela se encontra parece distorcida e, por mais ou menos um minuto, ela tenta descobrir o que parece tão incrivelmente errado com a vizinhança, até que um vizinho olha para ela e a encara como se visse um fantasma.

    A experiência e as sensações vividas a acompanham pelo resto da vida.

    A garotinha do espelho

    Nessa história, simplesmente olhar no espelho do banheiro pode revelar um segredo.

    Homem lavando o rosto no banheiro e abrindo portais para outras realidades

    Durante a madrugada, um homem lava seu rosto no banheiro, se preparando para dormir e, quando termina de jogar água no rosto e abre os olhos por uma fração de segundo, vê uma garotinha parada ao seu lado olhando, diretamente para ele no espelho. A garota usava roupas que pareciam bem antigas e o olhava com curiosidade.

    Nessa hora, é preciso manter a calma.

    Pudim-O-Ween, o Halloween do PudimCast®

    Acompanhe todos os episódios:

    Pudim-O-Ween 2023 Pudim Amarelo #16 – Falhas na Matrix

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    O post Pudim Amarelo #17 – Portais para outras Realidades apareceu primeiro em PudimCast®.

    22 October 2023, 9:00 pm
  • 1 hour 32 minutes
    Pudim Amarelo #16 – Falhas na Matrix

    O Pudim-O-Ween, o Halloween do PudimCast® começou! Ao longo do mês de Outubro, nos encontraremos em uma floresta assombrada, ao redor de uma fogueira, para compartilhar histórias, causos e mistérios. Nesse 1º episódio, Cintia Pudim, James Winther, Arthur Girão e Hana Brayan conversam sobre falhas na Matrix e contam histórias que vão te fazer questionar a realidade!

    Conceito

    “Falha na Matrix” é um conceito que surgiu em 1999 — junto com o 1º filme da franquia Matrix — que tenta explicar alguns “bugs na realidade” que vivemos quase diariamente. No filme, isso acontece quando as máquinas estão ajustando suas configurações para atingir algum objetivo ou levar o personagem por algum caminho específico. Esse conceito é derivado da Hipótese da Simulação, uma teoria que propõe que a realidade que experimentamos é, na verdade, uma simulação, e aqueles que nela vivem, ou seja, nós, não estamos conscientes disso.  Essa simulação teria sido criada por uma civilização avançada com grande poder tecnológico.

    Essa hipótese tem sido objeto de muita discussão e debate, com alguns argumentando que a ideia é absurda e não tem base científica sólida, enquanto outros afirmam que é possível que estejamos vivendo em uma simulação, gerando uma estatística de 50/50, onde existe 50% de chances de estarmos em uma simulação e 50% de chances de não estarmos.

    A hipótese da simulação como conhecemos, surgiu em 2003, quando o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, formulou sua hipótese baseando-se no argumento de que, na verdade, é muito provável que nosso universo seja uma simulação porque uma civilização avançada deve atingir um ponto em que sua tecnologia é tão sofisticada que as simulações geradas por ela não podem ser diferenciadas da realidade, e os participantes não saberiam que estão em uma simulação. 

    O físico Seth Lloyd, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (o famoso MIT), nos Estados Unidos, levou a hipótese da simulação para o nível seguinte, sugerindo que todo o Universo poderia ser um computador quântico gigante. E, em 2016, um jovem Elon Musk disse que “muito provavelmente, estamos em uma simulação”. Na época, ele ainda despontava como um “gênio” na internet. No momento, o que mais perto que chegamos disso é o Metaverso da Meta, dona do Facebook:

    Ainda existe um longo caminho a ser percorrido.

    A hipótese da simulação ganhou força na internet e os argumentos mais fortes que surgiram para defendê-la eram as tais “falhas na Matrix”.

    Algumas das histórias contadas

    A melhor parte do Pudim-O-Ween é compartilhar histórias ao redor da fogueira! Mesclando relatos de internet com histórias pessoais, o quarteto discute alguns casos famosos e conta suas próprias histórias, nos fazendo questionar a realidade que vivemos.

    Uma vida paralela / Acordado por uma lâmpada

    A 1ª história contada, é uma das mais famosas que rola pela internet. Ela é chamada de “Uma vida paralela” ou “Acordado por uma lâmpada” e foi relatada no Reddit há mais de 10 anos.

    Um homem relata ter vivido uma existência completamente diferente da sua, encontrando seu grande amor, casando, tendo dois filhos, trabalhando e tendo uma vida dos sonhos, até que reparou que uma lâmpada de sua casa parecia estranha, como se estivesse invertida, como se não fosse real. Após passar 3 dias sentado encarando a lâmpada, o homem se dá conta de que NADA É REAL.

    Aroura, a salvadora

    Nessa história, a ligação de uma desconhecida acaba salvando a vida de duas pessoas.

    Após sonhar por várias vezes com uma mulher desconhecida, uma garota e seu amigo recebem uma ligação dessa mulher e isso evita que eles se envolvam em um acidente fatal. O estranho é que a mulher não lembra de ter ligado para nenhum deles, e muito menos parece conhecê-los.

    Se isso não é uma falha da Matrix tentando proteger esses dois, então o que é?

    Resetado

    Um homem sente uma estranha vontade de sair de casa e, após fazê-lo, sente que sua vida mudou de forma singular.

    O homem sentiu uma espécie de oscilação, tudo parecia bagunçado por um momento e experimentou uma sensação estranha. Após esse acontecimento, começou a notar mudanças na sua vida que o impactaram de diversas formas, causando um sentimento de estranheza generalizado.

    Será que ele mudou de realidade ou linha do tempo?

    Pudim-O-Ween, o Halloween do PudimCast®

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    Pudim-O-Ween 2023

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    8 October 2023, 9:00 pm
  • 45 seconds
    Pudim-O-Ween 2023

    O Pudim-O-Ween, o Halloween do PudimCast®, vem aí. Em Outubro, no feed.

    Pudim-O-Ween

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    O post Pudim-O-Ween 2023 apareceu primeiro em PudimCast®.

    1 October 2023, 3:01 am
  • 14 minutes 15 seconds
    Calda Extra #09 – Abrindo o Jogo!

    O PudimCast® está prestes a completar 8 anos e nesse episódio do Calda Extra, a Cintia Pudim abre o jogo sobre o futuro do podcast, trampo, grana e muito mais, contando também algumas histórias dos bastidores e dando detalhes sobre o relançamento do financiamento coletivo para manter a produção de conteúdo a todo vapor. SPOILER: Tem podcast exclusivo para apoiadores.

    Quando foi lançado, em 13 de Novembro de 2015 — uma sexta-feira 13 —, o Pudim não tinha um site oficial (que só foi lançado em 2018), e seu conteúdo ficou hospedado em sites parceiros. Quando as parcerias chegaram ao fim, os episódios que haviam sido lançados entre 2015 e 2016 (cerca de 30 episódios) foram tirados do ar e ganharam o apelido carinhoso de “episódios perdidos”. Em 2017 o Pudim quase virou uma creepypasta. Em 2018, quando o site oficial foi lançado e o Pudim ressurgiu na podosfera, o teaser brincou com isso:

    PudimCast #00 – Teaser

    Com o passar dos anos, os episódios, que antes eram lançados quinzenalmente, começaram a falhar, principalmente no início da pandemia. Foi na época em que todo mundo ficou saturado de tudo, inclusive eu. Para não passar muito tempo sem produzir nada, lancei o canal do Pudim na Twitch e, toda sexta-feira, fazia o PudimTalks, uma espécie de talk show. Alguns meses depois, mudei de emprego e começou a ficar muito cansativo continuar produzindo porque, nesse novo emprego, eu trabalhava com produção de conteúdo. De lá para cá, foi com o que mais trabalhei e isso afetou diretamente a produção do Pudim.

    Alguns meses atrás, ainda no 1ª semestre de 2023, eu decidi que voltaria com força total ao Pudim mas levei um tempo para me organizar e foi só em Agosto que as coisas voltaram a fluir. Os episódios não falharam mais, os textos no blog voltaram e até mesmo o PudimTalks voltou à Twitch em Setembro. Mas, claro, isso só aconteceu por conta de um detalhe: Eu saí da empresa em que estava trabalhando. Foi meio de comum acordo, mas a palavra final, claro, foi da empresa, o que significa que eu não perdi meus direitos e consegui me manter por uns meses enquanto me organizava pra colocar tudo no ar e focar no Pudim.

    Esse gás que dei já tá dando resultado e, nesse mês de Setembro, o Pudim atingiu 34 MIL downloads desde o relançamento, ou seja, contando todos os episódios lançados de 2018 pra cá, e está com uma média de 1.200 ouvintes mensais.

