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Responde a um breve questionário sobre "Quase da Família" aqui.
Lieve Meersschaert veio da Bélgica para Portugal para se juntar à Cooperativa Operária do Serviço Doméstico em 1978. Participou em várias iniciativas do Sindicato do Serviço Doméstico reivindicando direitos laborais para uma classe desprotegida. Na década de 1980, Lieve Meersschaert recebeu uma bolsa para investigar o desenvolvimento psicossocial das empregadas domésticas. Gravou 25 entrevistas com empregadas domésticas. Neste episódio extra da série “Quase da Família”, Lieve fala-nos sobre como um grupo de empregadas domésticas construiu uma cooperativa do serviço doméstico e os desafios que enfrentaram.
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Desde 7 de outubro de 2023, enquanto os olhos estavam postos em Gaza, o projeto colonial sionista expandiu o seu controlo da Cisjordânia, principalmente na Área C. Em Masafer Yatta, no sul da região, colonatos cresceram em tamanho, novos postos foram ganhando forma, colonos passaram a usar uniforme militar e armas mais poderosas, os ataques, raptos e detenções tornaram-se diários e a tortura nas prisões passou a ser um pesadelo. Para Sami Huraini, residente da aldeia de Twani e membro da Popular Struggle Coordination Committee e dos Youth of Sumud, esta a realidade é o dia-a-dia. Nesta entrevista, fala da resistência popular das comunidades de Masafer Yatta contra o regime sionista, e da sua decisão comum: não abandonar a terra.
Sabe mais sobre este tema na reportagem O que é normal em Masafer Yatta? Disponível na tua app de podcasts ou em www.fumaca.pt
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O serviço doméstico deixou de estar sob legislação monárquica nos anos 90. Mas neste episódio final de “Quase da Família” vemos como continua à parte do Código do Trabalho, tirando direitos a quem o faz. Este é o quarto episódio da série Fumaça sobre as mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer, feita em parceria com a estrutura de criação artística Cassandra.
“Quase da Família” só foi possível porque mais de 40% dos custos da redação são pagos pela Comunidade Fumaça, pelas doações recorrentes de quem nos ouve, vê e lê. Se queres que continuemos a fazer jornalismo de investigação, contribui em: https://fumaca.pt/contribuir
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Com o 25 de Abril de 1974, a luta das empregadas domésticas forma um exército de mulheres. Neste episódio, falamos da revolução que permite à febre do sindicato crescer até se exigir a legalização. Este é o terceiro episódio de “Quase da Família”, uma série sobre as mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer, feita em parceria com a estrutura de criação artística Cassandra.
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Durante a ditadura, um grupo de empregadas domésticas reúne-se e começa a mobilizar-se para planear o seu sindicato, um movimento que cresce até à revolução. Este é o segundo episódio de “Quase da Família”, uma série sobre as mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer, feita em parceria com a estrutura de criação artística Cassandra.
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Uma história sobre empregadas domésticas arrancadas na infância de casa dos pais, que sobreviveram aprendendo a cuidar dos outros e a servir como se patroas fossem madrinhas. Este é o primeiro episódio de “Quase da Família”, uma série sobre as mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer, em parceria com a estrutura de criação artística Cassandra.
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“Quase da Família” é uma série sobre as mulheres que limpam e cuidam do mundo e o põem a mexer, feita em parceria com a estrutura de criação artística Cassandra. Uma adaptação da peça de teatro sobre trabalho doméstico “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”.
Estreia dia 12 de dezembro.
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José Mário Branco, músico e autor, morreu a 19 de novembro de 2019. Passaram cinco anos. Na redação do Fumaça, hoje com saudade, ganhámos o hábito de perguntar a quem encontramos: o que te inquieta? Estas são algumas das respostas da Comunidade Fumaça, em 2022, no sexto aniversário do podcast, o primeiro numa nova redação.
Lê a transcrição em fumaca.pt.
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É cada vez maior a evidência científica sobre a forma como pessoas trans e não binárias são desproporcionalmente afetadas por problemas de saúde mental e doenças mentais.
A prevalência de depressão, ansiedade e comportamentos autolesivos é superior à população geral. Vários estudos têm demonstrado que, ainda assim, enfrentam maiores entraves no acesso a cuidados de saúde. O estigma, a discriminação e a violência transfóbica não só tem uma relação direta com esse sofrimento, como dificultam que peçam ajuda, que cheguem cedo aos serviços e piora a relação terapêutica com profissionais de saúde.
Ao longo de 13 anos, a psiquiatra Zélia Figueiredo acompanhou cerca de 700 pessoas em consulta no Serviço Nacional de Saúde. Durante esse período, ajudou pessoas trans a navegar um sistema de saúde nem sempre acessível: encaminhou-as para outras consultas; apoiou-as nas conversas com a família; ajudou-as a compreender o que estava a acontecer; deu formação a outros profissionais de saúde; falou em escolas. Acredita que no dia em que a sociedade como um todo compreenda o que é ser trans, grande parte do seu trabalho deixa de ser preciso.
Esta quinta-feira, Dia Internacional da Saúde Mental, republicamos uma entrevista com Zélia Figueiredo, coordenadora do grupo consultivo para a Diversidade Sexual e de Género da Direção-Geral da Saúde.
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A justiça restaurativa não é uma ideia americana ou europeia dos anos 70. Na verdade, o conceito funde práticas indígenas africanas e norte-americanas de resolução de conflitos. Mas tem vindo, nas últimas décadas, a ganhar importância dentro dos sistemas penais ocidentais, em particular em crimes cometidos por jovens ou percepcionados como de baixa gravidade, tentando responder às críticas de que a atual justiça retributiva e punitiva falha tanto às vítimas como aos infratores.
Em Inglaterra e no País de Gales, a polícia, tribunais e gabinetes de reinserção social têm a obrigação legal de oferecer à vítima a hipótese de participar em processos de justiça restaurativa. Mas, na prática, nem todas têm essa oportunidade. Rebecca Banwell-Moore, investigadora de pós-doutoramento em criminologia na Universidade de Nottingham, estudou o quão distante está a teoria da realidade. Acredita que a justiça restaurativa faz falta aos tribunais, às polícias e às prisões, mas ainda não acha que os vá substituir.
Esta entrevista faz parte da séria sobre as prisões em Portugal que estamos a produzir. Sabe mais em www.fumaca.pt/prisoes/
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Desde o chamado período colonial, pessoas e recursos fluem do Sul para o Norte, de uma forma muitas vezes violenta. A crise climática reflete esse mesmo desequilíbrio de forças e deixou à vista uma dívida ecológica histórica por pagar.
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