    Print do Blubrry tirado em 24/09/23.

    Pode parecer pouco mas, para mim, que faço toda a produção dele sozinha, da montagem da pauta à edição e divulgação, são números muito legais. Principalmente porque o Pudim é um podcast raiz, que só está nos agregadores de podcast e não disponibilizei no Spotify e Youtube, por exemplo. 

    E com tudo funcionando, pensei, “por que não colocar ainda mais gás e ver até onde posso ir com o Pudim?”. Foi pensando nisso que resolvi trazer de volta o financiamento coletivo do PudimCast®!

    Conhecendo os planos, metas e recompensas

    Antes de lançar esse novo financiamento coletivo, eu comecei a rodar uma pesquisa com os ouvintes do Pudim e uma seção dela é dedicada ao financiamento coletivo. Foi baseada nas respostas que já recebi que criei metas e recompensas 100% digitais para esse primeiro momento.

    >>> RESPONDA A PESQUISA DE OUVINTES DO PUDIMCAST® AQUI! <<<

    Atualmente o Apoia-se conta com 3 planos, o Cafezinho, o #PudimLover e o V.I.P. — Very Importante Pudim. Conheça cada um deles:

    No plano Cafezinho, você ajuda a manter a produção do #PudimCast® cafeinada com R$10,00 mensais. (O que dá, aproximadamente 250g de café, é bastante combustível!)

    Assine o Plano Cafezinho (R$10,00) ☕

    Já no plano #PudimLover, de R$15,00 mensais, você declara seu amor pelo Pudim e recebe um teaser com o tema e um trechinho do próximo episódio que será lançado.

    Assine o Plano #PudimLover (R$15,00) ❤️

    E no plano V.I.P — Very Important Pudim, com R$20,00 mensais, além de manter o Pudim cafeinado, declarar seu amor por ele e receber um teaser do próximo episódio, você tem acesso a um podcast exclusivo, o Raspa do Tacho, com mini-episódios que trazem conteúdo extra dos episódios que vão ao ar no feed para quem quiser mergulhar mais fundo nos assuntos.

    Assine o Plano V.I.P. — Very Important Pudim (R$20,00) 🎧

    Atualmente, existem 3 metas no Apoia-se:

    Se batermos R$300,00 mensais, eu garanto a produção quinzenal do Pudim e ele volta ao cronograma normal daquela época pré-pandemia.

    Com R$400,00 mensais, eu começo a produzir o Raspa do Tacho e todo mundo que assina o plano VIP tem acesso a ele.

    Com R$500,00 mensais eu consigo manter a programação semanal na Twitch, mesclando bate-papos com convidados e lives de jogos.

    Outras formas de contribuição

    Mas pra quem quer contribuir com o Pudim e não pode ou não quer assinar um plano mensal, é possível contribuir de forma pontual através do meu PicPay, @CintiaPudim ou pelo PIX [email protected]

    Outra forma de contribuir é se inscrevendo no canal do Pudim na Twitch. Quem é assinante Amazon Prime pode se inscrever em um canal por mês, sem pagar nada, e ter acessos a benefícios como assistir às transmissões sem anúncios, desbloquear emotes, distintivos e muitas outras coisas. 

    Também existe uma forma de contribuir com o Pudim sem colocar a mão no bolso, que é compartilhando e indicando os conteúdos produzidos, como episódios dos podcasts, textos, lives, etc, com os amigos. O boca-a-boca ainda é a melhor forma de divulgação que existe.

    Ah, quase eu esqueço! Mandar um feedback, dizer o que achou, se tá gostando, enviar sugestões, entrar em contato no geral, é sempre muito legal. Afinal, o Pudim é feito por humanos e para humanos. Não se acanhem, não. É só chegar nas redes ou mandar um email que eu vou adorar saber o que vocês estão achando e responder cada mensagem. Pra me achar, é facinho. Eu tô no Twitter e Instagram como @CintiaPudim

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    24 September 2023, 1:00 pm
  • 1 hour 13 minutes
    Pudim Amarelo #15 – Mais Mistérios Marítimos

    Pudim Amarelo, spin-off do PudimCast® apenas para tratar de mistérios e temas sobrenaturais, volta a se aventurar pelos sete mares para desvendar mais mistérios marítimos! Nesse episódio, Cintia Pudim e Ira Croft  — diretamente do Mundo Freak —, partem em busca de ilhas assombradas, sons misteriosos e acontecimentos estranhos ao redor do globo.

    Embarque na expedição!

    Cintia Pudim e Ira Croft

    Poveglia, Itália

    A Poveglia é uma ilha localizada na Lago de Veneza que, apesar de estar num dos locais mais visitados do mundo, não é muito conhecida. A ilha tem cerca de 70 km² e 50% da composição do solo é de cinzas humanas. É considerada a ilha mais assombrada do mundo.

    Ilha de Poveglia na ItáliaPoveglia, Itália | Créditos: Wikipédia

    Apesar de ser considerada uma ilha fantasma hoje em dia, a Poveglia começou a ser ocupada no ano 421 d.C., por conta do crescimento da população na região, mas, em 1793, a ilha começou a ser usada como local de isolamento provisório para servir de quarentena a navios com destino a Veneza. No ano de 1803, foi emitido um decreto obrigando que todos os navios que vinham de regiões infectadas pela febre amarela, estavam terminantemente proibidos de aportar em qualquer porto e deveriam ser direcionados para a ilha de Poveglia para que seus tripulantes pudessem cumprir quarentena.

    Com o passar dos dias, os novos habitantes, eram infectados com as doenças de outros passageiros e, gradativamente, toda a população da ilha estava infectada, pela peste bubônica que foi trazida por tripulantes um tempo antes. De acordo com o The Telegraph, as autoridades italianas na época estimaram 16 mil mortos em decorrência da doença, visto que agentes oficiais foram até a ilha para enterrar os corpos em um sepultamento coletivo, sem a possibilidade de identificação individual. O reconhecimento dos cadáveres só foi possível graças às listas de passageiros que continham dados pessoais. Com poucos sobreviventes nesse período, a ilha só teve sua quarentena encerrada em 1814, quase 40 anos após seu início. Algumas das estruturas que foram construídas para abrigar os infectados ficaram completamente abandonadas até o século 20.

    Uma nova tragédia

    Em 1922, um hospital psiquiátrico — que recebia apenas pacientes idosos —, foi instalado pelo governo italiano nas estruturas da ilha que tinham sido usadas para abrigar o isolamento da peste bubônica. Os distúrbios de pacientes, no entanto, fizeram surgir a teoria de que o local estava sendo assombrado pelos fantasmas dos mortos que cumpriram a quarentena forçada.

    Os relatos dos pacientes, que incluíam descaso e abandono, somaram-se aos experimentos violentos que foram realizados no local, e o hospital psiquiátrico foi considerado um fracasso pelas autoridades do país, sendo fechado em 1968. De lá para cá, a ilha permaneceu inacessível para visitantes, sendo possível — apenas — a entrada de pesquisadores e autoridades do governo.

    >>> OBS.: As estimativas atuais do número de mortos no total são, aproximadamente, 10 vezes maior que o número oficial, aproximando-se de 160.000 pessoas que morreram na ilha ao longo dos anos.

    North Brother Island

    Situada em Nova York, a North Brother Island, assim como a sua ilha-irmã, a South Brother Island, é um pedaço de terra que faz parte do imaginário da cidade e tem uma história bem parecida com a Ilha Poveglia.

    North Brother Island, Nova York | Créditos: Curbed NY

    A história das duas ilhas começa em 1614, quando elas foram reivindicadas pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, mas, no final dos anos 1600, elas passaram para as mãos dos britânicos que, na época, estavam ocupando a área. Apesar de North Brother Island ter sido considerada propriedade privada por vários anos, ela ficou intocada até 1869, quando um farol solitário foi construído na ilha.

    Em 1885, o Hospital Riverside mudou-se para lá vindo da Ilha Blackwell (North Brother Island continuava desabitada até então). O hospital havia sido fundado na década de 1850 como uma resposta à principal doença contagiosa da época, a varíola e, quando se mudou para North Brother Island, se tornou o lugar perfeito para isolar o número cada vez maior de doentes da cidade, incorporando aos seus serviços o isolamento para a febre tifoide, poliomielite e tuberculose.

    O local também ficou conhecido por receber Mary Mallon, chamada pela mídia de ‘Typhoid Mary’, a primeira americana a ser identificada como portadora assintomática da bactéria patogênica Salmonella typhi. Acredita-se que ela infectou entre 51 a 122 pessoas com febre tifoide e foi mantida à força na ilha por duas décadas, até sua morte em novembro de 1938. Mary passou por diversos tratamentos experimentais durante o tempo em que ficou na ilha.

    Mary Mallon durante internação obrigatóriaMary Mallon (em 1º plano) durante sua internação obrigatória| Créditos: Wikipédia

    De acordo com a revista Smithsonian, a necessidade de um hospital de quarentena em um local remoto diminuiu na década de 1930, pois os avanços da saúde pública diminuíram a necessidade de colocar em quarentena um grande número de indivíduos. Sabem por quê? Vacina no braço e cuidados para impedir a transmissão de vírus. O hospital foi fechado em 1943.

    Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, a ilha serviu de abrigo temporário para os veteranos e suas famílias. Esse fato foi causado pela crise habitacional vivida nos país pós-guerra mas, depois que a crise diminuiu, a ilha voltou a ficar abandonada até que, em 1952, foi inaugurada uma clínica para tratar adolescentes dependentes químicos. 

    A administração da clínica alegava que oferecia uma variedade de tratamentos aos seus pacientes, mas os relatos mostravam que os métodos utilizados eram “medievais e nada humanizados”, com os usuários de heroína sendo trancados em um quarto até que estivessem totalmente limpos. Muitos pacientes afirmaram que foram mantidos lá contra sua vontade, o que foi um dos motivos que levou ao fechamento da instalação em 1963. A história serviu de inspiração para a famosa peça da Broadway “Does a Tiger Wear a Necktie?”, que lançou a carreira de Al Pacino. 

    Cena de "Does a Tiger Wear a Necktie?" com Al PacinoCena de “Does a Tiger Wear a Necktie?” com Al Pacino | Reprodução

    Desde então, prefeitos consecutivos da cidade de Nova York deliberaram sobre o que fazer com a ilha, desde vendê-la, acomodar os sem-teto ou usá-la como uma extensão da prisão de Rikers Island. Nenhuma decisão foi tomada, por isso permanece como uma grande cápsula do tempo, onde a natureza começou a reclamar o que é dela.

    Ilha Sentinela do Norte, Índia

    A ilha, situada na baía de Bengal, na Índia, é quase desconhecida do mundo. Além de estar coberta por um denso bosque, ela é habitada por um pequeno grupo de pessoas que evitam o contato com o mundo exterior, os sentineleses, o povo mais isolado do mundo.

    Membros da tribo Sentinela na Ilha de Sentinela do Norte, foto da National Geographic de Julho de 1975Membros da tribo Sentinela na Ilha de Sentinela do Norte | Créditos: National Geographic (edição de Julho de 1975)

    Estimados entre 40 e 500 indivíduos, os Sentineleses são tidos como extremamente hostis, rejeitando qualquer contato com outras pessoas e considerados como os últimos seres humanos a permanecerem completamente intocados pela civilização moderna. Devido ao denso bosque presente na ilha, é impossível avistá-los do alto. 

    Ao longo dos anos, houveram várias tentativas de travar contato com eles, mas pedras e flechas são disparadas nos helicópteros e barcos que se aproximam da ilha. Em 2018, um missionário canadense foi atacado ao tentar se aproximar para converter os Sentineleses. O caso está parado pois a polícia não pode interrogar as pessoas que o atacaram e também não pode ir até a ilha para recuperar o corpo.

    O governo indiano proíbe a ilha de ser visitada e a administração local de Andamão e Nicobar adotou uma política para garantir que caçadores não entrem ilegalmente no território. Embora esteja em um limbo curioso sob a lei internacional, Sentinela do Norte é vista como uma entidade soberana sob proteção indígena, sendo considerada uma das regiões autônomas da Índia.

    Atol Palmyra

    Localizado entre o Havaí e a Samoa Americana, o Atol Palmyra, também chamado de Ilha Palmyra, é um dos muitos locais desabitados do Oceano Pacífico. Segundo palavras de um velejador que passou por lá, o local é ameaçador e bastante hostil:

    Palmyra sempre pertencerá a si mesma, nunca ao homem. É um lugar proibido.

    Com aproximadamente 12 km², o atol não conta com uma população permanente e, atualmente, é administrado como um território “não organizado incorporado” pelos Estados Unidos, sendo o único desse tipo.

    Atol Palmyra em 2019Atol Palmyra em 2019| Créditos: Palmyra Atoll Research Consortium (PARC)b

    O primeiro avistamento de Palmyra foi em 1798, mas o capitão não registrou o local oficialmente e, alguns anos depois, em 1802, o navio Palmyra, acabou colidindo com o recife e naufragando no local, o que lhe rendeu o nome como forma de homenagear a embarcação. O capitão Swale, do navio naufragado escreveu sobre Palmyra:

    Não há habitantes na ilha, nem foi encontrada água doce; mas cocos de tamanho muito grande, estão em grande abundância; e peixes de várias espécies e em grandes cardumes cercam a terra.

    O navio Palmyra foi apenas a primeira vítima do atol que, ao longo dos anos, foi palco de naufrágios, desaparecimentos, assassinatos e mistérios inexplicáveis. O local também foi alvo de uma série de batalhas legais, passando por várias mãos até que os Estados Unidos, enfim, recebessem sua propriedade. Um dos mistérios mais notáveis que aconteceram em Palmyra foi o caso “Sea Wind”.

    Sea Wind

    Em 1974, a viagem planejada pelo casal Malcolm “Mac” Graham e Eleanor “Muff” Graham ao atol Palmyra terminou de forma misteriosa. O que deveriam ser alguns alguns meses vivendo na ilha desabitada, mudou exatamente na hora em que eles desembarcaram e descobriram que a ilha/atol estava ocupada por pelo menos mais 4 pessoas: 2 cientistas e um casal chamado Duane “Buck” Walker e Stephanie Stearns. O casal desapareceu e o corpo de Eleanor foi encontrado seis anos depois por um outro casal que visitava a ilha.

    Esse caso gerou muita especulação e acusações de todas as partes, levando Buck a cumprir 22 anos em uma penitenciária dos Estados Unidos pela morte de Eleanor Graham. Buck afirmou que ele e Eleanor tiveram relações sexuais, mas que seu marido, Malcolm, os pegou e atirou, matando-a inadvertidamente.

    Outros casos

    Naufrágio em PalmyraNaufrágio em Palmyra | Créditos: U.S. Geological Survey

    Palmyra também foi palco de outros casos estranhos e que permanecem sem explicação anos após terem acontecido. Em 1987, uma aeronave C-130 da Guarda Costeira, avistou um veleiro a sudeste de Palmyra e a inspeção aérea não revelou sinais de vida a bordo do veleiro à deriva. A Guarda Costeira notou que o mastro foi quebrado e que as velas foram rasgadas, o que deu início à investigação. Uma semana após o avistamento, o navio foi abordado por guardas costeiros que encontraram os restos mortais do proprietário, Manning Edward, a bordo. A causa da sua morte foi indeterminada, mas foi descoberto que, antes de partir para sua extensa viagem de três anos pelo Pacífico, Manning havia falado com entusiasmo sobre seu plano de visitar Palmyra.

    Outro caso misterioso aconteceu apenas dois anos depois. Em 1989, um veleiro chamado Sea Dreamer, que ia de de San Diego para o Havaí, foi pego por uma tempestade que o desviou de sua rota e o empurrou para Palmyra. Após uma breve estadia na ilha, o veleiro partiu novamente para o Havaí, desaparecendo logo em seguida. Uma extensa busca foi feita pela Guarda Costeira, mas nenhum vestígio do Sea Dreamer e dos quatro membros da família que o ocupavam foi encontrado.

    Ao menos 5 acidentes aéreos foram registrados na região de Palmyra entre 1942 e 1980, vitimando 28 pessoas no total. A maioria dos casos envolve condições climáticas adversas, mas um deles, ocorrido em 20 de outubro de 1943, simplesmente relata o desaparecimento da aeronave sem explicações. Buscas foram feitas e, embora a posição do avião fosse conhecida na hora do desaparecimento, nenhum vestígio da aeronave e nem dos 14 tripulantes foi encontrado.

    SONS

    Outra coisa que acontece no mar e de vez em quando captamos, são sons misteriosos. Já falamos desse assunto num episódio anterior, mas não custa nada relembrar. Ah, importante dizer aqui que, a maioria desses sons que vamos ouvir estão acelerados e são disponibilizados dessa forma na internet.

    Pudim Amarelo #06 – Sons Misteriosos

    Bloop

    Provavelmente esse é um dos sons marítimos mais misteriosos de todos!

    O Bloop é um som submarino de frequência ultrabaixa captado no verão de 1997 pela NOAA, um órgão americano para assuntos ligados à meteorologia, oceanos, atmosfera e clima. Ele foi captado na costa sudoeste da América do Sul e foi tão poderoso que pôde ser ouvido a 5.000km de distância! Numa primeira análise, o perfil sonoro dele corresponde a um som emitido por um ser vivo… Dezenas de vezes maior que a baleia azul, o maior ser vivo do planeta, ou seja, apontando para a hipótese intrigante de que formas de vida ainda maiores se escondem na escuridão inexplorada dos oceanos profundos da Terra! 

    Julia

    Parecido com o Bloop, temos o Julia, ou Ju-Julia .

    O som de Julia foi gravado em 1º de março de 1999, também pela NOAA,  durou aproximadamente 2 minutos e 43 segundos e foi alto o suficiente para ser ouvido por toda a gama de hidrofones do Oceano Pacífico Equatorial. Um iceberg antártico encalhado é o principal suspeito de ser a fonte.

    OUTROS MISTÉRIOS

    Para além dessas histórias envolvendo ilhas misteriosas, sons subaquáticos e navios fantasmas, os oceanos e seus entornos guardam outras histórias bizarras. Vamos dar uma olhada em algumas delas.

    Os pés decepados

    Mar SalishMar Salish| Créditos: KUOW org

    Desde 2007, o noroeste do Pacífico, especificamente o Mar Salish, que banha Canadá e Estados Unidos, tem vivido um mistério que nem Stephen King poderia criar: pelo menos 20 pés humanos decepados foram encontrados por lá. O primeiro, um pé direito, foi encontrado na Ilha Jedediah, na Colúmbia Britânica, dentro de um tênis Adidas. A maioria desses pés usavam tênis, o que parece oferecer proteção suficiente contra a decomposição.

    A quem pertencem esses pés? De onde eles vêm? Como eles se separaram de seus donos? Desde que os pés começaram a aparecer, várias teorias foram propostas. Elas envolvem acidentes, pessoas pulando de pontes e desaparecimentos misteriosos.

    Através de análises de DNA, foi possível identificar algumas das pessoas a quem esses pés pertenciam, tornando suas mortes ainda mais difíceis de serem determinadas em alguns dos casos.

    O desaparecimento de Sarah Joe

    Em 1979, cinco homens foram pescar em um pequeno barco chamado Sarah Joe, próximo à ilha de Maui, no Havaí. Pouco tempo após zarpar, uma tempestade furiosa começou e todo o contato com o barco foi perdido. Apesar do trabalho árduo de uma equipe de busca por vários dias, nem o Sarah Joe nem seus passageiros foram encontrados.

    Dez anos depois, em 1989, o casco do pequeno barco foi encontrado praticamente intacto. Ainda mais chocante foi a descoberta de um túmulo com uma cruz improvisada e uma mandíbula no topo que pertencia a um dos homens que havia partido naquele dia fatídico, Scott Moorman. Os outros quatro ocupantes do barco nunca foram encontrados.

    Casco do Sarah Joe 10 anos depoisCasco do Sarah Joe 10 anos depois | Reprodução

    Este estranho túmulo criou muitas perguntas e deu poucas respostas. Onde foi parar o resto dos homens? Por que apenas a mandíbula estava exposta? Quem realizou o enterro? E, não menos importante, onde estava o casco do Sarah Joe todo esse tempo, já que o pequeno atol já havia sido vasculhado?

    Ruínas Submarinas Yonaguni

    Por todo o globo, espalham-se ruínas de cidades que se tornaram submersas, seja pelo avanço do mar, pela construção de hidrelétricas, por terremotos ou por algum outro motivo misterioso. Em uma outra lista, existem estruturas que parecem ter sido feitas por humanos e que também encerram um passado misterioso. É nessa lista que encontramos as Ruínas Submarinas Yonaguni, uma formação rochosa submersa na costa de Yonaguni, a mais meridional (ao sul) das Ilhas Ryukyu, no Japão.

    Yonaguni | Créditos: World Adventure Divers

    O mar de Yonaguni é bastante procurado por mergulhadores devido à sua grande população de tubarões-martelo e, em 1986, enquanto procurava um bom local para observá-los — os tubarões, no caso—, Kihachiro Aratake, diretor da Associação de Turismo Yonaguni-Cho, notou algumas formações curiosas no fundo do mar que lembravam estruturas arquitetônicas como paredes e escadas. Pouco tempo depois, um grupo de cientistas da Universidade de Ryūkyūs visitou as formações para começar a estudá-las. Desde então, a formação tornou-se uma atração relativamente popular para mergulhadores, apesar das fortes correntes no local. 

    Masaaki Kimura, líder do primeiro estudo realizado sobre as ruínas, estimou que a formação deveria ter pelo menos 10 mil anos de idade mas, em uma revisão posterior, Kimura fez uma nova estimativa e datou a estrutura como tendo sido construída de 2.000 a 3.000 anos antes. Ele também sugeriu que, após a construção, a atividade tectônica fez com que ficasse abaixo do nível do mar. Kimura acredita ser possível identificar uma pirâmide, castelos, estradas, monumentos e um estádio. 

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    Edição do episódio: Cintia Pudim
    Todas as músicas do episódio são livres para uso não comercial e estão disponíveis no Youtube.

    O post Pudim Amarelo #15 – Mais Mistérios Marítimos apareceu primeiro em PudimCast®.

    10 September 2023, 2:00 pm
  • 58 minutes 22 seconds
    Pudim Amarelo #14 – Mistérios Marítimos
    Pudim Amarelo Mistérios Marítimos

    O Pudim Amarelo, spin-off do PudimCast apenas para tratar de mistérios e temas sobrenaturais, se aventura pelos sete mares para desvendar mistérios marítimos! Nesse episódio, Cintia Pudim e Ira Croft — diretamente do Mundo Freak —, vão em busca de navios fantasmas, lendas dos mares e histórias de pescador.

    Embarque na expedição!

    TRIÂNGULO DAS BERMUDAS

    Um dos mistérios mais famosos dos mares é o Triângulo das Bermudas, uma região do Oceano Atlântico que abrange uma área de 2 milhões km² ligando três destinos turísticos: Flórida, Ilhas Bermudas e Porto Rico. Sua fama se dá pelas histórias que envolvem desaparecimentos de navios e aviões. O caso mais famoso é o do Voo 19.

    TRIÂNGULO DAS BERMUDASVista aérea do Triângulo das Bermudas

    Voo 19

    Na tarde de 5 de dezembro de 1945, cinco aviões Grumman TBF Avenger, carregando 14 pessoas no total, partiram da Base Aero-Naval de Fort Lauderdale, nos EUA, para uma missão de treinamento. Esse era o último exercício antes da formatura dos cadetes, e a esquadrilha iria simular um ataque com torpedos, seguido do retorno à base. O tempo estava limpo e as condições meteorológicas gerais foram consideradas dentro da normalidade para voos de treino desta natureza, porém, 90 após a decolagem, o capitão instrutor Charles Carroll Taylor, comandante da operação, entrou em contato com a base informando que estavam perdidos Ele também relatou que seus instrumentos não funcionavam direito, o que causava essa desorientação geográfica. Às 19h04, foi feito o último contato da esquadrilha. A essa altura, as condições meteorológicas já não eram favoráveis.

    Aviões Grumman Voo 19 Triângulo das BermudasAviões Grumman

    Uma missão de busca em dois hidroaviões foi enviada logo em seguida. Cerca de meia hora depois, um dos hidroaviões, com 13 homens a bordo, enviou um relatório da sua posição, que era próxima da última localização do Voo 19, e não fez mais nenhum contato.

    A causa do desaparecimento dos 5 aviões ainda é desconhecida, mas algumas teorias incluem mau tempo, navegação incorreta e fenômenos meteorológicos extremos. Já o desaparecimento do hidroavião parece ser resultado de uma explosão em pleno ar e, isso é sustentado pelos ocupantes do navio SS Gaines Mills que relataram chamas de uma explosão na posição em que o hidroavião se encontrava naquele momento, porém a única coisa que encontraram foi uma mancha de óleo nas águas do mar. O porta-aviões USS Solomons relatou rastrear os dois hidroaviões no radar, até que um deles tomou um rumo diferente e desapareceu do radar na mesma posição relatada pelo SS Gaines Mills. 

    SS Cotopaxi

    Em 1925, depois de ter vivido pelo menos dois outros incidentes, o navio SS Cotopaxi, que deveria levar carvão de Charleston, na Carolina do Sul, para Havana, em Cuba, desapareceu no mar. O capitão W. J. Meyer liderava a rota na companhia de uma tripulação de 32 pessoas e, no dia 1º de Dezembro, tentou se comunicar por rádio com alguma embarcação próxima avisando que seu navio estava lentamente sendo inundado pela água.

    Apesar do chamado por socorro, demorou até o dia 31 de dezembro para que a ausência da embarcação fosse finalmente notada. Essa era a data que a carga deveria ser entregue.

    SS Cotopaxi em 1920An archival image of the SS Cotopaxi, taken in 1920.

    Quase 100 anos depois de ter dado seus últimos sinais de existência, o barco foi finalmente reconhecido através de uma pesquisa nos antigos registros da corretora de seguros da embarcação. O historiador britânico Guy Walters, a pedido do biólogo marinho Michael Barnette, vasculhou diversos documentos e encontrou as coordenadas de onde Cotopaxi teria, supostamente, pedido socorro.

    No local estava, na realidade, um naufrágio encontrado em 1985, que havia sido apelidado de Bear Wreck. Pesquisadores, no entanto, analisaram uma série de evidências e puderam constatar que, de fato, se tratava do barco americano perdido no Triângulo das Bermudas. Com isso, pelo menos um dos mistérios que rondavam a nebulosa área foi finalmente solucionado.

    Marine Sulphur Queen

    Outro caso de desaparecimento ligado ao Triângulo das Bermudas é do SS Marine Sulphur Queen, que carregava 39 passageiros e uma carga de enxofre de Beaumont, Texas, para Norfolk, Virgínia. O navio partiu no dia 2 de fevereiro de 1963 e, 4 dias depois, foi dado como desaparecido. Uma busca foi iniciada no Estreito da Flórida, onde se acredita que o navio tenha afundado, mas foi cancelada após 19 dias, quando foram encontrados coletes salva-vidas e alguns destroços, mas nenhum vestígio que pudesse ser atribuído ao navio ou aos 39 homens a bordo. 

    Marine Sulphur QueenMarine Sulphur Queen

    Uma investigação da Guarda Costeira concluiu duas coisas: a primeira, é que o navio tinha “incêndios espontâneos” causados pelo acúmulo de enxofre. Era algo tão comum que simplesmente haviam parado de soar os alarmes. A segunda coisa é que a parte traseira do barco tinha um casco frágil e que poderia se romper.

    A perda do navio e da tripulação sem deixar vestígios além de pedaços de destroços o colocou na lista de incidentes no Triângulo das Bermudas. Escritores do assunto colocaram este navio em todos os trabalhos, às vezes concordando com o relatório da Guarda Costeira, outras vezes apresentando suas próprias teorias. Vincent Gaddis foi o primeiro escritor a cunhar o nome “Triângulo das Bermudas” em seu artigo para a Argosy Magazine na edição de fevereiro de 1964, colocando o Marine Sulphur Queen como a primeira “vítima” do Triângulo que ele mencionou, apenas um ano após o naufrágio do navio:

    “Com uma tripulação de trinta e nove pessoas, o petroleiro Marine Sulphur Queen iniciou sua viagem final em 2 de fevereiro de 1963, de Beaumont, Texas, com uma carga de enxofre fundido. Seu destino era Norfolk, Virgínia, mas na verdade navegou para o desconhecido…”

    O próprio Gaddis não deu nenhuma teoria sobre o naufrágio e ignorou as muitas discrepâncias físicas e de pessoal citadas pela Guarda Costeira. O que ele fez foi reduzir a perda do navio para navegar “para o desconhecido”, como fizeram muitos escritores depois dele. O efeito foi deixar uma aura de mistério e, como tal, muitas teorias, algumas muito bizarras, foram postuladas para explicar o desaparecimento do navio.

    OUTROS TRIÂNGULOS PELO MUNDO

    O Triângulo das Bermudas não é o único lugar do mundo com essas histórias sinistras.

    Triângulo do Lago Michigan 

    Lago MichiganLago Michigan

    Localizado entre Ludington, Benton Harbor e Manitowoc, nos EUA, o Lago Michigan também tem sua dose de mistérios. O primeiro caso data de 1891, quando a escuna Thomas Hume desapareceu à noite durante uma jornada para buscar madeira numa das margens do lago. Extensas buscas jamais encontraram sequer pedaços do barco.

    Mas os casos inexplicáveis continuaram regularmente na região. Outro caso conhecido é o do barco Rosa Belle que, em 1921, desapareceu e foi posteriormente encontrado tombado, com sinais de colisão. Mas não havia registros de outros barcos na região — muito menos barcos também avariados. Onze pessoas morreram e o mistério perdura até os dias atuais.

    A partir dos anos 50, também começaram a ser registrados problemas aéreos sobre o Triângulo do Lago Michigan. O voo 2501, da Northwest Airlines, desapareceu com 58 pessoas a bordo enquanto sobrevoava a região. Nenhuma dessas pessoas jamais foi encontrada, bem como destroços ou mesmo explicações para o que aconteceu.

    NAVIOS FANTASMAS

    A lista de navios fantasmas e suas histórias misteriosas cresce a cada ano, mesmo com o avanço da tecnologia de rastreamento e de segurança. Confira alguns dos casos relatados no episódio.

    Holandês Voador

    Imagine um navio que navega pelos mares há mais de 300 anos, sem nunca poder atracar em nenhum porto. Um navio que aparece e desaparece como um fantasma, assombrando os marinheiros que o avistam. Um navio que traz a morte e o azar para quem se aproxima dele. Esse é o Holandês Voador, o navio amaldiçoado.

    Representação artística do Holandês VoadorRepresentação artística do Holandês Voador

    A origem da lenda remonta ao século XVII, quando a Holanda era uma potência naval e comercial. Um capitão chamado Cornelius Vanderdecken comandava um filibote, um tipo de veleiro usado pela Companhia Holandesa das Índias Orientais para transportar mercadorias entre a Europa e a Ásia. Em 1680, ele partiu de Amsterdã com destino às Índias Orientais, com o objetivo de voltar cheio de especiarias, sedas e tinturas.

    Tudo corria bem até que ele chegou ao Cabo da Boa Esperança, na ponta sul da África. Ali, ele encontrou uma tempestade violenta, que ameaçava afundar o seu navio e a sua tripulação. Os marinheiros imploraram ao capitão para voltar atrás, mas ele se recusou. Ele estava determinado a dobrar o cabo, custasse o que custasse.

    Alguns dizem que ele estava louco, outros dizem que ele estava bêbado, mas o fato é que ele desafiou a ira de Deus com um juramento blasfemo. Ele disse: “Que eu seja eternamente condenado se eu não dobrar esse cabo, mesmo que eu tenha que navegar até o dia do juízo final”. Nesse momento, uma voz misteriosa respondeu: “Assim seja”.

    A partir daí, o capitão Vanderdecken e o seu navio foram amaldiçoados a vagar pelos oceanos sem nunca encontrar a paz ou o descanso. Eles se tornaram o Holandês Voador, o navio fantasma. Dizem que eles só podem se comunicar com outros navios uma vez a cada sete anos, e que eles tentam enviar cartas para os seus parentes mortos. Quem aceitar essas cartas está fadado a morrer.

    Muitos relatos de avistamentos do Holandês Voador foram registrados ao longo dos séculos, por marinheiros de diferentes nacionalidades e épocas. Alguns dizem que ele brilha com uma luz espectral, outros dizem que ele navega contra o vento. Alguns dizem que ele é um presságio de desgraça, outros dizem que ele é um sinal de esperança.

    O mais famoso desses relatos foi feito por Jorge V, antes dele ser coroado rei da Inglaterra, e pela sua tripulação do HMS Inconstant, em 1881. Eles afirmaram ter visto o Holandês Voador perto da Austrália, com as velas vermelhas como sangue e os mastros cheios de fantasmas.

    A lenda do Holandês Voador inspirou muitas obras de arte, como pinturas, poemas, livros e óperas. Uma das mais conhecidas é a ópera de Richard Wagner, chamada O Navio Fantasma, que conta a história de um capitão amaldiçoado que busca o amor de uma mulher fiel para se libertar da maldição.

    Mary Celeste

    Outro navio fantasma bastante conhecido é o Mary Celeste, que partiu de Nova Iorque com destino a Gênova, carregado de álcool e com uma tripulação de dez pessoas a bordo, contando seu capitão, Benjamin S. Briggs, sua esposa e a filha de dois anos. Semanas após sua partida, ele foi encontrado à deriva no meio do Oceano Atlântico, sem ninguém e sem sinais de violência. Essa é uma história real e com registros oficiais, mas o seu mistério gira em torno do que aconteceu para a tripulação sumir sem deixar rastros.

    O Mary Celeste era um navio de 31 metros de comprimento que pesava 286 toneladas e era usado, basicamente, para comércio. No dia 7 de novembro de 1872, ele partiu de Nova Iorque com uma carga de 1700 barris de álcool destinados à produção de vinho na Itália. A seu lado estava outro navio semelhante, o Dei Gratia, comandado por David R. Morehouse, um amigo de Briggs. Os dois navios se separaram logo após a partida, mas combinaram de se encontrar em Gênova.

    Representação artística do Mary CelesteRepresentação artística do Mary Celeste

    Tudo corria bem até que, no dia 4 de dezembro, o Dei Gratia avistou o Mary Celeste navegando de forma errática perto dos Açores. Morehouse ficou surpreso ao ver que era o navio do seu amigo, e mandou uma equipe para investigar. O que eles encontraram foi um cenário misterioso: o Mary Celeste estava abandonado, mas em boas condições de navegabilidade. As velas estavam içadas, mas algumas rasgadas. A carga estava intacta, com exceção de nove barris que estavam vazios. Os pertences pessoais dos passageiros e tripulantes estavam nos seus lugares, mas os instrumentos de navegação e o bote salva-vidas tinham desaparecido. O último registro no diário de bordo era do dia 25 de novembro, dez dias antes.

    Onde estavam Briggs e os outros? O que os levou a deixar o navio? Essas perguntas nunca foram respondidas. O Dei Gratia levou o Mary Celeste até Gibraltar, onde as autoridades britânicas iniciaram um inquérito sobre o caso. As suspeitas recaíram sobre Morehouse e a sua tripulação, que poderiam ter matado ou sequestrado os ocupantes do Mary Celeste para ficar com a sua carga ou com o seu seguro. Mas não havia provas disso, nem de qualquer outro crime.

    As teorias para explicar o mistério são muitas e variadas: uma explosão causada pelo álcool, uma tempestade ou um maremoto que assustou os passageiros, um ataque de piratas ou de lulas gigantes, uma revolta da tripulação contra o capitão, uma fuga para uma ilha próxima, uma alucinação coletiva provocada pelo álcool ou pelo medo, uma intervenção sobrenatural ou extraterrestre… Nenhuma delas é totalmente convincente ou satisfatória.

    O Mary Celeste continuou a navegar com novos donos até 1885, quando foi propositalmente afundado por um capitão sem escrúpulos que queria fraudar o seguro. Mas a sua lenda permaneceu viva na imaginação popular, inspirando obras de arte.

    Kaz II

    O Mary Celeste não foi o único navio encontrado à deriva com sua tripulação desaparecida: em 2007, na Austrália, o Iate KAZ II, que havia zarpado com 3 pessoas a bordo, foi encontrado sem rumo, cerca de 5 dias após iniciar sua viagem. O empresário Derek Batten planejava fazer uma viagem de pesca e lazer com os seus dois amigos, Peter Tunstead e James Tunstead. Os três eram marinheiros com pouca experiência mas aventureiros destemidos.

    No dia 15 de abril de 2007, eles partiram da costa nordeste da Austrália, com a intenção de navegar pelo norte do país, passando pela Grande Barreira de Corais. A duração estimada da viagem era cerca de seis semanas. Tudo corria bem até o dia 18 de abril, 3 dias após partirem. Os marinheiros fizeram contato por rádio com a família e disseram que estavam bem. Eles também apontaram a localização. Depois disso, eles nunca mais foram ouvidos.

    No dia 20 de abril, um helicóptero avistou o KAZ II à deriva a 163 quilômetros da costa. O piloto achou estranho e avisou as autoridades marítimas, que enviaram um barco para investigar. O que eles encontraram foi um cenário intrigante: o KAZ II estava abandonado, mas em boas condições de navegabilidade. O motor estava ligado, mas o tanque estava quase vazio. A vela grande estava rasgada e enrolada no mastro. A mesa estava posta, com pratos e talheres. Havia comida e bebida nas cabines. Os pertences pessoais dos tripulantes estavam nos seus lugares, incluindo um laptop ligado e uma carteira com dinheiro.

    Iate Kaz IIKaz II | Reprodução

    Onde estavam Batten e os irmãos Tunstead? O que os levou a deixar o iate? As autoridades iniciaram uma busca pelos tripulantes, cobrindo uma área de 740 quilômetros quadrados, mas não encontraram nenhum vestígio deles. Também foram analisadas as imagens do GPS e das câmeras do iate, mas nada parecia esclarecer o mistério.

    As teorias para explicar o caso foram surgindo, principalmente com a cobertura da mídia: uma onda gigante ou um redemoinho teria arrastados os tripulantes para o mar, um ataque de tubarões ou de piratas poderia ter acontecido, uma intoxicação alimentar ou uma briga que resultou em homicídio ou suicídio, uma fuga para uma ilha próxima ou para outro país, uma abdução por alienígenas ou por agentes secretos… Nenhuma das teorias paeecia decifrar o mistério.

    Em 2008, o juiz Michael Barnes tentou descobrir o que havia acontecido na embarcação e um inquérito foi aberto na cidade de Townsville, na Austrália. As principais dúvidas eram saber se os homens estavam mesmo mortos, como eles desapareceram e se a busca por eles foi feita da melhor forma possível. Foram ouvidas 27 pessoas que tinham alguma relação com o caso e foi possível reconstruir o que aconteceu.

    O legista apontou a hipótese mais provável: “No domingo, 15 de abril de 2007, às 10h05, o Kaz II navegava nas proximidades de George Point. Até aquele momento tudo corria como planejado, mas, na hora seguinte, a situação mudou drasticamente. O relatório diz que a isca de pesca dos homens foi encontrada emaranhada ao lado do iate e uma explicação plausível seria que um deles tentou soltar a isca e caiu ao mar ao fazê-lo. Seu irmão veio em socorro enquanto Batten, ainda a bordo, percebeu que deveria soltar as velas rapidamente antes que pudesse voltar para buscar seus amigos. Ao deixar o leme para soltar as velas, um desvio do rumo do navio ou da direção do vento poderia facilmente ter causado uma instabilidade no iate e jogado Batten ao mar. Como o barco estava navegando a favor do vento a uma velocidade de 28 km/h, estaria fora do alcance dos homens em segundos. A partir desse ponto, o fim teria sido rápido. Nenhum deles era bom nadador, o mar estava agitado; os homens teriam se esgotado rapidamente e afundado nas ondas.”

    Com isso, foi descartado crime e desaparecimento encenado.

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    O post Pudim Amarelo #14 – Mistérios Marítimos apareceu primeiro em PudimCast®.

    27 August 2023, 6:00 pm
  • 2 hours 9 minutes
    PudimCast #28 – Os dois lados da inteligência artificial

    O PudimCast® tarda mas não falha! Dando continuidade ao arco HIGH TECH, LOW LIFE, que se iniciou no episódio passado, Cintia Pudim conversa novamente com o engenheiro André Piazza e com o programador Vinícius Seixas sobre o boom das inteligências artificiais, os impactos que elas vêm causando e também sobre suas consequências, desbravando o lado obscuro da IA.

    Impactos positivos

    Dentre os muitos impactos positivos que a inteligência artificial vem causado, é possível destacar a revolução na área da saúde, em que as ferramentas desenvolvidas vêm auxiliando em diagnósticos médicos mais precisos e rápidos, bem como ajudando a criar protocolos individuais para o tratamento das doenças através da análise precisa de quantidades gigantescas de dados clínicos e imagens médicas. A inteligência artificial também tem sido uma ferramenta poderosa para acelerar a pesquisa científica, com avanços significativos em áreas como a astronomia, biologia, física e muitas outras.

    O transporte de cargas e pessoas também vem sendo impactado pela IA, com seu uso voltado para o desenvolvimento de veículos autônomos, como carros e drones. Além de aumentar a segurança nas estradas, reduzir congestionamentos e otimizar o uso de recursos, como combustíveis, os sistemas de navegação baseados em IA podem ajudar as pessoas a planejar rotas mais eficientes e encontrar soluções de transporte mais sustentáveis.

    Impactos negativos

    Assim como qualquer tecnologia, a IA pode ser utilizada com intenções maliciosas por indivíduos, grupos ou governos. O fácil acesso a ferramentas de criação de texto, imagem e vídeo fez disparar a circulação de deepfakes convincentes, que já estão sendo utilizados para disseminar informações falsas em larga escala e, no final de Junho (de 2023) circularam imagens falsas de Donald Trump sendo conduzido e preso pela polícia de Nova York.

    Imagens falsas de Donald Trump sendo preso | Reprodução

    Com as ferramentas cada vez mais populares e, sendo muitas delas gratuitas, muitas pessoas passaram a depender exclusivamente das respostas da IA, sem questioná-las ou verificar sua precisão. Esse comportamento tem um impacto extremamente negativo porque as habilidades críticas necessárias para a tomada de decisões acabam sendo deixadas de lado.

    O lado obscuro das IAs

    Embora a maior parte dos impactos negativos das IAs estejam ligados à má utilização da tecnologia, não podemos deixar de falar do lado obscuro dela, como no caso do viés algorítmico, que vem sendo debatido por diversos setores da sociedade.

    O viés algorítmico refere-se à tendência dos algoritmos de IA em tomar decisões ou fazer recomendações que podem ser injustas ou discriminatórias. Isso ocorre porque esses algoritmos são treinados com base em conjuntos de dados históricos, e é nesse ponto que o viés pode surgir, como consequência de um treinamento de IA que não leva em consideração a diversidade, por exemplo. 

    Para ilustrar isso, citamos no episódio as imagens criadas por Miles Zimmerman que contam, basicamente, com pessoas brancas, de peles e dentes perfeitos, cujas únicas imperfeições notadas são as da dificuldade das IAs em gerar fotos que sejam totalmente críveis, com presença de mais dedos e dentes do que é humanamente concebível.

    Imagens criadas por Miles Zimmerman utilizando a Midjourney

    O próprio autor da thread chamou atenção para o viés, sendo necessário dar comandos específicos para que a Midjourney gerasse mulheres negras e homens em suas novas imagens.

    A IA também está sendo amplamente utilizada para análise de currículos e, a maioria das pessoas que está no LinkedIn, Gupy e outras plataformas de emprego, já deve ter se deparado com vagas disputadas por milhares de pessoas, sendo humanamente impossível ter seu currículo analisado por um ser humano.

    Sem saber quais são os padrões utilizados na seleção, muitas pessoas acabam sendo reprovadas sem um feedback real do que houve, recebendo apenas uma mensagem automática dizendo que a pessoa não avançou no processo.

    Relacionamentos robóticos

    O PudimCast® não seria o PudimCast® se não entrássemos na toca do coelho para falar de tecnologia e relacionamentos, principalmente os robóticos. Diversas ferramentas de IA já foram desenvolvidas para auxiliar desde a forma como nos mostramos ao mundo nas redes sociais (como FaceTune) até mesmo à criação do parceiro perfeito. Vamos dar uma olhadinha nisso.

    Tinder

    O Tinder já desenvolveu a sua própria IA para criar uma bio que reflita os interesses e a personalidade do usuário (por enquanto só está disponível nos Estados Unidos e Canadá). Isso, por si só, já é maluco o suficiente, mas se formos considerar que o Tinder funciona à base de algoritmos para obter melhores resultados e proporcionar mais matches aos usuários, só demonstra que as relações pessoais estão cada vez mais sendo pautadas pelos algoritmos.

    E tem mais: Há anos é possível terceirizar para os algoritmos as curtidas no app. O que começou com uma automação para curtir todos os perfis com os quais o usuário cruzava, evoluiu para algoritmos que são treinados com um banco de dados com fotos de pessoas que interessam ao usuário e, a partir daí, a inteligência artificial compreende o perfil de interesse e passa a curtir ou não os perfis do aplicativo. Já existe até uma evolução em que os próprios programas iniciam a conversa por conta própria após o match e um chatbot consegue mantê-la fluindo. Já houve um caso de um usuário que mantinha mais de 200 conversas com esse bot mas acabou banido do app.

    Robôs sexuais

    Há alguns anos foi lançada a RealDoll, uma boneca ultrarrealista que vem sendo constantemente atualizada. A boneca conta com um corpo inanimado e uma cabeça intercambiável, mas a última versão dela, a RealDollX já conta com inteligência artificial para animação da cabeça, permitindo que a boneca fale e demonstre expressões faciais condizentes com o momento.

    Para quem não tem onde guardar uma boneca de verdade, a empresa também lançou uma opção em seu aplicativo, o X-Mode, que permite criar uma namorada virtual escolhendo seu tipo de corpo, estilo e personalidade. A IA pode lembrar seu nome, gostos e se envolver em alguns bate-papos sexuais atrevidos.

    Créditos: RealDoll

    Mas não é só isso: Já existem modelos masculinos também! Segundo o site oficial, é possível escolher entre “os mestres da sedução pré-concebidos, como bonecos eróticos Johnny ou Michael, ou construir seu próprio cara dos sonhos até o último detalhe”. O app de IA ainda não chegou a esses bonecos, tornando-os apenas trambolhos articulados que não se mexem de forma autônoma e, pelo que o site indica, nem mesmo suas expressões faciais são mutáveis.

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    Edição do episódio: Audio Heroes

    O post PudimCast #28 – Os dois lados da inteligência artificial apareceu primeiro em PudimCast®.

    23 July 2023, 1:30 pm
  • 1 hour 14 minutes
    PudimCast #27 – A inteligência artificial virou mainstream

    Nos últimos meses houve um verdadeiro boom de inteligências artificiais com uma nova IA surgindo a cada semana. São IAs para criação de imagem, de texto, de vídeo, de tudo, e, de repente, parecia que não se falava em outra coisa nas mídias. Em 2018, quase 5 anos atrás, tivemos um episódio do Pudim sobre o assunto, mas com todos os avanços dos últimos meses, sentimos que chegou a hora de conversarmos novamente sobre isso. Seja bem vindo ao arco HIGH TECH, LOW LIFE!

    Nesse episódio, Cintia Pudim conversa com Andre Piazza e Vinicius Seixas sobre as recentes evoluções que as inteligências artificiais sofreram e como o acesso a elas se tornou banal, transformando tarefas como criação de imagens e de códigos de programação em algo mais acessível e praticamente instantâneo.

    Costurando o assunto técnico com cotidiano, os três apresentam seus pontos de vista de maneira leve e mostram que, apesar de estarem usando as ferramentas disponíveis, ainda existe muito a ser discutido sobre elas.

    Coloque o fone e dê o play! Vem ouvir esse papo cabeçudo e dar teus pitacos sobre ele também!

    Para se aprofundar no assunto…

    IA é um campo de pesquisa que se dedica ao desenvolvimento de sistemas e programas de computador que podem executar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana. A IA envolve a criação de algoritmos e modelos de aprendizado de máquina que permitem às máquinas aprenderem, compreenderem, raciocinarem, tomarem decisões e resolverem problemas de forma autônoma.

    Basicamente é como ter programas de computador que vão se adaptando e, com o perdão da expressão, aprendendo a raciocinar se baseando em padrões, repetições, modelos pré-definidos, etc. Parece algo muito surreal e longe da gente, mas se formos pensar um pouquinho, o nosso corretor ortográfico e a previsibilidade de texto do celular são uma espécie de IA.

    Qualquer um pode ser artista!

    No final de 2022, quando já pudemos começar a dizer que a pandemia havia terminado e entramos num momento endêmico, as inteligências artificiais explodiram por aí. Tudo começou com as primeiras IAs de modelo text-to-image, ou seja, de geração de imagens através de um prompt escrito, explodindo nas redes. StabilityAI, OpenAI e Midjourney passaram a dominar o mercado, se é que já existe um, com suas ferramentas de código aberto onde qualquer pessoa que tivesse um PC da NASA poderia gerar imagens de graça. Cada uma delas tem sua própria forma de utilização, podendo ser por navegador, Discord ou através de instalação local, cabendo ao usuário escolher a que melhor lhe agrada.

    Atualmente, a Dall-E, da OpenAI, está disponível para geração de imagem via Bing, sendo possível criar essas imagens gratuitamente até pelo celular. Abaixo, algumas das imagens criadas por ele com prompts simples:

    Ao mesmo tempo em que essas IAs geradoras de imagem ganhavam espaço, uma outra IA da OpenAI também causava uma revolução, o ChatGPT. Dessa vez, uma revolução escrita.

    ChatGPT, a revolução na escrita

    Ele começou tímido na internet mas, de uma hora pra outra, dominou todos os canais, todas as redes e portais. Através do ChatGPT, com um pequeno prompt de comando, é possível gerar absolutamente qualquer tipo de texto. Mas atenção, ele só se encontra atualizado até 2021, ignorando solenemente qualquer acontecimento de lá para cá.

    Através de uma rede neural de aprendizado profundo e treinado com uma quantidade absurda de informações, o ChatGPT, digamos, “aprendeu” sobre o mundo, claro, aqui estamos levando em consideração estatísticas, algoritmos e pura matemática. Ele, na verdade, é um programa de computador que não entende realmente o mundo, mas através de estatística e um método de treinamento baseado em feedback humano, consegue gerar texto como se fosse um ser humano falando, sendo possível engatar uma conversa com a IA.

    Mas nem tudo são flores… O ChatGPT comete erros bestas e com a confiança de que ele está certo e nós, pobres mortais, errados. Várias foram as notícias que pintaram por aí de erros bestas, como de problemas de matemática que ele cometeu. Por mais que a “orientação” dada seja “corrija o ChatGPT porque ele gosta de aprender”, se você abrir uma nova conversa e fizer a mesma pergunta, ele vai errar de novo.

    Outras polêmicas…

    A conversa sobre as inteligências artificiais não vai parar por aqui, já que estamos vendo novidades surgindo todos os dias. Recentemente a Itália se tornou o primeiro país do mundo a proibir o ChatGPT e, talvez, outros países sigam esse caminho. Mesmo que ele não seja banido, urge uma regulamentação sobre seu uso e limites. No Brasil, um advogado foi multado por usá-lo para escrever uma petição.

    Outro caso envolvendo IA que chamou atenção recentemente foi a de um concurso de fotografia cujo vencedor gerou a imagem em uma ferramenta de IA. Ao ser nomeado ao prêmio, ele recusou a honraria e revelou seu segredo, alertando o mundo para o fato de que não estamos prontos para identificar fotos falsas. E não podemos esquecer da imagem falsa do papa que viralizou, um dos grandes acontecimentos do jornalismo em 2023:

    No fim das contas, todes queríamos que essa imagem fosse real! 😅

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    Edição do episódio: Audio Heroes

    O post PudimCast #27 – A inteligência artificial virou mainstream apareceu primeiro em PudimCast®.

    23 April 2023, 7:02 pm
  • 53 minutes 34 seconds
    Pudim Amarelo #13 – Casas mal-assombradas

    O Pudim tarda mas não falha! Depois de um hiato de 6 meses, o podcast mais gostoso da Galáxia está de volta com conteúdo recém-saído do forno! Dando continuidade ao Pudim-O-Ween, o tema central desse episódio são casas mal assombradas!

    Para se aventurar por essas casas que despertam tanta curiosidade, Cintia Pudim se junta à autora de terror Iaci Gomes e à destemida Lunna Fabris e embarca numa jornada por Amityville, Mansão Winchester, Myrtles Plantation e também ao Stanley Hotel, que inspirou a obra “O Iluminado”, de Stephen King.

    É claro que, no fim desse tour macabro, as participantes também contam um pouco de suas próprias histórias com o tema, mas fica o alerta: é tudo real até que se prove ao contrário!

    Coloque o fone e dê o play! Vem ouvir essa conversa do além!

    Amityville

    Esse é, provavelmente, um dos casos mais famosos do mundo, e que acabou se tornando cultura pop, inspirando filmes, livros, séries, jogos, etc. Os fenômenos acontecidos na 112 Ocean Avenue geraram diversos debates e, até hoje, são uma referência no assunto.

    Quando os Lutz compraram a casa, essa era a descrição dela:

    ÁREA EXCLUSIVA DE AMITYVILLE

    Casa colonial holandesa de seis quartos, sala de estar espaçosa, sala de jantar formal, varanda fechada, dois banheiros e um lavabo, porão reformado, garagem para dois carros, piscina aquecida e amplo abrigo de barcos. Preço: 80 mil dólares.

    112 Ocean Avenue

    Ao longo dos anos e por conta da sua fama, ela foi posta à venda algumas vezes, sendo constantemente reformada pelos proprietários. Alguns anos atrás, fotos do interior da casa ganharam a internet.

    • Sala de estar
    • Sala de jantar
    • Escada que dá para o foyer
    • Um dos quartos onde membros da família DeFeo foram assassinados
    • Suíte master
    • Quarto infantil
    • Casa de barcos

    Mansão Winchester

    Hoje transformada na Winchester Mystery House, uma atração turística, a Mansão Winchester também é bastante conhecida dos investigadores paranormais. A mansão foi a residência pessoal de Sarah Winchester, viúva do magnata das armas de fogo William Wirt Winchester, e diz-se que o local é assombrado pelas almas dos que foram mortos pelas armas Winchester.

    Winchester Mistery House

    A Mansão Winchester é conhecida por sua arquitetura incomum e labiríntica, com muitos quartos sem janelas, escadas que levam a tetos falsos e portas que se abrem em paredes sólidas. Acredita-se que essas características tenham sido projetadas para confundir os espíritos e impedir que eles a encontrem.

    • Mansão Winchester em 1906
    • Mansão Winchester em 1960
    • Mansão Winchester (atual)
    • Vista da mansão (atual)
    • Um dos salões de festa da mansão (atual)
    • Estufa da mansão (atual)
    • Cozinha da mansão (atual)

    Myrtles Plantation

    Anunciada como “uma das casas mais assombradas da América”, diz-se que é assombrada por, pelo menos, 12 fantasmas e que, em seu terreno, ocorreram pelo menos 10 assassinatos, embora os registros oficiais indiquem apenas um.

    Olhando assim, nem parece assombrada

    A Myrtles Plantation é conhecida por suas atividades paranormais, incluindo aparições de fantasmas, portas que se abrem e fecham sozinhas, objetos que se movem sem explicação e até mesmo fotos que parecem capturar a imagem dos espíritos.

    • Vista da casa
    • Suíte
    • Sala de estar
    • Gazebo

    Stanley Hotel

    Em 1903, o inventor de carros a vapor Freelan, chamado Oscar Stanley, foi atingido por um ressurgimento da tuberculose, correndo risco de vida. O tratamento mais recomendado na época era respirar o ar fresco e seco de uma altitude considerável. Ele subiu nas Montanhas Rochosas da cidade de Estes Park, a 2500 metros acima do mar, no estado do Colorado, nos Estados Unidos.

    Quatro anos depois, em 1907, Oscar Stanley já tinha se recuperado completamente. Ele então decidiu transformar a rústica casa nas montanhas em um hotel, mesmo sabendo que o lugar havia sido construído em cima de um cemitério indígena, um clássico do terror.

    Stanley Hotel

    Em 1974 ele teve um hóspede muito especial, bem quando o hotel estava se preparando para encerrar a temporada. Stephen King se hospedou lá com a esposa dele, Tabitha King, e acabaram sendo os únicos hóspedes do lugar.

    • Por dento do Stanley Hotel
    • Por dento do Stanley Hotel

    De acordo com o Stephen King, depois de uma noite de sono, ele sonhou que o filho dele corria e gritava ao longo dos assustadores corredores. “Eu acordei, acendi um cigarro, sentei em uma cadeira olhando para a janela e, antes de terminar o primeiro cigarro, já tinha toda a estrutura do livro criada na minha cabeça”, declarou King.

    • Quarto 217, onde Stephen King se hospedou
    • Quarto 217, onde Stephen King se hospedou

    #NemTeConto

    Durante o episódio, é citado o #NemTeConto, projeto de contos de terror da Iaci no Twitter que virou livro. Leia se tiver coragem!

    Hoje Belém do Pará está fazendo 406 anos! E eu estou repostando todos os #NemTeConto que se passam na Mangueirosa. Se perdeu, essa thread aqui vai reunir todos, incluindo os quatro inéditos 😉

    — Lacinho está de FÉRIAS 🎀😎 (@iacigomes) January 12, 2022

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    Edição do episódio: Audio Heroes

    O post Pudim Amarelo #13 – Casas mal-assombradas apareceu primeiro em PudimCast®.

    19 March 2023, 1:00 pm
  • 55 minutes 31 seconds
    Pudim Amarelo #12 – Fantasmas e Outras Assombrações

    É tempo de celebrar! Começou o Pudim-O-Ween, o Halloween do Pudim! Ao longo do mês de Outubro tem programação especial aqui no site e, para começar em grande estilo, o PudimCast sai do forno com um episódio novinho do Pudim Amarelo, o spin-of que trata apenas de mistérios e casos sobrenaturais.

    O post Pudim Amarelo #12 – Fantasmas e Outras Assombrações apareceu primeiro em PudimCast®.

    2 October 2022, 1:00 pm
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